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domingo, 6 de maio de 2007

"Câmara marinhense vai construir um novo Mercado Municipal"

(retirado do Diário de Leiria)
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O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, João Barros Duarte, admitiu ontem ao Diário de Leiria que a autarquia poderá construir um novo Mercado Municipal e vender o que está edificado há três anos, junto ao Centro Comercial ‘Atrium’, apesar de nunca ter sido utilizado. “Não se justifica gastar dois milhões de euros na remodelação de uma infra-estrutura nova, sem uso, por isso a melhor solução é vendê-lo e construir outro de raiz. Não há mais tempo a perder”, defendeu o edil, adiantando que o assunto será abordado em breve com os vereadores a tempo inteiro no Executivo. A discussão sobre o destino a dar ao novo mercado - concluído há três anos pelo anterior Executivo -, esteve agendado para a reunião de câmara do passado dia 9 de Abril, mas acabou por ser adiada, depois dos três vereadores do PS terem feito uma declaração de voto e de se ausentarem da sala.
Na declaração, os socialistas acusaram o presidente da autarquia de ter adjudicado o estudo, para correcção das anomalias ao espaço apontadas pelo delegado de saúde, a uma empresa sua conhecida. Face ao impasse no processo, a autarquia remeteu o assunto para a Assembleia Municipal realizada na quinta-feira da semana passada. Os 24 membros que integram o órgão deliberativo aprovaram, por unanimidade, uma proposta da bancada do PSD solicitando uma investigação da Inspecção Geral da Administração do Território (IGAT) ao processo que levou à construção do Mercado Municipal.
A bancada social-democrata explicou que a decisão de apresentar a proposta, surge na sequência de um conjunto de suspeições relacionadas com o processo de construção do novo Mercado Municipal, concluído há três anos, mas que nunca funcionou. “Considerando os contornos obscuros no processo de permuta dos terrenos e considerando que o estudo viabilidade económica, comprado por este executivo a uma entidade externa idónea, revelou total incapacidade para o uso desejado, solicitámos a realização de uma auditoria ao processo”, referem os sociais-democratas nos pressupostos do pedido de inquérito, que deverá ser enviado à IGAT depois da realização da AM agendada para o próximo dia 18 de Maio.
No requerimento a que o Diário de Leiria teve acesso, a bancada do PSD quer saber se existiu, ou não, actuação danosa para o município, face aos valores permutados e do bem recebido em troca, apurar a responsabilidade efectiva dos autarcas eleitos à data, que aceitaram o projecto e aprovaram a sua construção, e a responsabilidade efectiva eventual dos técnicos camarários que analisaram tecnicamente o projecto e emitiram pareceres de apoio à construção do mercado.
O presidente da autarquia marinhense, João Barros Duarte, diz concordar com o pedido de auditoria ao processo, mas lamenta que não tenha sido formulado há mais tempo. “Apesar de concordar com a proposta, que peca por tardia, lamento que a iniciativa não tenha vindo dos socialistas mais cáusticos da anterior gestão camarária”, refere o autarca.


Mário Pinto

19 comentários:

Anónimo disse...

Todo o inquérito é bem-vindo.
Agora já avatei anteriormente, os vereadores da oposição referem-se à contratação do actual estudo que poderá ter sido feita sem o devido concurso pois é referido "empresa ou gente amiga", aí deviam os vereadores assumir as suas palavras e solicitarem inquérito ou queixa na(s) entidades competentes...
Não basta avatar... digo eu...
Fui...

Anónimo disse...

Andou bem o PS ao votar favoravelmente o pedido de uma auditoria à IGAT, sobre a parceria público-privada que permitiu a construção do novo mercado que a CDU prometeu em todos os programas eleitorais e NUNCA foi capaz de concretizar. E fez bem, porque quem não deve não teme e partindo esta proposta dos mesmos que denunciaram a existencia de metais pesados no Parque da Cerca, o resultado final só virá reforçar a ideia de que "estes" sociais democratas e "estes" comunistas fazem do exercício da política um circo, reservando para si o papel de PALHAÇOS.
Atentemos os contornos desta questão:
A - Era e é unânime e concensual a ideia de que o actual mercado não reúne as condições mínimas para poder continuar a funcionar.
B - Prometido no programa eleitoral do PS, o novo mercado afigurava-se de difícil concretização por os Quadros comunitários de apoio não contemplarem financiamentos para este tipo de investimento, cujo custo se estimava em mais de 6.000.000,00 €.
C - Havia que tentar outras soluções e a primeira decisão foi encontrar um terreno, o mais próximo possível do actual, para que as pessoas continuassem a vir ao centro da cidade, o que era considerado importante para apoio ao comércio tradicional.
D - Esse terreno foi aquele onde estava instalada a ABRIGADA e foi adquirido por 300.000,00€, ou seja, cerca de 50,00€/m2, em pleno centro da cidade.
E - Na posse do terreno e de um estudo prévio de mercado desenvolvido por técnicos da Câmara, houve que, no âmbito das parcerias público-privadas, previstas na lei, encontrar uma solução de engenharia financeira, na forma de permuta, que possibilitasse a construção do novo mercado, sem necessidade de recorrer a empréstimos bancários de grande volume financeiro.
F - A contrapartida escolhida assentou em parte do terreno da Abrigada para construir um Centro Comercial e habitação de qualidade e um terreno na Praia da Vieira, na Marginal, onde Câmaras anteriores, em finais da década de 80, já tinham alienado mais de uma dezena de lotes, onde se construiram centenas de apartamentos de baixíssima qualidade, tendo obtido receitas RIDÍCULAS e onde o executivo de Barros Duarte alienou uma enorme área para uma infraestrutura privada na área do Turismo e que agora rendeu grandes mais valias para o promotor que o adquiriu a preços simbólicos.
G - Todas as decisões relativas ao mercado tiveram que ser submetidas a aprovação na Câmara e na Assembleia Municipal e depois submetidas a visto do Tribunal de Contas.
H - Só quando se aperceberam da qualidade do que estava construido e dada a proximidade de eleições, as oposições desencadearam um processo de desacreditação do projecto e recorreram à prática da baixa política, das insinuações venenosas que cobardemente divulgam sem apontar factos concretos, utilizando e manipulando as peixeiras, para usarem a figura da providência cautelar, que veio a impedir a abertura no prazo previsto.
A mim, pessoalmente, não me espanta que Artur e companhia vejam negociata em todos os actos da Câmara, porque na verdade o Valentim Loureio (PSD), Isaltinos (PSD) e quejandos, tiveram a sua formação na mesma escola destes aprendizes a autarcas no nosso concelho e julgam os outros pela sua própria bitola.

Anónimo disse...

Nunca pensei descobrir tão depressa kem é k escreve nestes blogs....mas este sempre atento ainda k mude de nome de vez em kdo... sabe-se tão bem kem é !!!!

Anónimo disse...

E porque não comecou a funcionar antes das eleições?
Afinal estava prontinho...ahahahah

quem tem rabos de palha deve estar calado

Anónimo disse...

Boa anónimo!!!!! Kdo houver eleições eu juro : VOTO EM TI !!!!

Anónimo disse...

Ó anónimos, não estejam assim tão certos sobre quem é quem a escrever neste fórum! Além de poderem estar muito enganados podem vir a ter muitas, muitas surpresas. Ó se podem!
E já agora ó anónimo da escrita dos kks, esse tique denuncia-lhe a idade.
Vá lá, faça um esforço e combata essa tendência...

Anónimo disse...

"E porque não comecou a funcionar antes das eleições?"
A resposta é muito simples, porque os comerciantes que estão no actual mercado não queriam pagar os lugares no novo (com o apoio incondicional do sr. Artur) e porque a anterior camara não teve "tomates" para encerrar o mercado velho.
Mas fica a pergunta: será que se o PCP+Artur Oliveira construirem um mercado novo (o que não acredito) os comerciantes vão querer mudar e pagar os novos lugares?
Já agora ao anónimo dos kkkk's, lembro que argumentos se combatem com argumentos e ideias com ideias. Mandar umas bocas é fácil, argumentar é que parece não ser para todos...

Anónimo disse...

Ora bem Sr Paulo Renato....acho que está tudo dito...para quê mais estudos e contra propostas?
O melhor mesmo era fazerem um inquérito á população e aos vendedores( isto é aos utilizadores do mercado ), indagando se necessitam assim tanto dele...Talvez a questão terminasse aí.
Caso contrario os braços de ferro começam a ganhar ferrugem e caem de podres.

Anónimo disse...

Pois é, "se mal tem o mercado novo",é espaço a mais para as necessidades actuais da cidade.É bom não esquecer que já cá temos 6 médias superficies e que próximamente vamos ter mais 4. (Feira Nova,E.Leclerc,Neto e outro Mini-Preço ao que parece, por agora). Mas como mesmo assim estes nossos des,governantes locais querem construir um novo mercado, então terão que seguir o estudo que encomendaram e que serviu para dizerem que o construido pela anterior Câmara, não presta. Assim, o que esta Câmara irá construir, terá certamente,foles de acostagem hermética com espaço climatizado entre 9 e 12º para passagem de carne e pescado.Dois circuitos de produção e distribuição de fluidos frios.
Estamos mesmo a vêr as peixeiras da nova praça a andar para um e outro lado com estes fluidos frios a dar-lhes naquelas cabecitas higiénicamente tapadas, contra a constipação ou mau olhado.
E depois os espaços de desinfeção para o pessoal da Câmara que ali trabalha. Admitimos que sejam só os fiscais,ou será também todos os que ali vão comprar e vender????.Depois não esquecer que a recepção da carne e do pescado, não pode ser comum.
Também não se podem esquecer dos registos dos espaços de conservação em frio e de humidade.
Enfim, com tal estudo que pretendeu dar razão a quem não sabe gerir um processo que era tão fácil de gerir, o que ele veio fazer, foi criar mais um obstáculo a esta Câmara se realmente por absurdo mantiver a sua decisão de construir como diz, um novo mercado para substituir o que foi construido pela anterior Câmara. É que nem esta Câmara nem qualquer outra terá condições de fazer o que o estudo diz que este mercado não tem. Sim, não tem este nem nenhum outro em qualquer parte, que saibamos. Sò que, como será normal, a ser feito outro, mal seria que a Câmara depois nos viesse dizer que neste caso,este estudo não valia e que podia continuar a ser como no velho, onde o peixe vem em canasta ao ar livre, desde o parque da cerca até à praça do peixe, naquele esmero de higiene. Não se esqueçam também do bebedouro para utentes ou funcionários, porque caso contrário, o mercado a construir não pode abrir, ponto final.Que coisa mais mal enjorcada para dizer que não disse. Como diz o outro, em pior, nunca vi melhor.

Anónimo disse...

O vigilante tirou-me as palavras dos dedos.
Finalmente consegui ler e senti um apelo que me levou a imprimir aquele documento de inquestionável valor histórico. Estamos perante uma prova inequívoca de que o sr. Artur tem amigos inteligentes, deligentes e subservientes. ( e bem pagos, porque 5000,00€ por aquilo é um roubo).
Já visitei espaços reservados a mercados em recinto coberto, em várias cidades da Europa da América do Sul e de África.
Não conheço, nem nunca vi, sequer, um mercado que se assemelhe àquele que os autores do relatório caracterizam como em conformidade com as normas.
Já em relação ao actual que Serranos, Secos e outros PSD's afirmam ter melhores condições que o novo, conheço um com muitas semelhanças que se chama Roque Santeiro, em Luanda.
Ler o relatório devia ser uma obrigação. Guardá-lo no Arquivo Municipal é um imperativo a que o J.Barbas está obrigado.
Imaginem as portas de cargas e descargas dedicadas, herméticas, com rigoroso controlo de temperatura para carnes e peixes frescos, entre os 9 e 12º. Imaginem o Auto Colante de bata branca, devidamente desinfectado, nos sanitários/balneários/sanitários, a tomar nota das medições de temperatura, não vá o outro Artur, o delgado de falta de saúde chegar e a carne estar 0,5º acima da norma.
Imaginem os fiscais atrás dos funcionários do matadouro que distribuem carne às costas, em cima de panos tingidos de sangue ressequido, para o talho do Gualdino e os outros ali à volta.
Imaginem uma fábrica de gelo dentro do mercado, posto de correios, jornaleiro, caixa multibanco, etc, etc.
Mas o que é isto?
Esta gente endoidou agora ou já eram meio loucos quando foram eleitos?

Anónimo disse...

Ena pá.
Também já li e só tenho uma pergunta.
Alguém é capaz de me indicar UM, mas mesmo só UM, mercado municipal com as exigências que serviram para dar argumentos ao duo maravilha que governa a Câmara?
Se alguém conhecer, os ditos técnicos incluidos, em que parte deste Portugal, da Europa, da América, da Ásia ou da Oceania, UM, mas mesmo só UM,mercado com as caracterìsticas indicadas, postem aqui, que eu vou visitar, seja aonde for.
Fico à espera, mas basta UM, só UM.

Anónimo disse...

Existe UM, meu caro... na Lua - que é onde toda esta maltosa parece andar!

Anónimo disse...

Agora entendemos porque se quer construir um mercado novo. Então não é que estes iluminados rapazes, vão começar a exigir que os miúdos que são transportados para as escolas comecem apagar os transportes. Agora é que o mercado vai ser construido com o dinheiro dos garotos. Será que depois o mercado irá ter o nome de-- Mercado infantil----.
Voltem maus que estão perdoados. 12 anos a transportar crianças para as escolas de graça.

Anónimo disse...

"A MELHOR SOLUÇÃO É VENDÊ-LO E CONSTRUIR OUTRO DE NOVO, SEM DEMORA"
Até que enfim!
Granda homem!
Só faltou dizer onde, quanto custa, quem financia, quando é que vai ser construido, com que comerciantes e se vai cumprir todas as exigências que a "independente" empresa elencou.
Esperemos pelos próximos capítulos.
Não se riam, porque o homem é pequenito, mas não deixa de nos surpreender.

Anónimo disse...

ÒH Sr./Sra. cmjl, será verdade o que nos diz???? Só faltava essa a estes "defensores da classe operária". Mas para os de memória curta, foi este mesmo P.C. que foi contra a Câmara pagar as refeições ás crianças da pré e da primária. Não foi só a transportar as crianças para a escola durante 12 anos cmjl, foi também oferecer refeições a todas as crianças da escola da pré e 1º ciclo. Não basta o corte de subsidios aos clubes, aos bombeiros, acabar com a Tumg, com o mercado, não fazer obra, ter dinheiro a render( tal Zalazar do século XXI)
e fazer agora pagar os transportes escolares ás crianças. Enfim, já não sei que pior farão ainda a este Concelho. Até quando????

Anónimo disse...

Sopapas said

O grande interesse do PS em mudar o mercado para o Atrium está cada vez mais clarificado.
Eu explico, todos enfiam a carapuça da "negociata" e acusam o toque. Explodem, explodem, quase atiram também as notas que ainda não gastaram... Mas afinal, andam todos inxufrados porque queriam era receber mais notas (já prometidas) para o que se iria eventualmente construir na resinagem. Esta sim, é a verdade dos factos. Gastaram 50 mil euros num projecto megalomanamente catastrófico e desenquadrado da realidade e das necessidades do Concelho.
Reflitam sobre a seguinte dica:
lembram-se quem foram os responsáveis pela primeira apresentação pública dos desenhos do mercado no Atrium? foram o Henrique Neto e o Osvaldo Castro no auditório do matadouro. Já os ouviram agora? alguém se preocupa a sua actual avalizada opinião? Porque é que o Osvaldo não participou nestas últimas assembleias onde os novos dados foram discutidos?
Num ano e meio ainda não conseguiram engolir os sapos todos!

Anónimo disse...

Para além da intimidade com que trata "o Osvaldo", há qualquer coisa no raciocínio do Sopapas que não atinjo. Talvez eu esteja a precisar dum cigarro: ó Avatar, não tem por aí um cigarrito que me empreste?
ÁH! Já me esquecia, mas o que fica mesmo bem na resinagem (com notas ou sem elas) é um mercado nojento aberto três dias por semana. Somos tão ricos que até nos damos ao luxo de ter a "zona nobre" às moscas. Isso é que é serviço!

Anónimo disse...

Quem exige que o novo mercado tenha as condições que o "estudo" indica, tem de ser coerente e tem de mandar encerrar o velho. Caso contrário o argumento perde toda a credibilidade (se é que alguma vez teve alguma).

Anónimo disse...

Ó Paulo Renato.
Isso da intimidade ainda vem dos tempos idos em que ambos eram do PC.
O que choca não é essa intimidade, mas a falta de carácter de quem, a coberto do anonimato e por falta de argumentos sólidos, prefere tentar sacudir a merda que o cobre para cima de outros.