PCP diz que “o rei vai nú” na Câmara da Marinha Grande
O PCP dá nota de “medíocre para baixo” aos 100 dias de governação do PS à frente da Câmara Municipal da Marinha Grande. Os vereadores e a concelhia comunista criticam a falta de projectos dos socialistas.
Alberto Cascalho, porta-voz do comunicado do PCP e vereador, acusou a autarquia de “trabalhar para a imagem” propondo medidas “sem projecção para o futuro”. “Pode-se dizer que o rei vai nu”, acrescentou, exemplificando que a descida do IRS é uma prova do “show off” socialista.
“”Desbaratam-se centenas de milhares de euros para se acentuarem as desigualdades sociais, entregando alguns cêntimos por ano a cada família dos escalões mais baixos do IRS (esmagadora maioria) e cerca de meio milhar de euros a cada família de mais altos rendimentos”, referiu Alberto Cascalho.
Para o PCP, estão em risco os projectos que foram candidatados aos fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). “Têm sido apontados vários problemas em alguns projectos. Mas isso é normal, porque têm alguma complexidade. Também nos deparámos com alguns problemas no anterior executivo e tivemos de os resolver”, frisou Alberto Cascalho.
Considerando que os 100 dias foram “marcados pela marginalização da oposição e pelo assalto do aparelho partidário socialista”, Alberto Cascalho referiu ainda que a autarquia mostra uma “incapacidade para desenvolver projectos estruturantes para o concelho”, não se prevendo “opções claras que garantam o desenvolvimento sustentado” da Marinha Grande.
“Durante quatro anos, a palavra que os socialistas fizeram passar na Marinha Grande foi que não se via nada e que o concelho estava parado. No dia 4 de Novembro, no discurso que fez, o presidente falou em desenvolvimento. Não se viu nada ainda que possa apontar nesse sentido”, adiantou o vereador.
Álvaro Pereira, presidente da câmara, garante que não são “estas críticas” que fazem o PS “desviar-se do seu caminho”. Quanto aos projectos do QREN, o autarca afirmou que já se reuniu com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Centro para avaliar as propostas aprovadas, que rondam os oito milhões de euros, valor que “ultrapassa em muito a capacidade de endividamento da autarquia”.
“Teremos de ver quais poderão avançar. Não sei como é que o anterior executivo teria capacidade para realizar todos os projectos”, questionou, acrescentando que “a câmara está sempre aberta a responder a todas as dúvidas dos munícipes”.
(surripiado do Região de Leiria)
O PCP dá nota de “medíocre para baixo” aos 100 dias de governação do PS à frente da Câmara Municipal da Marinha Grande. Os vereadores e a concelhia comunista criticam a falta de projectos dos socialistas.
Alberto Cascalho, porta-voz do comunicado do PCP e vereador, acusou a autarquia de “trabalhar para a imagem” propondo medidas “sem projecção para o futuro”. “Pode-se dizer que o rei vai nu”, acrescentou, exemplificando que a descida do IRS é uma prova do “show off” socialista.
“”Desbaratam-se centenas de milhares de euros para se acentuarem as desigualdades sociais, entregando alguns cêntimos por ano a cada família dos escalões mais baixos do IRS (esmagadora maioria) e cerca de meio milhar de euros a cada família de mais altos rendimentos”, referiu Alberto Cascalho.
Para o PCP, estão em risco os projectos que foram candidatados aos fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). “Têm sido apontados vários problemas em alguns projectos. Mas isso é normal, porque têm alguma complexidade. Também nos deparámos com alguns problemas no anterior executivo e tivemos de os resolver”, frisou Alberto Cascalho.
Considerando que os 100 dias foram “marcados pela marginalização da oposição e pelo assalto do aparelho partidário socialista”, Alberto Cascalho referiu ainda que a autarquia mostra uma “incapacidade para desenvolver projectos estruturantes para o concelho”, não se prevendo “opções claras que garantam o desenvolvimento sustentado” da Marinha Grande.
“Durante quatro anos, a palavra que os socialistas fizeram passar na Marinha Grande foi que não se via nada e que o concelho estava parado. No dia 4 de Novembro, no discurso que fez, o presidente falou em desenvolvimento. Não se viu nada ainda que possa apontar nesse sentido”, adiantou o vereador.
Álvaro Pereira, presidente da câmara, garante que não são “estas críticas” que fazem o PS “desviar-se do seu caminho”. Quanto aos projectos do QREN, o autarca afirmou que já se reuniu com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Centro para avaliar as propostas aprovadas, que rondam os oito milhões de euros, valor que “ultrapassa em muito a capacidade de endividamento da autarquia”.
“Teremos de ver quais poderão avançar. Não sei como é que o anterior executivo teria capacidade para realizar todos os projectos”, questionou, acrescentando que “a câmara está sempre aberta a responder a todas as dúvidas dos munícipes”.
(surripiado do Região de Leiria)
13 comentários:
O rei vai nú? Mas os marinhenses já disseram ao Sr. Cascalho que não se querem vestir com a sua pele de cordeiro. Este senhor se tivesse um minimo de pudor estava caladinho para não nos lembrar o que foram os seus desgraçados dois anos à frente da autarquia, depois de ter usurpado o lugar do Presidente eleito. Haja vergonha.
Antes nú do que com algo escondido debaixo da manga ou da mesa não é sr.alberto?
Tanto o comunicado como a resposta são bons exemplos que ilustram o do que escrevi no post anterior.
O PCP poderia ter feito (tinha matéria parar isso) um comunicado esclarecedor baseados em dados e factos.
O Presidente poderia ter mostrado uma postura que, como diz, esclarecesse as dúvidas dos munícipes (Baixa IRS, Administração dos TUMG, etc).
Não, não foi isso que fizeram.
Uns e outros preferem conversa vaga e de circunstancia, os ataques e as defesas com argumentos avulso inconclusivos.
São duas pessoas que pertencem ao principal órgão autárquico da nossa terra, com um nível de formação superior e com responsabilidades na sociedade (ambos autarcas, professor e empresário) a quem se lhes exigiria bom senso, atitudes exemplares e não colocassem o ódio pessoal acima dos interesses do município.
"O rei vai nú? Mas os marinhenses já disseram ao Sr. Cascalho que não se querem vestir com a sua pele de cordeiro"
Lembrança para o primeiro anónimo:
Foram os MARINHENSES que disseram isso ao Sr. Cascalho?
Não sabíamos que o pessoal da Vieira e da Moita (localidades situadas em meios rurais, sem desprimor algum, note-se) passaram a viver por cá?!...
Os MARINHENSES votaram maioritariamente em quem, afinal?
Os Marinhenses cá na Marinha (apenas + 55 votos que o PS) votaram na CDU. Maioritariamente não será um pouco abusivo?
Julgo que as eleições foram no Concelho da Marinha Grande?
O pcp perdeu a CMMG a AMMG, não ganhou nada na Vieira, nem na Moita, nem em S. Pedro, continuou a manter a ajunta da Marinha mas… perdeu a maioria!
E na ajunta da Marinha Grande (A Dama do pcp) o que tá a dar agora é os TDI da Volks, que finos gostos (para não dizer capitalistas) para circular nas semi-penetrações cá da terrinha.
Um dumper ou uma retroescavadora daria mais jeito para fazer obra !
E talvez também por a Vieira, a Moita e já agora S. Pedro de Moel que não é Freguesia, mas é do Concelho da Marinha Grande, serem rurais, e não terem tido investimentos, obras e outros, é que pcp levou na tarraqueta, (não falando do Pilado (onde também perderam) e Picassinos duas localidades candidatas a Freguesias, na cabeça iluminada de alguns esclarecidos)
O pcp perdeu, por falta de comparência, por falta de equipa, por esclarecimentos que não foram prestados, por autismo e negociatas pré eleitorais, perdeu muito, por culpa da postura dos seus dirigentes, e... ainda vai perder mais.
Realmente o mundo vai mudando, assim como: a vida, as gratificações dos futebóis, as serventias e… os pátios.
O presidente deposto J.B.Duarte, é mais comunista que “estes” todos juntos.
Está na hora de JBD, mandar publicar a 2º carta!
Se a estupidez pagasse imposto este já não tinha sitio para carimbos.
Ilustre Zé Lérias,
Desculpe se me dirijo a si sem o conhecer, mas quero dizer-lhe que acho legítimas quer a opinião do candidato apeado denunciando a nudez do presidente eleito, quer a sua que o parece apoiar. Agora como vieirense, rural , “pexino” ou urbano, como preferir, destinado a ser cidadão do Concelho da Marinha Grande desde que os meus avós o ajudaram a fundar, o que me parece ficar a nu no seu bitaite, é, digamos assim, um incómodo pela nossa concidadania. E é estranho, porque não “rima” com o que escreve por aqui e pelo “Olho do Cu-ko”. Oxalá se trate de equívoco.
Tirando isso, tem razão, a CDU teria ganho por 0,36% se não fossem Vieirenses e Moitenses,(só para falar em freguesias) mas eles existem e não têm que pedir desculpa por pensarem diferente.
Meu Velho,
Florianos, palecos e marinhotos. Para serem quem são tiveram um dia necessidade dos pexinos, como o teu honradíssimo avô, que ajudou a fazer nascer um Concelho. Mas essas coisas eles não sabem, nem sequer querem saber, porque a Vieira, entre outras insignificantes coisas só serve para ... coisa nenhuma. Há tanta coisa, velho 'Vento Norte' sem qualquer bairrismo balofo e ultrapassado, que esses senhores do dinheiro, da nova riquisse e das 'Comendas' que esses senhores têm a aprender connosco. Tanta coisa, Velho 'Vento Norte' ... tanta coisa ...
Porque nós fomoes, somos e sempre seremos os parentes pobres ... os pexinos. E nem sequer repararam que para terem sido, hoje, quem são, tiveram um dia, necessidade de nós, pobres ignorantes! Caso contrário e ainda hoje a MG não era mais que a 4ª ou 5ª freguesia do Concelho de Leiria! Daqui pnde escrevo, tenho, como sempre tive, orgulho enorme em ser sobrinho-neto do velho João Gouveia, entre outros ilustres "pexinos" em quem gosto de saber que, como disse um dia o velho bêbado Toino Pereira, ... "eram pessoas que não tinham nada, só e apenas a sua inteligência"...
Desapareces sempre Vento Norte, quando és convocado. Isto de heterónimos é lixado pá. Ainda por cima quando o Álvaro de Campos é o Fernando Pessoa e ,........, toda a gente sabe isso. Abençoados blogs que tudo permitem, porque há 30 anos havia Zecas que diziam, porque estúpidos, o que ouviam dizer em surdina. Agora nem se falam. Interessante forma de vida.
Lembras o Mafra Fidalgo???? Pois claro que não lembras. Acontece que eu não me esqueci da tua enorme prova de amizade nos 90 anos do único comunista que conheço. Estavas, simplesmente, igual a ti próprio, cínico, cobarde, azedo e bufo (porque foi dito sem qualquer pudor em público o que deveria ter sido totalmente privado). Que autoridade tens tu para falar do anormal do passa-fome? Nenhuma! Continua sempre assim, até aos 100, que terás sempre "facas", USA's e outros imbecis cínicos contigo.
Andar sempre a tentar repor o nome aos bois já foi mais divertido.
Abusando dos outros pacientes e terapeutas, vou-me aproveitar do consultório do Largo, descaradamente como é moda.
1.RTP, cujas atitudes muito me preocupam, eu não sou esse. Também te avisei, mas pessoalmente, no dia 27 de Abril, lembras-te? Desculpa um conselho, mais um: Pensa, considera todas as circunstâncias, as que provocas-te e as que relatas e resolve esses conflitos com dignidade. Hoje.
2.Anónimo de 19/2 às 22:35: “Abençoados os pobres de espírito porque é deles o reino dos céus”. Agnóstico mas com a pele impregnada do catolicismo, na falta de inspiração cedo à poética citação da Bíblia. Não vou perder mais tempo a explicar-te que não sou quem gostarias que fosse.
3.Pexino Bronco: Obrigado por esta e pelas outras achegas. Sem narcisismos nem falsas modéstias, gostamos de ser quem somos, apesar das nódoas negras, não é? Amigo uma vez, amigo para sempre.
4.Se por aí andas, meu velho amigo, sei que me desculpas por estes ataques indignos que involuntariamente te tenho provocado. Nem sempre estamos de acordo, como se diz na nossa terra “cada um é como cada qual”. Agora que até calado incomodas muita gente, lá isso é verdade. Malhas que o Império tece. Vá-se lá saber porquê tanta raiva de estimação.
Acabei a sandes, vou voltar ao batente.
"Vá-se lá saber porquê tanta raiva de estimação."
Deixa lá, fica tudo em família... somos todos raiva, ódio e cinismo.
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