Com a devida vénia ao autor e ao Jornal de Leiria
Crónicas sobre o futuro - Henrique Neto
As faces ocultas de José Sócrates
As notícias publicadas no final da semana passada pelo jornal O Sol, sobre as escutas que envolvem o Primeiro Ministro num plano para controlar alguns órgãos de comunicação social e a descrição dos despachos dos juízes, são demolidoras para José Sócrates e não vejo forma de ele evitar, mais tarde ou mais cedo, ser forçado a pedir a demissão ou ser demitido. A razão principal para esta medida extrema reside, absurdamente, no facto do secretário geral do PS, aparentemente, não compreender a gravidade das sucessivas golpadas em que se mete e de querer acusar os meios de comunicação pela sua própria incapacidade de explicar o que, por todas as razões, surge aos olhos da opinião pública a precisar de uma explicação clara. Mas vamos por partes:
1-Ao contrário do que diz José Sócrates, as conversas em causa não são privadas, na medida em que tratavam de organizar a subversão das regras constitucionais do pluralismo informativo, tema que está no cerne dos regimes democráticos. Como não seriam privadas, por exemplo, as conversas entre membros da ETA a organizarem um ataque terrorista.
2- Acresce que são envolvidas“ na operação” algumas das mais importantes empresas portuguesas cotadas na Bolsa, em negócios com objectivos políticos, que nada têm a ver com o interesse dos accionistas e da economia nacional. Além disso, a linguagem usada pelos diferentes intervenientes –Armando Vara, Paulo Penedos e Rui Pedro Soares - revela de forma muito clara os métodos, as solidariedades e as pressões utilizadas por estes membros do PS relativamente a alguns altos quadros dessas empresas, tornando mais transparentes os objectivos de José Sócrates quando nomeia comissários políticos, pagos a peso de ouro, para as grandes empresas do regime. Quer o BCP quer a PT, instituições ditas “os nossos” nas conversas gravadas, são tratadas como agentes políticos ao serviço do primeiro ministro e dos objectivos do PS e não como uma parte relevante da economia nacional.
3- Com a publicação das escutas, tornou-se também insustentável a posição do procurador-geral da República, de recusar prosseguir com a investigação, conforme foi proposto pelo juiz de Aveiro. Porque qualquer pessoa pode agora verificar que realmente existiu um plano secreto de controlo de diversos órgãos da comunicação social e, inclusivamente, condicionar o Presidente da República. Também é claro que esse plano teve algum sucesso, porque dos jornalistas acusados no congresso de Aveiro, por José Sócrates, de fazerem mau jornalismo Eduardo Moniz deixou a TVI, Manuela Moura Guedes e o jornal das sextas desapareceram, José Manuel Fernandes foi forçado a sair do Público. Ou seja, se o procurador-geral da República não mudar a sua posição, no sentido de prosseguir as investigações, torna-se demasiado evidente que não está a cumprir a sua obrigação de defesa do Estado de Direito.
4- A leitura das transcrições das escutas demonstra também, de forma espantosamente clara, que o grupo actuava como uma máfia: em grande segredo, falando por vezes em linguagem cifrada e com objectivos obviamente ilegais. Por exemplo, diz Armando Vara: “ Esta operação era para tomar conta da TVI e limpar o gajo”. Ou na fala de Paulo Penedos: “O Zeinal já arranjou maneira de, não dizendo que não ao Sócrates, fazer a operação de forma a que ele nunca aparece”. Ou ainda Rui Pedro Soares, administrador executivo da PT, que conta como “se inventou uma solução de antologia”, mais concretamente: “compram activos em baixa, o que permite que a PT, directamente, possa comprar a Internet e a produtora de novelas, e que outras entidades mais inócuas vão comprar 30% da televisão”. A entidade mais inócua acabou por ser a Ongoing, com o dinheiro da PT e do BCP. Esta máfia é, obviamente, um produto do actual Partido Socialista, partido fundado por Mário Soares e por outros prestigiados democratas e socialistas, muitos dos quais felizmente vivos, mas desgraçadamente calados.
Até quando?
Crónica publicada no Jornal de Leiria de hoje.
Crónicas sobre o futuro - Henrique Neto
As faces ocultas de José Sócrates
As notícias publicadas no final da semana passada pelo jornal O Sol, sobre as escutas que envolvem o Primeiro Ministro num plano para controlar alguns órgãos de comunicação social e a descrição dos despachos dos juízes, são demolidoras para José Sócrates e não vejo forma de ele evitar, mais tarde ou mais cedo, ser forçado a pedir a demissão ou ser demitido. A razão principal para esta medida extrema reside, absurdamente, no facto do secretário geral do PS, aparentemente, não compreender a gravidade das sucessivas golpadas em que se mete e de querer acusar os meios de comunicação pela sua própria incapacidade de explicar o que, por todas as razões, surge aos olhos da opinião pública a precisar de uma explicação clara. Mas vamos por partes:
1-Ao contrário do que diz José Sócrates, as conversas em causa não são privadas, na medida em que tratavam de organizar a subversão das regras constitucionais do pluralismo informativo, tema que está no cerne dos regimes democráticos. Como não seriam privadas, por exemplo, as conversas entre membros da ETA a organizarem um ataque terrorista.
2- Acresce que são envolvidas“ na operação” algumas das mais importantes empresas portuguesas cotadas na Bolsa, em negócios com objectivos políticos, que nada têm a ver com o interesse dos accionistas e da economia nacional. Além disso, a linguagem usada pelos diferentes intervenientes –Armando Vara, Paulo Penedos e Rui Pedro Soares - revela de forma muito clara os métodos, as solidariedades e as pressões utilizadas por estes membros do PS relativamente a alguns altos quadros dessas empresas, tornando mais transparentes os objectivos de José Sócrates quando nomeia comissários políticos, pagos a peso de ouro, para as grandes empresas do regime. Quer o BCP quer a PT, instituições ditas “os nossos” nas conversas gravadas, são tratadas como agentes políticos ao serviço do primeiro ministro e dos objectivos do PS e não como uma parte relevante da economia nacional.
3- Com a publicação das escutas, tornou-se também insustentável a posição do procurador-geral da República, de recusar prosseguir com a investigação, conforme foi proposto pelo juiz de Aveiro. Porque qualquer pessoa pode agora verificar que realmente existiu um plano secreto de controlo de diversos órgãos da comunicação social e, inclusivamente, condicionar o Presidente da República. Também é claro que esse plano teve algum sucesso, porque dos jornalistas acusados no congresso de Aveiro, por José Sócrates, de fazerem mau jornalismo Eduardo Moniz deixou a TVI, Manuela Moura Guedes e o jornal das sextas desapareceram, José Manuel Fernandes foi forçado a sair do Público. Ou seja, se o procurador-geral da República não mudar a sua posição, no sentido de prosseguir as investigações, torna-se demasiado evidente que não está a cumprir a sua obrigação de defesa do Estado de Direito.
4- A leitura das transcrições das escutas demonstra também, de forma espantosamente clara, que o grupo actuava como uma máfia: em grande segredo, falando por vezes em linguagem cifrada e com objectivos obviamente ilegais. Por exemplo, diz Armando Vara: “ Esta operação era para tomar conta da TVI e limpar o gajo”. Ou na fala de Paulo Penedos: “O Zeinal já arranjou maneira de, não dizendo que não ao Sócrates, fazer a operação de forma a que ele nunca aparece”. Ou ainda Rui Pedro Soares, administrador executivo da PT, que conta como “se inventou uma solução de antologia”, mais concretamente: “compram activos em baixa, o que permite que a PT, directamente, possa comprar a Internet e a produtora de novelas, e que outras entidades mais inócuas vão comprar 30% da televisão”. A entidade mais inócua acabou por ser a Ongoing, com o dinheiro da PT e do BCP. Esta máfia é, obviamente, um produto do actual Partido Socialista, partido fundado por Mário Soares e por outros prestigiados democratas e socialistas, muitos dos quais felizmente vivos, mas desgraçadamente calados.
Até quando?
Crónica publicada no Jornal de Leiria de hoje.
16 comentários:
Um artigo clarividente de H.neto que é do PS,mas que não pactua com estas golpadas dos actuais dirigentes do Partido.Estes dirigentes levaram ainda mais o PS para a direita,com politicas apoiadas ou não pelo PSD,que conduziram o País para um beco sem saida,onde grassa o desemprego,a corrupção e a miséria.Um Ps e um primeiro Ministro envolvidos em fumos de corrupção,com tiques propotentes de quem no exercicio de um cargo politico,pensa que pode usar o poder para enriquecer e deixar que outros que nomeou para cargos publicos possam usá-los para trafego de influências e corrupção.Com politicos desta estatura o País está desgraçado e qualquer dia vamos ver e ouvir,as gerações mais novas,que não conheceram o fascismo e as dificuldades vividas no tempo do estado novo,a pugnarem por medidas que nada poderão ter a ver com a democracia,saida do 25 de Abril nos canos das armas dos militares de Abril.
Por isso aplaudo o artigo de H.Neto.
Contudo questiono porque razão,sendo ele um democrata com provas dadas antes do 25 de Abril e sabendo que este PS a que ele aderio,não tem emenda e que as suas opiniões não são ouvidas e tidas em conta,se mantem membro do PS.É que assim não me parece totalmente sério e integro,estar constantemente em desacordo com as politicas do PS,e ao mesmo tempo estar filiado no mesmo Partido de Socrates,Vara,Pina Moura,Penedo etc.etc.
Algo está em contradição com a sua postura que admiro de coerência,seriedade e firmeza,pese embora não concordar com tudo o que diz.
Nem sempre partilho os pontos de vista do nosso conterrâneo Henrique Neto.
Neste caso, além de concordar acrescento que nunca o regime democrático esteve tão ameaçado.
Se por um lado temos um Primeiro Ministro em permanente suspeita e completamente descredibilizado (este podemos resolver), por outro, temos uma economia desequilibrada em graves dificuldades e alvo de uma atenção especial dos mercados internacionais (parece que não sabemos como o resolver).
O orçamento de 2010 não contém sinais de redução da despesa vai agravar fortemente o nosso endividamento.
O mínimo que se pedia é que contemplasse medidas básicas de fomento ao reequilíbrio da economia, nomeadamente incentivos fiscais à poupança, ao investimento e à exportação.
Aquela discussão ridícula sobre as Finanças regionais como se fosse algo fundamental leva-me a crer que a oposição também não tem soluções.
Tambem me sinto no dever de aplaudir o texto do H.Neto que para aqui em boa hora e no momento oportuno foi trazido. Só uma nota sobre o que disse o primeiro bitateiro a comentar este post. A resposta deu-a o H.Neto quando diz:
"Esta máfia é, obviamente, um produto do actual Partido Socialista, partido fundado por Mário Soares e por outros prestigiados democratas e socialistas, muitos dos quais felizmente vivos, mas desgraçadamente calados.
Até quando?"
Já agora um alerta "metereológico"
Parece que amanhã não há sol...
Toino Tolo disse...
... Quanto ao ilustríssimo marinhense visado, toda a gente sabe que desde que não foi indigitado Secretário de Estado ou mesmo Ministro no 1º governo Guterres, tem pautado toda a sua conduta, comportamento e opiniões com um misto de hiper-critica e bota baixismo típicos, não de quem defende uma opinião ou conjunto de opiniões, mas de uma pessoa que age de má fé com um único interesse de demonstrar que ele é que sabe e os outros como não o ouvem estão obviamente errados, por isso são mediocres. Nos locais próprios onde essas opiniões devem ser trocadas, ninguém o vê, há muitos anos, num Congresso do seu daquele que diz ser o seu Partido, desapareceu. Serve-se de todos os "palcos" jornalísticos (TV´s, Jornais, rádios) apenas para dizer mal (e isto é um eufemismo) do PS. A pergunta pertinente para mim é esta: porque é que um homem de manifesta inteligência teve de esperar pela queda do muro para deixar de ser aquilo a que se chamou de comunistas intelectuais (vulgo MDP-CDE). Porque foi para um Partido da Órbita de poder? Eu sei que há mais, infelizmente, mas estamos a falar daquele que quando lhe chamam DR. responde, quando lhe chamam Engº responde, quando vai a jantares nas Cortes, é sempre a primeira voz que se ouve a fazer, normalmente, uma pergunta - por vezes já gasta e banal, mas sempre pretenciosamente original e revolucionária? Este HN existe, sempre existiu, coabita perfeitamente consigo próprio, naquele misto de homem que subiu a pulso pela força do trabalho, empreendedorismo (como se diz agora) e superior inteligência. Ascendeu às elites por mérito próprio, e as elites (ingratas e mediocres - na opinião dele claro está) votaram-no à indiferença. Triste país que despreza os seus melhores filhos (poderá ele pensar). Quanto a mim, que o conheci por dentro das suas fábricas e senti o ambiente que gostava de espalhar pelo ar, tenho a minha opinião há muito formada sobre tão ilustre pessoa: Inteligente e trabalhador sem qualquer dúvida, mas a sua ambição e vaidade ultrapassam totalmente essas manifestas qualidades e por isso as ofuscam e revelam um homem sinistro, azedo e por vezes ridiculo.
17 Dezembro, 2009 18:56
PS: Coitado do PS com tão patéticas figuras.
Boa! É isso mesmo, e se calhar ainda mais uns pormenores que qualquer dia vão aprecer...
Não pretendo defender o Sócrates que para mim nunca foi mais que um pedante ditador. Agora que usem o Henrique Neto, que não é mais que um velho pedante ditador, isso é demais! Ele que fique na casa de S. Pedro que comprou e teve vergonha de dizer isso (porque tem vergonha de ser quem é - um novo-rico dos moldes) e disse numa revistinha cor de rosa que a tinha herdado da avó. Triste figura. Triste esquerdista. Ainda tenho os gritos e palavrões dele dentro dos ossos, quando se passeava pelos corredores da Iberomoldes como se fosse um pidezeco.
Conheci pessoalmente H. Neto durante o ano de 1973 era eu um jovem operário que muito cedo conheceu a exploração e a falta de liberdade existente nessa altura. Muito cedo criei por ele uma grande admiração que se mantêm até aos dias de hoje.
A forma corajosa como defendia o direito à liberdade e Democracia, quer estivesse num comício da oposição democrática, ou na rua enfrentando a polícia de choque, contribuiu decisivamente para esta admiração tal como para com outros Marinhenses (e foram muitos) que corajosamente enfrentaram a repressão.
Pode-se gostar ou não da personalidade forte de H. Neto, mas não se deve misturar alhos com bugalhos, ou seja as posições políticas que desde há muito toma e a coragem e lucidez com que o faz, com questões profissionais. Não se procure trazer para aqui ressentimentos de ordem profissional, pois aí quem com ele conviveu, em termos profissionais sabe como era implacável com os incompetentes e por isso criou durante a sua vida profissional alguns anti-corpos que se vão manifestando por ali e por aqui como já se verificou neste post.
Mas no fundamental o que queria era dar o meu acordo ao seu escrito e louvar a sua coragem em tentar separar o trigo do joio. Claramente o cronista não se manifesta (neste e em muito outros escritos) contra o PS de que é membro. O que contesta é este PS de José Sócrates que não tem nada a ver com o PS da liberdade e da solidariedade criado por Mário Soares e outros Democratas que como diz, “se mantêm desgraçadamente calados”
Pode ou não gostar-se da forma, o Henrique Neto (HN) há muito que é o marinhense mais representativo da nossa comunidade a nivel nacional.
As suas opiniões têm sido bastante coerentes e revelam o sentimento da maior parte dos portugueses, ao contrario do que os governantes nos vão transmitindo.
Foi empresario, criou riqueza nas empresas que constituiu, nos seus colaboradores e tambem para si. Reconheço que tem sido um homem dificil, impiedoso com a incompetência ou falta de rigor, mesmo que se esteja a dirigir a pessoas muito proximas.
Quanto a responder quando lhe colocam um titulo antes do nome, parece-me irrelevante. Sempre achei que ser engenheiro não é o que tem um diploma, mas o que faz engenharia. A Marinha está cheia de engenheiros que nunca foram a uma faculdade. E se o HN tem querido ser engenheiro, bastava-lhe ter contactado a Independente e fazia como outros fizeram.
Já agora, e para que entendem o meu nick, dizer que as iniciais do nome dele (HN) acentam que nem uma luva. Juntando uma expressão que até pode ser dele "O3", ficariamos com HNO3, ou seja acido nitrico, que se me lembro pela minha formação, é um liquido corrosivo, tóxico, que pode causar queimaduras, e usado para fabrico de explosivos. Mas tambem é usado nos fertilizantes como o nitrato de amónio.
A poucos as iniciais do nome assentam tão bem.
Nunca vi HN tomar outra posição que não esta! É coerente e corrosivo como diz o engenheiro. Goste-se ou não!
Este PS, o do governo, está a milhas do que é ser coerente e correcto.
Desde que virou à direita, está cada vez mais rançoso, hipócrita e combate quem trabalha, não quem lucra quatro Milhões de Euros POR DIA, como a banca privada...Mais comentários para quê!
Concordo, sim Sr. com HN.
De facto o HN, pode não ser a pessoa mais simpática do mundo, mas não tenho qualquer dúvida que foi e é uma pessoa que merece, pelo que fez pela Marinha Grande, e mais concretamente pela industria que a tantos melhorou a vida (os moldes), todo o respeito.
Não pretendo com isto vir defender o homem, até porque nem o conheço pessoalmente, mas conhecendo parte da sua contribuição para pôr o nosso país ao nível dos melhores, não podia deixar de intervir, quando tenho a percepção que há pessoas a tentar denegrir a sua imagem.
Não sou marinhense, não conheço o Sr. Henrique Neto a não ser via intervenções que vai produzindo aqui e ali. Gostava de dizer que concordo com o que escreve a 100%. Este PS, estes políticos, nada têm a ver com outro PS nem com políticos de outros tempos. Tenho 37 anos e facilmente perceberão que me refiro à memória que tenho dos anos 70-80. O que se descreve no Sol é muito grave, Sócrates e sus muchachos esticaram demasiado a corda, na sua ânsia de poder e de querer controlar tudo. É triste, mas a ilusão que criou no início do 1º mandato já há muito se esbateu. Não tem condições para continuar – são muitos os fardos e suspeitas que sobre ele recaem. Eu, como português que contacta (por motivos profissionais) com pessoas de outros países, tenho vergonha de falar da política nacional, das venturas e desventuras dos nossos políticos (tão badaladas pela imprensa nacional e internacional), coro (sinonimo de ficar vermelho) quando falo do país e da sua estratégia de futuro. Eles, estrangeiros, nunca cá investirão enquanto a nossa pratica política e judicial for a que está à vista.
Pois é! O HNeto é como um dos clubes de futebol da nossa praça: ou se ama ou se odeia.
Não há meio termo e talvez por culpa própria do HN.
Percebo a crónica que ele escreveu. Vem na linha de contínuas intervenções a que nos tem habituado.
Mas nem sempre esteve assim desalinhado com o poder.
Nos tempos do PSD/CDS estas coisas tambem aconteceram mas foram sempre abafadas porque são muito mais finórios que o Sócrates.
E no plano empresarial que tão grato é a HNeto muitas trafulhices foram feitas e não o vimos tão empenhado na denuncia como agora.
Será que aqueles que o acusam de retaliação por não ter subido ao governo do Guterres têm razão? SE calhar sim.
José Sócrates tem-se posto a jeito para este tipo de acusações , e tem amigos do peito com qualidades indesejáveis, e por isso está na moda e é fácil alimentar este caudal de acusações
Está na mira de muitos interesses, e dificilmente de lá saírá.
Mas uma coisa vos digo: se não é de ferro, parece. e mais: não vislumbro muitos políticos (em todos os partidos) melhores que ele e que nos possam valer nesta dificil situação do país.
Paulo Portas (submarinos, casinos, sobreiros) MFLeite ainda hoje estamos a pagar os seus disfarces de deficit , Jerónimo (sem comentários) Louçã deve ter o quarto cheio de espelhos narcísicos aos quais todos os dias pergunta se há político mais de esquerda que eu.
E agora ainda corremos o risco de nos poder calhar um Rangel. Deus nos defenda já que o NNeto não pode.
Por isso caros Calhandreiros, acho que o nosso primeiro ministro não tem sido um modelo de discrição, mas ainda merece o voto que lhe confiei.
Robalo
Robalo por robalo prefiro o da pedra... esse a gente sabe que é sempre bom, o difícil muita vez é apanhá-lo (digo, pescá-lo) de viveiro há sempre e compra-se à medida desejada, conforme o manjar que se quer servir. Mas tal como o robalo, nos homens há os assim assim e os verdadeiros.
Pois, quem sabe, que conte a história da compra da Aníbal H.Abrantes.
E,já agora,que explique, preto no branco, a fundação da Cefamol, porque é que avançou no formato inicial, até que alguem a transformou naquilo que é hoje, uma organização credível e conceituada!
Fico à espera...
Era bom é que existissem mais uma dezena de empresarios com a coragem e a frontalidade de HN para que este não andasse(COMO ANDA) A FALAR SOZINHO, para indicar o caminho a este tolinhos da politica que tiram cursos por telefone em universidades obscuras e que nunca produziram nada de util na vida, e nem o seu proprio emprego foram capazes de criar...Com gentalha deste calibre a governar, penso que está explicado o estado decrépito desta nação, não está?
HN a presidente, já!!!!!!!!!!!!!
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