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segunda-feira, 24 de maio de 2010
Explicação dos mercados financeiros ...
Uma vez, num lugarejo, apareceu um homem anunciando aos aldeões que compraria macacos por €10 cada. Os aldeões, sabendo que havia muitos macacos na região, foram à floresta e iniciaram a caça aos macacos. O homem comprou centenas de macacos a €10 e então os aldeões diminuíram seu esforço na caça.
Então o homem anunciou que passaria a pagar €20 por cada macaco. Os aldeões renovaram seus esforços e foram novamente à caça.
a partir de determinada altura os macacos foram rareando e os aldeões diminuíram a intensidade da busca.
A oferta aumentou para €25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça.O homem então anunciou que agora compraria cada macaco por €50! Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria o seu assistente cuidando da compra dos macacos.
Na ausência do homem, o assistente disse aos aldeões:
"Olhem todos estes macacos na jaula que o homem comprou! Eu posso vender-vos por €35 e, quando o homem voltar da cidade, vocês podem vender-lhe por €50 cada."
Os aldeões, entusiasmados com o lucro fácil , pegaram nas suas economias e compraram todos os macacos do assistente.
Nunca mais viram o homem ou o seu assistente, somente macacos por todos os lados.
Estão a perceber como funcionam os mercados financeiros?
Surripiado ao Carlos Barbosa de Oliveira em "crónicas do Rochedo"
Então o homem anunciou que passaria a pagar €20 por cada macaco. Os aldeões renovaram seus esforços e foram novamente à caça.
a partir de determinada altura os macacos foram rareando e os aldeões diminuíram a intensidade da busca.
A oferta aumentou para €25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça.O homem então anunciou que agora compraria cada macaco por €50! Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria o seu assistente cuidando da compra dos macacos.
Na ausência do homem, o assistente disse aos aldeões:
"Olhem todos estes macacos na jaula que o homem comprou! Eu posso vender-vos por €35 e, quando o homem voltar da cidade, vocês podem vender-lhe por €50 cada."
Os aldeões, entusiasmados com o lucro fácil , pegaram nas suas economias e compraram todos os macacos do assistente.
Nunca mais viram o homem ou o seu assistente, somente macacos por todos os lados.
Estão a perceber como funcionam os mercados financeiros?
Surripiado ao Carlos Barbosa de Oliveira em "crónicas do Rochedo"
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11 comentários:
Excerto de um artigo do jornal I que apresenta soluções muito interesantes (para discutir e aprofuundar) para a saída de crise.
"A seguinte proposta é antes de aplicação e efeito imediatos:
-- Descer a taxa social única (TSU) paga pelo empregador, dos actuais 23,75% para 17%.
-- Subir o IVA do regime geral de 20% para 25%, com aumento semelhante nos regimes especiais do IVA, no IMT e num imposto sobre as rendas.
a razão por detrás da proposta O IVA é um imposto sobre todos os bens consumidos em Portugal. A TSU é um imposto sobre os bens produzidos em Portugal. A diferença entre o que consumimos e produzimos são as nossas importações do exterior. Logo, ao aumentar o imposto sobre aquilo que importamos, esta medida é equivalente a uma desvalorização imediata da nossa moeda de 6,75%. Ou seja, embora já não exista o escudo, a combinação destes dois instrumentos fiscais permite uma desvalorização pela via fiscal."
Para ler tudo
http://www.ionline.pt/conteudo/59994-uma-alternativa-fiscal-responder--crise
Folha Seca
Temos todos que ir pentear macacos. A massa de ve estar algures num offshore, facto que o nosso amigo Apartidário parece não dar grande importãncia...
Caro Apartidário
Prometo ir ler o que me recomenda. Façamos permuta de conhecimentos. Eu vou lá, mas prometa ir espreitar aqui
http://www.eugeniorosa.com/Sites/eugeniorosa.com/Documentos/2009/24-2010-2Va-Medidas-reducao-defice-agravam-crise-económica-social.pdf
Os mercados financeiros são como os lobos. Quando apanham as ovelhas fraca a jeito comem-nas.
O problema de Portugal é que, há pelo menos 2 anos (mesmo antes da crise) sabíamos que as nossas ovelhas estavam a ficar fracas e nada fizemos para as proteger dos lobos.
Um bom estratega não é quem só joga ao ataque mas, sobretudo, quem sabe defender para poder atacar no momento certo sem descurar a defesa.
Vejam o que fez o Mourinho.
Obviamente que os invejosos e incompetentes dirão que ele teve sorte.
Caro Rogério Pereira,
Agradeço a sugestão.
Já li o artigo que me recomendou.
Embora interessante e tal como as soluções do governo limita-se a apresentar sugestões que se limitam a "mexer" na despesa e na receita.
Não propõe nada que possa alterar os factores de competividade das empresas e que nos permitam ganhar vantagens imediatas nos mercados interno e externo.
Por outro lado, as propostas não penalizam o consumo de produtos importados, (sem colocar taxas de importação que não são autorizadas segundo as regras comunitárias), nem incentivam à poupança.
Temos que ser criativos e imaginativos e não tomar decisões com base em ideologias ou dogmas. Teremos de ser pragmáticos. O nosso país está em risco.
Caro Apartidário,
Tenho o meu trabalho de casa atrasado, pois ainda não li o que me recomenda. Confesso ter severas limitações para entender aspectos financeiros. Julguei, por exemplo, que as variáveis em presença para equilibrio de deficit seriam únicamente a "receita" e a "despesa"...
Julguei sempre que a competitividade das empresas dependiam dos factores de produção e que o estímulo à economia se faria sempre à custa da intensidade do uso dos factores de produção dirigidos para os mercados, externos e internos.
Julgava eu que com recessões dos mercados externos seria política desastrosa aumentar impostos tipo IVA. Se me diz que esse é um caminho e que, em articulação com a redução da TSU, consegue-se limitar-se as importações e resolver os problemas do deficit e da produtividade. Se me diz isso, excelente...
Ah, uma nota final, pergunte aos economistas Brasileiros como resolveram a crise e conseguem taxas de crescimento de 5% ao ano... Não me admiraria que tropeçasse em respostas que considera dogmáticas. Claro que tem carga ideológica: defendem o povo. Não deixa o povo no meio da macacada (recordando o post inicial do nosso comum amigo)
Mas eu vou ler, nunca é tarde para aprender...
Abraço
Obrigado pela referência.
Caros Rogério Pereira e Apartidário
Se querem conhecer a minha opinião e se se quiserem dar ao trabalho vejam o post aqui publicado em 12 de setembro de 2009 com o titulo:
Mudando de assunto
Claro que foi só uma pincelada sobre um assunto que hoje começa a estar na ordem do dia e que tenciono aprofundar um dia destes.
Cumprimentos
Caro Carlos Barbosa de Oliveira.
É uma honra recebe-lo aqui neste blogue. Há já uns tempos que o "Crónicas do Rochedo" se tornou para mim, um blogue obrigatório pela sua qualidade e a forma como trata os mais variados temas.
Renovo o pedido de desculpas por lhe gamar os "macacos", mas não resisti.
Cumprimentos
Caro Apartidário
Após sugerir a leitura do post de 12 de Setembro de 2009, tambem eu o fui reler. Foi um excelente exercicio pois o meu caro, eu e outros calhandreiros, envolvemo-nos numa salutar e interessante discussão. Quando o meu caro num bitaite anterior sugeria a nossa "participação cívica" acho que nos tempos que correm esta é uma das formas de poder participar, sem descurar outras, como é evidente.
Cumprimentos
Caro Folha Seca,
Estou de acordo de que isto representa uma das formas de "participação civica".
Pena é que sejamos poucos a fazer esta partilha de informações e de pontos de vista, sem entrar em provocações pessoais.
Mais do que impor aos outros a nossa opinião o importante é ficamos mais esclarecidos.
Caro Apartidário
É claro que a nossa participação cívica não pode ficar por aqui, sob pena de nos tornarmos uma espécie de "zombies" mas trazer para aqui as esperiências, as angústias e atér as revoltas que os acontecimentos do dia a dia nos vão provocando, pode ser positivo e até funcionar como valvula de descompressão. A internet trouxe-nos isto, mas já antes certamente que ambos tinhamos actividade cívica e provavelmente, tivemos algo em comum.
Eu sou daqueles que aqui e ali vou deixando a minha opinião, sem a pretensão de ser sempre a certa e a melhor forma de aferir a justeza das minhas opiniões é confrontá-la com a dos outros. Mais garanto-lhe que apesar de ser teimoso e persistente não tenho qualquer dificuldade em reconhecer o quanto estou errado.
Quem não souber fazer esta coisa tão simples, arrisca-se a ficar a falar só.
Cumprimentos
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