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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Revista de Imprensa

Centro de Saúde com 'nota negativa' em estudo da DECO

Um inquérito da associação de defesa do consumidor DECO sobre centros de saúde coloca a unidade da Marinha Grande no último lugar da lista.
O inquérito, publicado na edição de Dezembro da revista Teste Saúde da DECO, teve como objectivo analisar a reforma dos cuidados de saúde primários em curso.
A reforma aposta nas Unidades de Saúde Familiar, mas a maioria dos consumidores ainda está inscrita em centros de saúde tradicionais. Apesar da satisfação dos utentes ter "aumentado nos últimos 10 anos", o estudo da associação de defesa do consumidor revela "longas esperas pelas consultas, falta de informação sobre o funcionamento dos serviços e pouco tempo dedicado ao paciente pelo médico de família".
O inquérito realizado pela DECO avaliou a satisfação dos utentes em 70 centros de saúde, atribuindo as notas de 'satisfaz mais' e 'satisfaz menos', numa escala até 100 pontos.
No inquérito, o Centro de Saúde da Marinha Grande e de Portimão "receberam as piores classificações em quase todos os critérios avaliados", atribuindo a DECO 41 pontos a ambas as unidades. No concelho de Leiria, foram avaliados os centros de saúde Gorjão Henriques e Arnaldo Sampaio, que receberam a nota igual de 62 pontos, colocando-os a meio da tabela.
Também o Centro de Saúde de Alcobaça foi avaliado, tendo a associação atribuído àquela unidade 58 pontos.
Na generalidade, o inquérito revela que "a maioria dos portugueses está inscrita num centro de saúde a menos de três quilómetros da residência e demora até 15 minutos a chegar".
"Se a inscrição no centro de saúde é universal, o médico de família não é para todos: um em cada 10 utentes revelou não o ter", sobretudo em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve.
Marcada a consulta, "quatro em cada 10 portugueses esperam, pelo menos, um mês, pelo encontro com o médico de família". Face a 2004, a DECO afirma que "a situação piorou: a longa espera atinge, agora, mais seis por cento", sendo "o Norte e o Algarve os que mais sofrem". "Quase metade aguarda um mês ou mais", conclui a associação.
Nas consultas de especialidade "os alentejanos são menos atingidos pela demora".
Por outro lado, "os utentes do Algarve revelam maior descontentamento com os centros de saúde".
"Investir na melhoria dos serviços e na sua divulgação" são algumas sugestões da DECO, porque "o utente só usa bem o que conhece".
O inquérito foi realizado em Novembro do ano passado, tendo a DECO recebido 4.300 respostas válidas, que representam a opinião dos adultos entre os 18 e os 74 anos, por idade, sexo, religião e nível de educação.
De acordo com a ficha técnica do inquérito, os resultados reflectem a opinião dos utentes sobre o funcionamento dos centros de saúde e permitiram avaliar 70 estabelecimentos.



(surripiado do Diário de Leiria)


Consultar Estudo da Deco

4 comentários:

Anónimo disse...

É UMA VERGONHA E NINGUÉM MEXE UMA PALHA PARA ALTERAR A SITUAÇÃO! REPITO: É UMA VERGONHA!!!

Anónimo disse...

Os polticos de todos os partidos terão que responder ao povo da Marinha Grande por esta situação.

UMA VERGONHA nUM PAÍS SUBDESENVOLVIDO QUE SE QUER DISFARÇAR DE SER DO PRIMEIRO MUNDO!

Anónimo disse...

É verdade que a situação é grave, dificil,mas as responsabilidades de cada um de nós? não so dos politicos, gestores da saude ou médicos!!!

Chega de sacudir a agua do capote, assumamos todos asnossas responsabilidades

não me fecundem sff disse...

N'ã percebi!!!!!!!!!!!!!!!!!!