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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Última Revista de Imprensa de 2009

Oposição acusa município da Marinha Grande de fazer favores ao Governo

"Creche na zona industrial apoia mães trabalhadoras"


Álvaro Pereira (…), presidente da Câmara da Marinha Grande, anunciou a criação de uma creche na zona industrial do concelho, que “poderá funcionar 24 horas por dia”, o que permitirá às mães “trabalharem nas fábricas por turnos”. Este é um dos projectos que faz parte de uma rede de berçários que a autarquia tem contemplada no Plano de Actividades para 2010, aprovado por maioria, na última reunião de Assembleia Municipal.
O autarca justificou as várias medidas sociais, onde se enquadra ainda a distribuição de manuais escolares a todas as crianças do 1º ciclo do concelho e apoios à natalidade, com a necessidade de auxiliar as famílias que estão a passar por um “momento de maiores dificuldades”.
Os deputados municipais da oposição concordaram com estas propostas, mas deixaram críticas ao PS. “São medidas importantes, que defendo, mas parece-me que este executivo está com a preocupação de se substituir ao Governo”, declarou Artur Marques, deputado da CDU. Luís Guerra Marques, também da CDU, acusou mesmo o município de estar a “fazer favores ao Governo”.
Empenhado em atingir o equilíbrio financeiro das contas, o executivo apresentou uma previsão de receitas e de despesas do mesmo valor: cerca de 32 milhões de euros. O orçamento apresenta uma fatia de cerca de 300 mil euros para remodelações no edifício Atrium, que foi construído para ser um mercado municipal, que nunca ali funcionou.
Saul Fragata, da CDU, mostrou-se surpreendido por a câmara querer mudar os serviços
para este local.
“Retirar os serviços do centro tradicional da Marinha Grande vai definhar ainda mais o comércio no local”, afirmou Saul Fragata. Álvaro Pereira explicou que “apenas os serviços que estão a funcionar nos estaleiros vão ser retirados”, porque os funcionários “estão a trabalhar sem condições dignas”. A oposição criticou ainda a subida de 12% das tarifas de saneamento, por proposta da Simlis.


(surripiado do Jornal de Leiria)


8 comentários:

Anacrónico disse...

E que mais é que a oposição critica?
Não fizeram porque não quiseram (ou será porque não souberam?!)e agora que os outros anunciam fazer...

Eleitor Atento disse...

Muito bem, apoio as medidas sociais propostas pela Câmara. Finalmente temos uma Câmara que olha e se preocupa com as pessoas e com os seus problemas. Afinal eram medidas anunciadas no programa do PS com que foram eleitos. Auguro boas perspectivas para este Executivo da Câmara, pelo menos está a cumprir as promessas que fez aos eleitores, o que não é muito usual nos nossos politicos.

Anónimo disse...

Caro Eleitor Atento e não é só cumprir o que prometeu. Ao que tenho observado e me têm dito, este Executivo, apenas com 3 elementos a tempo inteiro têm ouvido as pessoas. O Presidente e os Vereadores recebem toda a gente que se lhes dirije, têm-se deslocado às colectividades e instituições do concelho para saberem das dificuldades das isntituições e dos lugares onde se inserem, têm assistido às Assembleias de Freguesia para ouvirem as aspirações e criticas dos eleitos de freguesia... Isto sim é estar com o povo... se assim o prometeu melhor o está a cumprir...Força Dr.Àlvaro

Anónimo disse...

Feito...mesmo feito...ainda não vi nada!
Quando vir feito eu aplaudo, podem crer.

Anónimo disse...

Há dois gajos porreiros. um é o meu compadre e o outro o meu compadre que o diga... por enquanto isto parece um paraíso. Temos uma gestão nunca vista!...

Pirolito disse...

Pé ante pé vão aparecendo os primeiros sintomas de uma imensa dor de... ... cotovelo!

Vento Norte disse...

Porque não há-de a oposição dar agora o seu melhor ao Concelho? Porque não há-de ser construtiva? Porquê ser o “problema” em vez da solução?
Nem se pode dizer que estiveram quatro inesperados anos a “ver passar os comboios” porque o comboio já pouco passa na Marinha. Não é visível e não nos evidenciaram a bondade das tarefas executadas, também por isso foram julgados. Porém, o passado, é passado.
Não entendemos. A dar crédito à notícia, digam-nos cá: Acusar a Câmara da "preocupação de se substituir ao Governo" ou "fazer favores ao Governo" quando as medidas que se criticam resolvem problemas reais e vitais a alguns munícipes; ou criticar negativamente um tão tardio destino útil para o Átrium dignificando os serviços da Câmara, indiciarão esses actos a prática de oposição que o Concelho precisa?
Para já, sinto que no mínimo nos cabe o papel de encorajar os nossos representantes a honrarem a sua palavra, cumprindo as medidas do programa com que foram eleitos. E como não somos instrumentos, mas cidadãos responsáveis, cá estaremos também disponíveis para ouvir e ajuizar razões que ditem alterações, quando for o caso.
A Câmara, os eleitos, serão democraticamente julgados pelo que fizerem e pelo que não fizerem, mas a oposição também.
Para o executivo e para a oposição vão os votos de muita inteligência, coragem e determinação.
Bom trabalho e Bom 2010. Bem precisamos, todos.

Sancudo disse...

Faço votos para que estes nossos actuais dirigentes locais não vos governem pela nova cartilha do partido que os sustenta. Se não!...
Para se governar com isenção e sem amanhanços é preciso tê-los no sítio.