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quarta-feira, 23 de maio de 2007

Filosofando...

“Vamos ajudar o relaxoterapeuta a editar um livrinho de ficção... talvez fosse mais útil que escrever aqui... fica a sugestão desinteressada.”


De forma (igualmente) desinteressada;

Não sou erudito! Conversa de encher chouriço não se me ajusta, gosto mais de pegar à barbela, dar pontapés nas canelas dos ineptos, zurzir nos néscios governantes de cartola, morder nas orelhas dos meus émulos d’estimação e beber uns copos de generoso tinto às suas saúde e longa vida.
Talvez seja do estilo, entre o gongorismo e o conceptualismo, talvez não seja do inteiro agrado de algumas Eminências Pardas, mas definitivamente Reverendíssimas. Até aceito, “gostos são gostos, porra”. Porém, versado em letras não sou e quanto à arte da ficção, não a domino. Sou tão somente um filósofo popular pretensiosamente vaidoso e presumido, isso mesmo, Relaxoterapeuta - o filósofo atilado do Casal da Formiga. Pois que isso da escrita, fiquem V. Exas. sabendo, cansa, obriga a esforço sobre-humano, aspirinas e cálicezinhos de anis para abafar as dores d’alma que se apoderam da gente - dos que escrevem, bem entendido, que eu já não tenho idade nem escalho para essas artes superiores. Pois fiquem V. Exas. sabendo que a escrita é coisa sofrida, não é para a minha enquistada e sibilina pena que me corre sem destemor, nem dor, nem ansiedade. Escrevo apenas, porque não posso falar, não tenho tribuna...
Talvez fosse mais útil escrever um livrinho, talvez, quem sabe, um livrinho de capas azuis e letras amarelas - já estou a imaginar, estilo “ficção para gente inteligente”, tipo “Margarida Rebelo Pinto mas... em bom!” - «O Meu Primeiro Pipi», com prefácio do intelectual das urgências e ilustrações do pintor do reino. Pois. E depois? Como é que iria a minha intrépida opinião fazer fé pública? E depois? O que é que o Sr. Director punha lá no “pasquim”? E depois? O que é que me iriam sugerir a seguir? (Desinteressadamente é claro!). Que escrevesse a biografia do Preste João das Barbas, o aristodemocrata feito reizinho prepotente e pingão “contra o grande capital e contra as empresas municipais: marchar, marchar”? Irritam-me estas coisas da superioridade moral e intelectual. Mas desde quando é que não se pode ser cidadão? E desde quando este Largo é pequeno para escrever o que cogito? E quem é que disse que preciso de ajuda para alguma coisa, além da ajuda para passar a ferro a porra das camisas e das calças?
A democracia, a inteligência, a cidadania, não são exclusivo nem património de ninguém e não há bons ou maus locais para as quinhoar! Há isso sim bons e maus cidadãos, assim como há bons e maus políticos, bons e maus arciprestes, bons e maus arquiatros e, por muito que isso custe aos mais empedernidos, bons e maus comunistas. E quanto a isso meus caros, “calhou-nos na rifa o penico” como diria o velho Comendador Borges Mendes, todos comem na manjedoura da democracia, ciosos de que não falte sustento à família. E tal como qualquer condenado que deixa à porta da prisão todos os pertences, também eles deixam à “porta dos seus mandatos” as convicções, os princípios e, sobretudo, a inteligência. Sobretudo a inteligência. Só neste reino da fantasia nada tem consequência – o parque contaminado descontaminou por obra e graça da nova brisa de liberdade que sopra de Leste; o Cristal Patium carece de intervenção de milhões enquanto na velha Resinagem co-habitam, vendedores, consumidores e ratos nojosos, à margem de qualquer regra “higiénico-sanitária”, fora do alcance de qualquer ensaio de douto perito; a TUMG vai p’ró caixote das misérias porque não possui alvará para transportar as criancinhas da escola em camiões de caixa aberta “que eu não estou mais para pactuar com ilegalidades”. O rei não vai nú, o rei vai de peúgas do avesso e coroa, ostentando orgulhosamente um tomate descaído. Às favas com o politicamente-correcto que estou farto de sofrer calado!
Para se ser homem, é necessário plantar uma árvore, fazer um filho e escrever um livro dizem os entendidos. Pois que seja. Se a árvore murchou a culpa não foi minha que a comprei bem viçosa na feira de Pataias, por dois contos (outros tempos!). Dos filhos, não me pesa consciência que bem tentei, de forma insistente e corajosa, sem olhar a compartes nem a despesas (se não pegou, tivesse pegado que bem me esforcei!). Já quanto ao livro, desinteressadamente devolvo a ideia à precedência, prefiro isto – filosofar!

sexta-feira, 18 de maio de 2007

MILAGRE! MILAGRE!

Maio é mês de milagres e desta vez o milagre deu-se na Marinha em Grande. A verdade foi revelada aos três vidreirinhos por uma entidade divina que não foi possível até ao momento identificar. A mensagem foi clara: “Cuidado que o SAP vai fechar! Estai vigilantes e manifestai o vosso desagrado!”.







Entretanto o Cardeal Guerrilha já veio manifestar a sua fé na causa e apelar aos crentes para a importância da mensagem. Com a sua bênção vai realizar-se no próximo dia 28 de Maio uma grandiosa manifestação de fé a qual inclui uma procissão dos representantes das diversas capelinhas, a distribuição de bonés e canetas dos três vidreirinhos e uma “aparição surpresa”. Trata-se de mais um milagre, um nova aparição, a aparição do sindicato do vidro comandado pela irmã Eteldivina.
Para mais informações pode consultar todo o programa deste encontro de crentes no sítio do santuário.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Descobri!

Já sei a quem é que a cambra vai vender o ex-mercado do Cristal Patium. É ao Dennis Hope.

FLC é o "um" blog do distrito em número de leitores


Andávamos a gozar com as Cidades Germinadas Sr. Director? Também não estamos mal.

"Há coisas fantásticas, não há?"


"Diversas associações culturais, recreativas e desportivas da Marinha Grande estão preocupadas com o eventual encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) na cidade, e solicitaram uma reunião ao presidente da Assembleia Municipal. Luís Guerra Marques agendou o encontro para o próximo dia 15."

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Isto sim, isto é cidadania! Aguardamos com interesse a agenda das próximas reuniões a pedido das "diversas associações culturais, recreativas e desportivas" em resultados das suas preocupações. Talvez questionar o Presidente da Assembleia sobre o que tem sido feito para evitar que continuem a encerrar empresas, quem sabe... É verdade alguém viu por aí os sindicatos?
Bem, leiam a notícia com atenção mas não fiquem baralhados com o que o Presidente Guerrilha diz:

.Luís Guerra Marques acedeu ao pedido, e agendou o encontro para o próximo dia 15, às 21h00, no auditório do Museu do Vidro. "Penso que o que as pessoas querem é saber o ponto da situação, saber, em concreto, o que vai acontecer e, se for caso, disso, tomar medidas que evitem o encerramento", explicou o autarca.

Questionado sobre as recentes declarações da deputada socialista Odete João, que revelou que o SAP da cidade vidreira irá manter o horário alargado de funcionamento para os casos mais graves, ao contrário do inicialmente proposto, Luís Marques disse que oficialmente ainda não teve conhecimento de nada, mas adiantou que a manter-se o horário que está em vigor, não serão tomadas quaisquer medidas.

O autarca espera que na reunião da próxima semana, e para a qual foram também convidados a Câmara Municipal, os deputados municipais e todas as pessoas a quem o assunto em análise interesse, tudo fique devidamente esclarecido.

Perceberam?

domingo, 6 de maio de 2007

"Câmara marinhense vai construir um novo Mercado Municipal"

(retirado do Diário de Leiria)
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O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, João Barros Duarte, admitiu ontem ao Diário de Leiria que a autarquia poderá construir um novo Mercado Municipal e vender o que está edificado há três anos, junto ao Centro Comercial ‘Atrium’, apesar de nunca ter sido utilizado. “Não se justifica gastar dois milhões de euros na remodelação de uma infra-estrutura nova, sem uso, por isso a melhor solução é vendê-lo e construir outro de raiz. Não há mais tempo a perder”, defendeu o edil, adiantando que o assunto será abordado em breve com os vereadores a tempo inteiro no Executivo. A discussão sobre o destino a dar ao novo mercado - concluído há três anos pelo anterior Executivo -, esteve agendado para a reunião de câmara do passado dia 9 de Abril, mas acabou por ser adiada, depois dos três vereadores do PS terem feito uma declaração de voto e de se ausentarem da sala.
Na declaração, os socialistas acusaram o presidente da autarquia de ter adjudicado o estudo, para correcção das anomalias ao espaço apontadas pelo delegado de saúde, a uma empresa sua conhecida. Face ao impasse no processo, a autarquia remeteu o assunto para a Assembleia Municipal realizada na quinta-feira da semana passada. Os 24 membros que integram o órgão deliberativo aprovaram, por unanimidade, uma proposta da bancada do PSD solicitando uma investigação da Inspecção Geral da Administração do Território (IGAT) ao processo que levou à construção do Mercado Municipal.
A bancada social-democrata explicou que a decisão de apresentar a proposta, surge na sequência de um conjunto de suspeições relacionadas com o processo de construção do novo Mercado Municipal, concluído há três anos, mas que nunca funcionou. “Considerando os contornos obscuros no processo de permuta dos terrenos e considerando que o estudo viabilidade económica, comprado por este executivo a uma entidade externa idónea, revelou total incapacidade para o uso desejado, solicitámos a realização de uma auditoria ao processo”, referem os sociais-democratas nos pressupostos do pedido de inquérito, que deverá ser enviado à IGAT depois da realização da AM agendada para o próximo dia 18 de Maio.
No requerimento a que o Diário de Leiria teve acesso, a bancada do PSD quer saber se existiu, ou não, actuação danosa para o município, face aos valores permutados e do bem recebido em troca, apurar a responsabilidade efectiva dos autarcas eleitos à data, que aceitaram o projecto e aprovaram a sua construção, e a responsabilidade efectiva eventual dos técnicos camarários que analisaram tecnicamente o projecto e emitiram pareceres de apoio à construção do mercado.
O presidente da autarquia marinhense, João Barros Duarte, diz concordar com o pedido de auditoria ao processo, mas lamenta que não tenha sido formulado há mais tempo. “Apesar de concordar com a proposta, que peca por tardia, lamento que a iniciativa não tenha vindo dos socialistas mais cáusticos da anterior gestão camarária”, refere o autarca.


Mário Pinto

sábado, 5 de maio de 2007

Bitaite Opinion

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Porque há projectos que merecem ser conhecidos e discutidos sem reservas a partir da aquisição desses conhecimentos, permitam-me que aqui deixe uma síntese dos objectivos que presidiram à decisão de criar a TUMG e uma resumida explanação das diversas fases porque passou e deveria continuar a passar o processo, se não fosse interrompido da forma que foi e com base em argumentação pouco rigorosa, meias verdades e recurso despudorado a inverdades, profusamente divulgadas em alguma comunicação social. Do conhecimento que tenho, pelo que acompanhei assistindo às Assembleias Municipais em que o projecto foi apresentado e discutido, podemos explicar a TUMG assim:
- Porquê uma Empresa Municipal de Transportes?
1 - Para desenvolver, gradualmente, uma rede urbana de transportes públicos municipais, capazes de aproximar os lugares da Marinha do centro da cidade e das áreas de concentração industrial, assegurando o funcionamento da rede de transportes escolares, com alguns Mini-Bus adaptados a deficientes.
2 - Gestão das áreas de estacionamento condicionado em todo o Concelho, procurando disciplinar a utilização abusiva dos escassos lugares de estacionamento na zona central, ocupados durante todo o dia por funcionários e comerciantes, impedindo a população que procura as lojas e os serviços, a partir de estacionamentos disponíveis.
3 - Gestão do parque de máquinas e viaturas da Câmara.
Perante um parque de muitas dezenas de máquinas e equipamentos de transporte sem planos de manutenção, com oficinas paralisadas porque o principal mecânico era dirigente sindical a tempo inteiro (pago pela Câmara) quase sempre ausente, com dezenas de funcionários a trabalhar 35 horas semanais e sem possibilidade legal de lhes pagar as horas extraordinárias que ultrapassassem o limite previsto na lei, após se realizar uma auditoria feita por um técnico independente, que foi um alto quadro da Rodoviária Nacional então aposentado e com base na ausência de um centro de custos por viatura, optou a Câmara por criar uma empresa, que deveria ter UM director técnico remunerado, com formação académica na área da engenharia dos transportes reconhecida pela Direcção Geral dos Transportes e comprovada experiência de gestão, para gerir, rentabilizar e reestruturar o parque de máquinas e viaturas, fazendo o seu aluguer à Câmara.
4 - Estava em cima da mesa a possibilidade de a TUMG (empresa da Câmara) poder vir a estruturar-se por forma a reunir condições para vir a prestar o serviço de transporte e recolha de lixo, hoje feito por uma empresa privada.
Eram estes os objectivos da TUMG e a proposta de criação da empresa e os seus estatutos, previam a existência de um conselho de administração NÃO REMUNERADO, o que desde início afastou o argumento de que se destinava a criar mais uns tachos.
Excluindo o técnico que tinha que ser recrutado no exterior por não existir ninguém nos quadros da Autarquiam com aquelas qualificações, o pessoal da TUMG deveria sair da Câmara, em regime de destacamento, passando a gestão dos recursos humanos a ser feita pelas regras dos contratos de trabalho privados, com muito maior flexibilidade e mais responsabilidade. Aqui começam a sentir-se os efeitos daqueles que já na altura boicotaram o projecto, utilizando o sindicalista mecânico para levantar dúvidas, suscitar suspeições, mas apasar de tudo, o processo já estava na fase final de aprovação na altura das eleições.
Outra dificuldade foi levantada pela interpretação corporativa que a DGT fez da Lei, que impedia a autarquia de alugar camionetas com uma tonelagem superior a 5 TON. porque para isso seria necessário dispor de alvará. Essa dificuldade estava estudada e a solução jurídica encontrada. Essas viaturas retornariam à Câmara pelo valor de balanço e a TUMG celebraria com o seu único acionista (a CMMG) um contrato de prestação de serviços de conservação e manutenção desses camions.
Importa dizer que este projecto teve como suporte um Estudo de Mobilidade Urbana feito pela equipa da Faculdade de Ciências de Coimbra, liderada pelo Prof. Álvaro Seco, que estavam definidos os circuitos urbanos e que se estava a ultimar um último estudo para fundamentar o apoio financeiro da DGT à aquisição de autocarros de passageiros.
Perdemos a oportunidade de poder contribuir para retirar muitos carros das ruas da cidade, a circularem só com uma ou duas pessoas, como aconteceu em Coimbra e em Évora (na altura uma Câmara da CDU), para só citar estas duas, que tiveram sucesso após um início com muitas reservas por parte da população. Fomos e continuamos a ser ultrapassados pelos municípios vizinhos de Leiria, Entroncamento, Torres Novas e muitos outros com muito menor dimensão que o nosso.Orgulhosamente sós. Estupidamente arrogantes e intoleravelmente agressivos.
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4 de Maio de 2007 17:38:00 PDT

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Não Esquecer


"Presidente da autarquia acabou com transportes urbanos"

02-05-2007
António Rosado

MARINHA GRANDE
Presidente da autarquia acabou com transportes urbanos

Alegando "ilegalidades" da empresa municipal de transportes urbanos, o presidente da câmara fez aprovar a extinção dos serviços que nunca chegaram, verdadeiramente, a funcionar.
Uma circunstância excepcional ocorrida durante a última reunião da autarquia da Marinha Grande levou a que o equilíbrio de forças em presença tivesse permitido que a proposta do presidente da câmara, Barros Duarte, fosse aprovada com apenas dois votos favoráveis, embora o órgão seja composto por seis vereadores, mais o presidente eleito pela CDU. Assim, foi extinta a empresa de Transportes Urbanos da Marinha Grande (TUMG), mesmo antes de ter sido possível implementar o serviço regular de transportes, como era seu objectivo quando o serviço foi criado há seis anos atrás, durante a vereação socialista.
Mesmo com a abstenção do vereador comunista Marques Pedrosa, foi possível fazer aprovar a proposta, uma vez que o vereador socialista Álvaro Pereira (que votaria contra, segundo disse aos DIÁRIO AS BEIRAS), estava ausente por razões profissionais e o vereador do PSD Artur Oliveira não podia votar, sendo administrador da TUMG.
O presidente Barros Duarte justificou a sua decisão porque "a empresa nunca andou bem desde o princípio", funcionando com motoristas e três autocarros da câmara, ao mesmo tempo que "as máquinas pesadas que foram transferidas para a empresa ficaram a enferrujar". O autarca revelou que não podia pactuar com "coisas que eram ilegais", como é a situação de os motoristas serem pagos pela autarquia. Aliás, os TUMG nunca prestaram serviço regular, diário, de transporte de passageiros, limitando-se a cumprir uma agenda de serviços eventuais de circulação entre escolas e por solicitação de instituições do concelho. Barros Duarte considera mesmo que "havia uma duplicação de serviços" entre a autarquia e a empresa municipal, acrescentando que "não estava para ficar aqui até ao fim do mandato a assinar coisas ilegais". Agora, os cinco funcionários administrativos da TUMG vão regressar aos quadros do Município, ficando a aguardar pelo "estudo de mobilidade" entretanto encomendado, que poderá recomendar a adjudicação das respectivas funções a uma entidade privada.

Fonte: Jornal As Beiras
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Sabem onde é que este artigo pode ser consultado? Nem mais, no site da cambra!
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(... e para os menos impressionáveis e com robustez física acima da média, aconselhamos a leitura do discurso do Sr. Presidente da Assembleia Municipal na comemorações do 25 de Abril, aqui)

Ração de Combate

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