O escultor José Aurélio foi o grande vencedor do 'Prémio Fernando de Azevedo', atribuído no âmbito da Bienal Internacional de Artes Plásticas e Design Industrial da Marinha Grande.
O prémio foi entregue na passada sexta-feira, na cerimónia de inauguração da oitava edição da Bienal, pela mão da ministra da Cultura. Uma distinção aplaudida de pé pelas dezenas de pessoas que assistiram à cerimónia, e que ouviram do vencedor palavras de homenagem ao artista que 'empresta' o nome ao prémio.
"O que me levou a concorrer foi a necessidade que senti de prestar homenagem ao pintor e amigo Fernando de Azevedo", disse José Aurélio.
O escultor de Alcobaça, responsável pelo 'Armazém das Artes' venceu o primeiro prémio, no valor de 15 mil euros, com o trabalho 'Homenagem a Fernando de Azevedo', uma "peça de homenagem a um homem que teve uma vida dedicada às artes, que foi uma alma transparente, mas que tinha a sua complexidade".
"A peça tem um fim: permitir que estejamos fora da peça e dentro dela em simultâneo, que é a nossa posição na vida", disse José Aurélio na hora de receber o prémio.
O júri justificou a entrega do prémio a José Aurélio pelo "grande rigor estrutural e complexidade especial, na qual o vidro se afirma como material plástico e de evidente valor simbólico e metafórico".
A "diversidade" das obras a concurso levou o júri a seleccionar peças que, "não integrando as referências imediatas ao tema, justificam-se pela sua qualidade intrínseca".
Da mostra, patente no Parque Municipal de Exposições da Marinha Grande até ao próximo dia 31, encontram-se todas as obras seleccionadas, assim como a peça vencedora do 'Prémio Fernando de Azevedo' e as menções honrosas.
A selecção das obras e a entrega dos prémios foi tomada por unanimidade pelo júri, que para este ano, decidiu ainda atribuir uma menção honrosa 'especial' ao artista marinhense Fernando Esperança, pela "excelência técnica e dimensão poética" da obra 'Pórtico'.
As obras podem ser apreciadas até dia 31, de segunda a quinta-feira, das 10h00 às 20h00, e entre sexta-feira e domingo, das 14h00 às 23h00.
Bienal integra Feira Internacional de Arte Contemporânea
Uma das novidades da Bienal deste ano é a inclusão da Feira Internacional de Arte Contemporânea, que contará com uma exposição de homenagem a Cruzeiro Seixas, expoente máximo do movimento surrealista, a par de uma mostra colectiva do movimento 'Nouvelle Figuration', com alguns dos nomes mais expressivos do movimento que dominou o cenário criativo francês nos anos 60/70, e uma exposição colectiva de artistas plásticos e designers nacionais e internacionais.
A Bienal homenageia igualmente o mestre vidreiro marinhense Diamantino dos Santos (Pimenta), com uma exposição retrospectiva da sua obra.
Destaca-se a presença de uma instalação interactiva do artista Miguel Chevalier, conhecido como um dos pioneiros da arte virtual e digital.
(mais informação na edição impressa)
9 comentários:
Começo afirmando que eventos, atividades como a Bienal são benvindos à Marinha Grande, e que as criticas, observações devem serentendidas como estimulos a uma melhoria constante.
Fui visitar a bienal, na calma da hora do jantar, com tempo para poder ver, apreciar efazer um juizo.
Há mudanças e alterações das edições anteriores.
Umas boas!
Outras menos boas ou mal explicadas!
Começando pelas boas:
- Inclusam de obras no exteiror do espaço pareceu-meum exclente cartão de visita,um convite à entrada, parabens!
- O painel multimédia no seuinterior, considero algo de forte, actual e que apenas lamento que nao tenha uma visibilidade maior de quem visita, no entanto etá muito bom e um apontamento de grande actualidade.
Relativamente aos aspectos menos positivos e porventura até justificaveis:
- A homenagemao vidreido, apreceu-se reduzida, demasiado simples, pouco relevante para quem ao fim e ao cabo é alvo de uma homenagem.
- Achei que muita da iluminação estavamalexecutada pelo que as peças instaladasno solo, com as etiquetas pequenas são de dificl leitura e sua identificaçao da obra edo seu autor.
Realço trabalhos que considero de grane qualidade, numa abordagem muito interessante, dignos de estaremnuma bienal da Marinha Grande.
Sem ofender ninguem, destaco o trabalho da Designer Marisa Gomes, que a sua forma simples eentendivel por todos, tem em siuma mensagem muito forte e uma carga de irreverência através do Humor.
Acho curioso que a bienal pela primeira vez tenha um espaço, consideravel, com a vocação da comercialização por parte deuma galeria, e mais ainda
a COINCIDênCIA de muitos dos artistas que entraram na Bienela, estejam presentas nessa mesma zona a coemrcializarem as suas obras!!!!!
Achoque mais e melhorpode ser feito, mais e maelhorpode ser divulgado, penso que étempo de melhorar mais e mais
Visitei a Bienal no dia da inauguração, vi artistas e gente da cultura vinda de outros pontos dos país e ouvia as suas criticas, todas de estupfação pela qualidade e grandiosidade do evento digna do que melhor se faz na Europa. À Câmara Municipal os meus sinceros parabéns.
Visitei a Bienal no dia da inauguração, vi artistas e gente da cultura vinda de outros pontos dos país e ouvia as suas criticas, todas de estupfação pela qualidade e grandiosidade do evento digna do que melhor se faz na Europa. À Câmara Municipal os meus sinceros parabéns.
Visitei a Bienal no dia da inauguração, vi artistas e gente da cultura vinda de outros pontos dos país e ouvia as suas criticas, todas de estupfação pela qualidade e grandiosidade do evento digna do que melhor se faz na Europa. À Câmara Municipal os meus sinceros parabéns.
Visitei a Bienal no dia da inauguração, vi artistas e gente da cultura vinda de outros pontos dos país e ouvia as suas criticas, todas de estupfação pela qualidade e grandiosidade do evento digna do que melhor se faz na Europa. À Câmara Municipal os meus sinceros parabéns.
Visitei a Bienal no dia da inauguração, vi artistas e gente da cultura vinda de outros pontos dos país e ouvia as suas criticas, todas de estupfação pela qualidade e grandiosidade do evento digna do que melhor se faz na Europa. À Câmara Municipal os meus sinceros parabéns.
Pois é, parece que as moscas caíram no prato, do “escreve tudo” cá da paróquia.
Tanto criticou, tanto opinou, tanto perguntou, que: não se…. teve, e por lá andou, com direito a guia turístico, quiçá a ver se compra a preço de saldo.
Este ano, a diferença é pela qualidade, qualidade que a Marinha Grande precisa e merece.
A divulgação do certame, infelizmente é nula, duas paginas dos jornais de Leiria e uma ou DUAS?? no de cá???? (foram contratadas antes ou depois do tal almoço), é que é dinheiro dos contribuintes, (já a minha avozinha “adizia” “quem não chora, não mama”).
A divulgação de um certame com esta envergadura e importância, é feito com alguns meses de antecedência.
E ainda falam e promovem a bienal de Cerveira, (tem qualidade, mas… neste momento têm uma forte concorrente.
Viva a Marinha Grande.
Parece que voltámos ao tempo do Vinil!!!!!!!
com direito a discos riscados e tudo!
A magnificiência descrita e opinada, deve ser obra de cultos e experts na matéria,´pena é que tenham andado na obscuridade todos estes anos.
Não será abuso, comparar com o que se faz de melhor na Europa? parece-me sinceramente exagero, aliás com contornos que demonstram um TOTAL e completo Desconhecimento do que é uma Bienal ou qualquer mostra de ARTE, Exposição!
Mas na verdade os niveis de exigência por parte de uma elite da Marinha Grande são muito baixos e alimentam o proprio ego com muito pouco!!!! por isso a MArinha está como está!
Mas o que se quer é o POVO feliz, isso sim é importante, ecomo mais vale cair em Graça que ter Graça viva a BIENAL
Ai que dor de cotovelo tão grande.
Queria que a BIENAL fosse um fracasso, mas não foi e, segundo parece está a ser êxito.
Custa a engolir, não é?
Enviar um comentário