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sábado, 9 de junho de 2007

Mau Tempo

As obras no centro da Marinha em Grande arrastam-se à velocidade de (como alguém dizia) “dez minis por dia”.
No Inverno, com a chuva, foi a lama. Entretanto o tempo começou a aquecer, a humidade a baixar e aí estão elas, as tempestades de poeira.
Nos últimos dias as tempestades de poeira têm assolado o centro da Marinha e as consequências estão à vista. Cinco transeuntes perderam-se, entre eles o presidente da cambra que terá sido visto a consultar uma bússola, o cura Al Cid, de batina branca e cara “enfarinhada” pelo pó foi confundido com o Maloio, o Pina dos Caixões quis enterrar à força o vereador Autocolante porque insistia que o homem, branco como a cal dos pés à cabeça, estava morto, e uma jovem eufórica, aluna da EPANDEGA, correu aos gritos para os braços do vereador João Baião Pedrosa chamando-lhe João Portugal e exigindo um autógrafo.
Mas há sempre o reverso da medalha e parece que a cambra está a arrecadar receita suplementar. Que o diga o Cruz à la Minuta que vendo o seu estabelecimento ser invadido pelas arreliadoras poeiras, de mangueira em punho, passou à acção como a foto documenta.



Vá lá senhor vereador responsável pelas “catástrofes naturais”, mande lá os bombeiros dar umas borrifadelas no pó de pedra, para minimizar os estragos, e faça lá um desconto na conta da água do Cruz.

3 comentários:

Anónimo disse...

Ou muito me engano ou o Zezé Camarinha viu passarinha nova!
Ólarila... Então não é que o rapaz anda esfuziantemente espirituoso?
E não é que tem razão no que diz? -Claro está que se impõe uma redução na conta da água não só do Cruz, mas também de todos quantos desde há imemoriais meses
carregam a cruz destas obras que, embora já tenham passado de uma velocidade de ‘dez minis por dia para vinte minis (devido ao calor que já se abate – às vezes! – por cá), teimam em desamparar-nos a porta!

Enfim, pelo retrato traçado está lançada a confusão e, ou muito me engano ou estamos aqui estamos com miragens… poeira já a há e não tarda que esta terra vidreira seja um outro deserto (este ainda não referenciado pelo engenheiro civil inscrito na Ordem… o tal que roubou a tesoura ao nosso presidente).
Sabem que mais, pelo sim pelo não estou a pensar em socorrer-me dos serviços de um dos muitos camelos que já andam por aí…

Anónimo disse...

Pois pois estou mesmo a ver k só se apoia a redução no preço da água porque o Cruz é irmão do outro k já foi vereador e k curiosamente tb fez coligaçpão com o João Barbas no mandato de 90 a 93, ainda k este último só lá tenha estado 2 anos....memória curta?

Anónimo disse...

Engenheiro,
Carregar com a cruz das obras, sempre espirituoso, se fosse só a cruz apenas o senhor padre se queixaria pois por nossas terras nunca houve o hábito de carregar com a cruz.
Estas obras são o exemplo da competência da Câmara Municipal Comum(d)ista, nunca as obras do centro deveriam encerrar todo o centro, teria que ser feita rua por rua (sempre com a preocupação de não encerrar aquela parte), a verdade é que a centralidade da urbe mudou-se e por isso havia que fazer uma intervenção para “salvar um moribundo”, só que não era assim e se juntarmos a isto o triste episódio de abrir uma rua, asfaltar e voltar a rasgar para meter algo que não foi metido da primeira e voltar a asfaltar, aí, e certamente que o engenheiro, pessoa de bem e pacifico, não concordará comigo mas sou de opinião que uns açoites em praça pública ao responsável por ter deitado dinheiro público fora… ou talvez não… não estamos na Idade Média e nem a nossa urbe existia em tal época.

Engenheiro, relativamente à sua báquica resposta na posta anterior, digo-lhe que gosto das coisas belas da vida, hermosas como dizem nuestros hermanos, uma delas, o néctar da cepa, as minhas simpatias ficam claramente pelo néctar dos Deuses domésticos, cada vez mais do produtor alentejano, dão ou douro, sem ácido tartárico e meto sulfito , tinto… o branco só Figueira Castelo Rodrigo, mas relativamente ao Chileno e como pensei que V.Exa não me pudesse ajudar já pedi ajuda a um nosso amigo que me indicou que deveria abastecer-me com um Cabernet Sauvignon, País, Merlot, Sauvignon Blanc, Carménère y Chardonnay, entre outros, desde que da região do Maule, assim farei… ou melhor, isto tem que ser bebido a dois, convido-o desde já.
O Tádevento, camarada (tenho que me benzer 3 vezes quando escrevo esta palavra) de tertúlia, é capaz de não entender desta matéria, excepto se for da elite, pois a elite soviética e a elite comunista vidreira sempre se trataram bem (e fazem muito bem…)
Cumprimentos, a si e a todos os seus.