Obras do POLIS concluídas no final do mês
A reabilitação da zona da Ribeira das Bernardas, última acção do Programa POLIS no concelho da Marinha Grande, entrou em linha de choque com os interesses de alguns proprietários. Um problema herdado pela actual autarquia presidida por Álvaro Pereira e que se arrastou quase por uma década.
O projecto, que abrange uma área de 49.427 metros quadrados, prevê a reabilitação da zona para uso público, com uma rede de caminhos pedonais e cicláveis e àreas verdes, e o aproveitamento da ligação com a Zona Desportiva para a instalação de um campo de jogos sintético.
"Foi uma obra que encontrámos parada"
"Dignificar" o concelho da Marinha Grande e "torná-la aprazível" é um objectivo a concretizar pela autarquia. Um objectivo que, no entanto, tem encontrado os seus obstáculos.
Em conferência de imprensa, Álvaro Pereira confessou que o projecto para a reabilitação da Ribeira das Bernardas foi encontrado parado aquando da sua tomada de posse, em 2009. Duas acções em tribunal mantiveram as obras paradas. Em causa estavam duas parcelas de terreno que impediam o desenvolvimento dos trabalhos.
Maria de Lurdes Domingos, proprietária de 173 metros quadrados (m2) de terreno, e José António Quiaios, proprietário de 294 m2, viram a sua situação resolvida quando a autarquia colocou à ordem dos interessados, numa conta bancária espicífica, o valor dos terrenos, avaliados por dois peritos oficiais.
No entanto, a situação mais problemática foi protagonizada por Fernando Vicêncio Rosa "que se dizia proprietário de uma parcela com 1320 m2", de acordo com o autarca. O terreno era uma peça essencial no projecto para a instalação do relvado sintético e a construção do Pavilhão Gimnodesportivo Municipal, agora inviabilizado pela falta de espaço.
Divergências entre as duas partes impediram o consenso, apesar das "conversações na base do diálogo". A tomada de posse administrativa com carácter de urgência surgiu na sequência das dificuldades das 'negociações'. "Pedimos ao tribunal um perito oficial para avaliar o valor da parcela de terreno em questão, fizémos o depósito na mesma instituição bancária e partimos para a tomada de posse", conta o autarca.
A acção, "um pouco musculada", contou com a colaboração do Governo Civil e da PSP. "Uma situação muito díficil e tensa" de acordo com o vereador Paulo Vicente, marcada pelas ameaças directas e a presença de forças policiais equipadas com coletes à prova de bala. Apesar de drástica, a posse administrativa com carácter de urgência revelou-se a melhor solução para acabar com os impasses que impediam a reabilitação da Ribeira das Bernardas. "Quando fomos eleitos foi para tomarmos decisões agradáveis e menos agradáveis", justifica o vereador Paulo Vicente.
"Estamos a fazer o maior esforço possível para concluir as obras"
A conclusão das obras é, agora, a principal prioridade do presidente da autarquia sob pena de perder os 650 mil euros a que a câmara tem direito devido ao Programa POLIS.
As expectativas, apesar de tudo, são boas. "Os trabalhos começaram a decorrer a uma velocidade que nos permite pensar que a obra pode ser concluída antes do prazo".
Até ao final do mês de Outubro as estradas, acessos pedonais e cicláveis têm de estar concluídos, bem como o sistema de rega automática, os trabalhos de jardinagem e a iluminação da zona. "Tenho esperança que as obras sejam concluídas no prazo que nos permita receber o dinheiro", remata o autarca Álvaro Pereira.
(surripiado do Diário de Leiria)
A reabilitação da zona da Ribeira das Bernardas, última acção do Programa POLIS no concelho da Marinha Grande, entrou em linha de choque com os interesses de alguns proprietários. Um problema herdado pela actual autarquia presidida por Álvaro Pereira e que se arrastou quase por uma década.
O projecto, que abrange uma área de 49.427 metros quadrados, prevê a reabilitação da zona para uso público, com uma rede de caminhos pedonais e cicláveis e àreas verdes, e o aproveitamento da ligação com a Zona Desportiva para a instalação de um campo de jogos sintético.
"Foi uma obra que encontrámos parada"
"Dignificar" o concelho da Marinha Grande e "torná-la aprazível" é um objectivo a concretizar pela autarquia. Um objectivo que, no entanto, tem encontrado os seus obstáculos.
Em conferência de imprensa, Álvaro Pereira confessou que o projecto para a reabilitação da Ribeira das Bernardas foi encontrado parado aquando da sua tomada de posse, em 2009. Duas acções em tribunal mantiveram as obras paradas. Em causa estavam duas parcelas de terreno que impediam o desenvolvimento dos trabalhos.
Maria de Lurdes Domingos, proprietária de 173 metros quadrados (m2) de terreno, e José António Quiaios, proprietário de 294 m2, viram a sua situação resolvida quando a autarquia colocou à ordem dos interessados, numa conta bancária espicífica, o valor dos terrenos, avaliados por dois peritos oficiais.
No entanto, a situação mais problemática foi protagonizada por Fernando Vicêncio Rosa "que se dizia proprietário de uma parcela com 1320 m2", de acordo com o autarca. O terreno era uma peça essencial no projecto para a instalação do relvado sintético e a construção do Pavilhão Gimnodesportivo Municipal, agora inviabilizado pela falta de espaço.
Divergências entre as duas partes impediram o consenso, apesar das "conversações na base do diálogo". A tomada de posse administrativa com carácter de urgência surgiu na sequência das dificuldades das 'negociações'. "Pedimos ao tribunal um perito oficial para avaliar o valor da parcela de terreno em questão, fizémos o depósito na mesma instituição bancária e partimos para a tomada de posse", conta o autarca.
A acção, "um pouco musculada", contou com a colaboração do Governo Civil e da PSP. "Uma situação muito díficil e tensa" de acordo com o vereador Paulo Vicente, marcada pelas ameaças directas e a presença de forças policiais equipadas com coletes à prova de bala. Apesar de drástica, a posse administrativa com carácter de urgência revelou-se a melhor solução para acabar com os impasses que impediam a reabilitação da Ribeira das Bernardas. "Quando fomos eleitos foi para tomarmos decisões agradáveis e menos agradáveis", justifica o vereador Paulo Vicente.
"Estamos a fazer o maior esforço possível para concluir as obras"
A conclusão das obras é, agora, a principal prioridade do presidente da autarquia sob pena de perder os 650 mil euros a que a câmara tem direito devido ao Programa POLIS.
As expectativas, apesar de tudo, são boas. "Os trabalhos começaram a decorrer a uma velocidade que nos permite pensar que a obra pode ser concluída antes do prazo".
Até ao final do mês de Outubro as estradas, acessos pedonais e cicláveis têm de estar concluídos, bem como o sistema de rega automática, os trabalhos de jardinagem e a iluminação da zona. "Tenho esperança que as obras sejam concluídas no prazo que nos permita receber o dinheiro", remata o autarca Álvaro Pereira.
(surripiado do Diário de Leiria)
12 comentários:
Se alguém souber os valores pagos a estes supostos proprietários, será de todo o interesse publicar, pois é dinheiro dos contribuintes. Espero que este tema dê uma boa calhandrice e desde já, salvaguardo que não tenho qualquer interesse partidário nesta questão.
Pois também gostava de saber.
E gostava que as obras fossem rápidamente concluidas.Mas,de facto foi uma promessa deste executivo logo que tomou posse mas levou um ano só a desbloquear os terrenos para a obra avançar.Tanto dialogo,mas o dialogo acabou em tribunal.Tanta competência mas houve um ano de compasso de espera.
É preciso ter mais realismo e não fazia demagogia de coisas sérias.Não é Sr. Presidente da Camara.
Ao anónimo das 14:46
Que se aproveite este espaço, que nos permite o anonimato e até a manifestação da nossa pequenez que se traduz na manifestação da nossa cegueira partidarite.
Será que este an´nimo só agora ouviu falar do Polis? Será que ignora que antes da coligação CDU/PSD o mesmo estava coisa concluido, faltando aquela zona por causa dos imbroguios surgidos. Será que desconhece que durante o mandato CDU/PSD não se mexeu uma palha. Um ano de facto e neste caso parece bastante rápido, ou estou enganado?
Estes dois últimos comentários são o bom exemplo daquilo que nós não precismaos para a nossa terra.
Será que é assim que tratam os assuntos com os colegas de trabalho, com os amigos e com a familia?
Não são conterrãneos e não gostaríam de viver num concelho melhor? Eu gostaria. Eles segurammnete que não pois parece representarem outros interesse que não os da Marinha Grande.
Senhor farto de si mesmo.
Excelente forma de contribuir para que vivamos num Concelho melhor.
Aplaudo a sua contruibuição.
Caro amigo,
Esteja seguro que sem mudança de atitude dos politicos ( e dos que os rodeiam) que governam e dos que estão na oposição nunca teremos melhorias.
Por isso, a prioridade é envergonhá-los e fazer-lhes reconhecer que estão errados.
Hipocritas são todos aqueles que não conseguem conviver com a critica.
E que votando nas sucessivas eleições se vêm queixar dos politicos.Isso não é sério e diz-nos também da qualidade de muitos eleitores que sistemáticamente nos empurram com o seu voto para estas desgraças que o País assiste todos os dias.
Crtitica não. Falta de educação sim.
As pessoas com valores e principios não estão para conviver no ambiente interesseiro, de intriga e desonesto que existe nos partidos politicos.
Por isso ficam lá esses senhores que se apresentam a eleições.
Gostaria que esses anónimos comentasssem a excelente sugestão do apartidário. Não seria mais interessante?
Fica assim demonstrado a provado a razão do MARASMO e de apenas olharmos para o nosso UMBIGO ou para os UMBIGOS que Defendemos!
Pois quando se coloca as defesas cegas, obstinadas de pessoas, partidos e ideias e se deix cair o interesse publico e o bem comum....FICA TUDO como tem sido habito na marinha, PARADO
Nem mais, é assim que se tem vivido na Marinha, mas vamos ter esperança, pois as coisas estão a mudar e andar.
Eu, mais do que defender este ou aquele, só tenho a dizer que ainda bem que acabaram com o impasse. Já toda a gente estava farta de ver que tudo era uma questão de casmurrice e que teria que acabar assim...
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