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quinta-feira, 31 de maio de 2007
quarta-feira, 30 de maio de 2007
segunda-feira, 28 de maio de 2007
sexta-feira, 25 de maio de 2007
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Filosofando...
De forma (igualmente) desinteressada;
Não sou erudito! Conversa de encher chouriço não se me ajusta, gosto mais de pegar à barbela, dar pontapés nas canelas dos ineptos, zurzir nos néscios governantes de cartola, morder nas orelhas dos meus émulos d’estimação e beber uns copos de generoso tinto às suas saúde e longa vida.
Talvez seja do estilo, entre o gongorismo e o conceptualismo, talvez não seja do inteiro agrado de algumas Eminências Pardas, mas definitivamente Reverendíssimas. Até aceito, “gostos são gostos, porra”. Porém, versado em letras não sou e quanto à arte da ficção, não a domino. Sou tão somente um filósofo popular pretensiosamente vaidoso e presumido, isso mesmo, Relaxoterapeuta - o filósofo atilado do Casal da Formiga. Pois que isso da escrita, fiquem V. Exas. sabendo, cansa, obriga a esforço sobre-humano, aspirinas e cálicezinhos de anis para abafar as dores d’alma que se apoderam da gente - dos que escrevem, bem entendido, que eu já não tenho idade nem escalho para essas artes superiores. Pois fiquem V. Exas. sabendo que a escrita é coisa sofrida, não é para a minha enquistada e sibilina pena que me corre sem destemor, nem dor, nem ansiedade. Escrevo apenas, porque não posso falar, não tenho tribuna...
Talvez fosse mais útil escrever um livrinho, talvez, quem sabe, um livrinho de capas azuis e letras amarelas - já estou a imaginar, estilo “ficção para gente inteligente”, tipo “Margarida Rebelo Pinto mas... em bom!” - «O Meu Primeiro Pipi», com prefácio do intelectual das urgências e ilustrações do pintor do reino. Pois. E depois? Como é que iria a minha intrépida opinião fazer fé pública? E depois? O que é que o Sr. Director punha lá no “pasquim”? E depois? O que é que me iriam sugerir a seguir? (Desinteressadamente é claro!). Que escrevesse a biografia do Preste João das Barbas, o aristodemocrata feito reizinho prepotente e pingão “contra o grande capital e contra as empresas municipais: marchar, marchar”? Irritam-me estas coisas da superioridade moral e intelectual. Mas desde quando é que não se pode ser cidadão? E desde quando este Largo é pequeno para escrever o que cogito? E quem é que disse que preciso de ajuda para alguma coisa, além da ajuda para passar a ferro a porra das camisas e das calças?
A democracia, a inteligência, a cidadania, não são exclusivo nem património de ninguém e não há bons ou maus locais para as quinhoar! Há isso sim bons e maus cidadãos, assim como há bons e maus políticos, bons e maus arciprestes, bons e maus arquiatros e, por muito que isso custe aos mais empedernidos, bons e maus comunistas. E quanto a isso meus caros, “calhou-nos na rifa o penico” como diria o velho Comendador Borges Mendes, todos comem na manjedoura da democracia, ciosos de que não falte sustento à família. E tal como qualquer condenado que deixa à porta da prisão todos os pertences, também eles deixam à “porta dos seus mandatos” as convicções, os princípios e, sobretudo, a inteligência. Sobretudo a inteligência. Só neste reino da fantasia nada tem consequência – o parque contaminado descontaminou por obra e graça da nova brisa de liberdade que sopra de Leste; o Cristal Patium carece de intervenção de milhões enquanto na velha Resinagem co-habitam, vendedores, consumidores e ratos nojosos, à margem de qualquer regra “higiénico-sanitária”, fora do alcance de qualquer ensaio de douto perito; a TUMG vai p’ró caixote das misérias porque não possui alvará para transportar as criancinhas da escola em camiões de caixa aberta “que eu não estou mais para pactuar com ilegalidades”. O rei não vai nú, o rei vai de peúgas do avesso e coroa, ostentando orgulhosamente um tomate descaído. Às favas com o politicamente-correcto que estou farto de sofrer calado!
Para se ser homem, é necessário plantar uma árvore, fazer um filho e escrever um livro dizem os entendidos. Pois que seja. Se a árvore murchou a culpa não foi minha que a comprei bem viçosa na feira de Pataias, por dois contos (outros tempos!). Dos filhos, não me pesa consciência que bem tentei, de forma insistente e corajosa, sem olhar a compartes nem a despesas (se não pegou, tivesse pegado que bem me esforcei!). Já quanto ao livro, desinteressadamente devolvo a ideia à precedência, prefiro isto – filosofar!
sexta-feira, 18 de maio de 2007
MILAGRE! MILAGRE!
Entretanto o Cardeal Guerrilha já veio manifestar a sua fé na causa e apelar aos crentes para a importância da mensagem. Com a sua bênção vai realizar-se no próximo dia 28 de Maio uma grandiosa manifestação de fé a qual inclui uma procissão dos representantes das diversas capelinhas, a distribuição de bonés e canetas dos três vidreirinhos e uma “aparição surpresa”. Trata-se de mais um milagre, um nova aparição, a aparição do sindicato do vidro comandado pela irmã Eteldivina.
Para mais informações pode consultar todo o programa deste encontro de crentes no sítio do santuário.
quarta-feira, 16 de maio de 2007
terça-feira, 15 de maio de 2007
quinta-feira, 10 de maio de 2007
"Há coisas fantásticas, não há?"
.Luís Guerra Marques acedeu ao pedido, e agendou o encontro para o próximo dia 15, às 21h00, no auditório do Museu do Vidro. "Penso que o que as pessoas querem é saber o ponto da situação, saber, em concreto, o que vai acontecer e, se for caso, disso, tomar medidas que evitem o encerramento", explicou o autarca.
Questionado sobre as recentes declarações da deputada socialista Odete João, que revelou que o SAP da cidade vidreira irá manter o horário alargado de funcionamento para os casos mais graves, ao contrário do inicialmente proposto, Luís Marques disse que oficialmente ainda não teve conhecimento de nada, mas adiantou que a manter-se o horário que está em vigor, não serão tomadas quaisquer medidas.
O autarca espera que na reunião da próxima semana, e para a qual foram também convidados a Câmara Municipal, os deputados municipais e todas as pessoas a quem o assunto em análise interesse, tudo fique devidamente esclarecido.
domingo, 6 de maio de 2007
"Câmara marinhense vai construir um novo Mercado Municipal"
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Mário Pinto
sábado, 5 de maio de 2007
Bitaite Opinion
Porque há projectos que merecem ser conhecidos e discutidos sem reservas a partir da aquisição desses conhecimentos, permitam-me que aqui deixe uma síntese dos objectivos que presidiram à decisão de criar a TUMG e uma resumida explanação das diversas fases porque passou e deveria continuar a passar o processo, se não fosse interrompido da forma que foi e com base em argumentação pouco rigorosa, meias verdades e recurso despudorado a inverdades, profusamente divulgadas em alguma comunicação social. Do conhecimento que tenho, pelo que acompanhei assistindo às Assembleias Municipais em que o projecto foi apresentado e discutido, podemos explicar a TUMG assim:
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sexta-feira, 4 de maio de 2007
"Presidente da autarquia acabou com transportes urbanos"
António Rosado
MARINHA GRANDE
Presidente da autarquia acabou com transportes urbanos
Alegando "ilegalidades" da empresa municipal de transportes urbanos, o presidente da câmara fez aprovar a extinção dos serviços que nunca chegaram, verdadeiramente, a funcionar.
Uma circunstância excepcional ocorrida durante a última reunião da autarquia da Marinha Grande levou a que o equilíbrio de forças em presença tivesse permitido que a proposta do presidente da câmara, Barros Duarte, fosse aprovada com apenas dois votos favoráveis, embora o órgão seja composto por seis vereadores, mais o presidente eleito pela CDU. Assim, foi extinta a empresa de Transportes Urbanos da Marinha Grande (TUMG), mesmo antes de ter sido possível implementar o serviço regular de transportes, como era seu objectivo quando o serviço foi criado há seis anos atrás, durante a vereação socialista.
Mesmo com a abstenção do vereador comunista Marques Pedrosa, foi possível fazer aprovar a proposta, uma vez que o vereador socialista Álvaro Pereira (que votaria contra, segundo disse aos DIÁRIO AS BEIRAS), estava ausente por razões profissionais e o vereador do PSD Artur Oliveira não podia votar, sendo administrador da TUMG.
O presidente Barros Duarte justificou a sua decisão porque "a empresa nunca andou bem desde o princípio", funcionando com motoristas e três autocarros da câmara, ao mesmo tempo que "as máquinas pesadas que foram transferidas para a empresa ficaram a enferrujar". O autarca revelou que não podia pactuar com "coisas que eram ilegais", como é a situação de os motoristas serem pagos pela autarquia. Aliás, os TUMG nunca prestaram serviço regular, diário, de transporte de passageiros, limitando-se a cumprir uma agenda de serviços eventuais de circulação entre escolas e por solicitação de instituições do concelho. Barros Duarte considera mesmo que "havia uma duplicação de serviços" entre a autarquia e a empresa municipal, acrescentando que "não estava para ficar aqui até ao fim do mandato a assinar coisas ilegais". Agora, os cinco funcionários administrativos da TUMG vão regressar aos quadros do Município, ficando a aguardar pelo "estudo de mobilidade" entretanto encomendado, que poderá recomendar a adjudicação das respectivas funções a uma entidade privada.
Fonte: Jornal As Beiras
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