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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Revista de Imprensa

Marinha Grande arrisca perder 650 mil euros se o Polis não for concluído dia 29


É uma corrida contra o relógio. A Câmara da Marinha Grande tem até sexta-feira para colocar um ponto final nas obras do Polis. Se não conseguir, corre sérios riscos de perder 650 mil euros.
A verba refere-se à comparticipação das obras e o prazo termina dia 29. “Não posso garantir que a obra esteja concluída nessa data”, revelou Álvaro Pereira, presidente do município, em conferência de imprensa, na última segunda-feira.

O autarca queixa-se de ter herdado um dossiê que esteve parado durante oito anos. E só agora foi possível arrancar com a conclusão das obras na Ribeira das Bernardas.

Foi necessário um complexo processo negocial e consequentes acções em tribunal para assegurar que três parcelas de terreno essenciais à conclusão do Polis, pudessem ser usadas nas obras.

Em causa, três terrenos com 173, 294 e 1300 metros quadrados. O processo de tomada de posse dos imóveis, que arrancou dia 15, não foi pacífico.

O episódio mais complicado, de acordo com Álvaro Pereira, ocorreu segunda-feira. “Houve ameaças à polícia, presidente e vice-presidente, funcionários e a algumas pessoas presentes”, conta. “As pessoas ficaram ofendidas pelas obras terem sido interrompidas”, avança em jeito de explicação pela tensão gerada. Ainda assim, os trabalhos arrancaram.

Em causa está um desencontro de verbas. A Câmara propõe adquirir o terreno por 97 mil euros, sendo que os proprietários reclamam 150 mil.

Para já, pelas contas da autarquia, 73 por cento da intervenção na Ribeira das Bernardas está executada. A Câmara já solicitou uma prorrogação do prazo da intervenção, na esperança de não perder o financiamento.

Carlos S. Almeida
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(surripiado do Região de Leiria)

2 comentários:

Municipe Atento disse...

A Câmara que solicite a ajuda de um determinado Partido, assim como do Sr Director do Jornal da Marinha Grande, que muito têm contribuído para a não resolução dos problemas, pondo achas na fogueira e dando cobertura a tudo e todos, desde que não seja para o bem comum, mas sim para os interesses egoístas de poucos.

Anónimo disse...

Gostei do comentário.