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DECLARAÇÃO DE INTERESSES
. Nós não quisemos ser cúmplices da indiferença universal. E aqui começamos, serenamente, sem injustiças e sem cólera, a apontar dia por dia o que poderíamos chamar – o progresso da decadência. Devíamos fazê-lo com a indignação dramática de panfletários? Com a serenidade experimental de críticos? Com a jovialidade fina de humoristas?
. As Farpas (Maio de 1871)
Localizado no coração da Marinha Grande, o largo que actualmente apresenta o topónimo de Largo Ilídio de Carvalho (antigo Largo do Magalhães ou Largo da Fonte), ficou conhecido pelo Largo das Calhandreiras em virtude de ser local e ponto de encontro para uma das mais apreciadas, saudáveis e seculares tradições do povo desta terra – a calhandrice.
. Durante 5 anos cumpriu-se esta genuína tradição!
5 comentários:
O Dr. Passos Coelho esteve presente, no momento em que era preciso dar sinais de que finalmente se iriam tomar algumas (embora ainda insuficientes) medidas há muito necessárias para podermos evitar o que seria a bancarrota.
Sim ... a bancarrota. Eu explico:
O nosso PIB é de cerca de 164 mil milhões de euros a a nossa divida externa é de cerca de 484 mil milhões de euros (quase 3 vezes o PIB)!
Destes 484 mil milhões de euros, só 125 mil milhões são divida pública. O resto, são sobretudo os créditos pedidos ao exterior pelas instituições financeiras.
Estes números explicam bem o nervosismo dos principais bancos portugueses e a razão porque devemos suspender os grandes investimentos.
Não há dinheiro nem para o Estado nem para o sistema financeiro.
As irresponsabilidades do Governo continuam a definhar o país.
O Passos Coelho tem tido uma postura construtiva e já colocou o país acima do partido. Não é normal e vamos ver se é para continuar.
Apanhei na net algumas afirmações que Passos Coelho fez ontem.
"O PSD não é um partido que apoie o Governo. Está a apoiar o país como o maior partido da oposição ao cooperar para resolver a situação grave no sentido de estabilizar as contas públicas", afirmou, considerando que a função do PSD "é oferecer uma alternativa ao país" em termos de governação.
O objectivo das informações que tenho dado é tão só o de ajudar a conscencializar-nos de que, de facto, vivemos a situação mais grave por que alguma vez Portugal passou.
As medidas tomadas que ainda nem sentimos não são suficientes e parece-me que isso não está claro para a maioria dos portugueses.
Para ilustrar o que afirmo.
A agência de rating Moody's volta a falar num novo corte da sua notação atribuída à República Portuguesa. Ontem, a empresa norte-americana colocou em revisão os ratings atribuídos a todos os bancos portugueses, uma decisão que justificou com o facto de encarar como provável um novo corte no rating do País em um nível, descendo de "Aa2" para "Aa3".
.../...
"Assim, a agência colocou em revisão as notações atribuídas a dez bancos: Banif, BCP, BES, BPI, BPN, Santander Totta, CGD, Espírito Santo Financial Group, Itau Europa e também o Montepio."
Para ler tudo...
http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1575689
Caro Apartidário
Tenho sempre lido com atenção os seus bitaites e visitado os endereços que sugere.
Estou de acordo consigo em geral até porque as evidências estão aí.
Agora tenho a sensação que o problema só se começa a resolver quando conseguirmos acreditar em quem dirige os destinos deste País e nos mobilize para enfrentar as adversidades com que nos deparamos. E quer queiramos quer não está a tornar-se difícil e o que nos estão a fazer é desmotivar, desmoralizar e cair numa profunda letargia que nos leva a a um baixar de braços e a enterrar-nos cada vez mais.
Começa a ser urgente encontrar outras soluções. Eu sou daqueles que prefiro uma enchurrada, à estagnação com todo o tipo de insectos parasitas a sugar-nos o sangue
Caro Folha Seca,
Tenho apenas tentado divulgar alguma informação que, apesar de incómoda, é real e objectiva.
Se tivermos consciência do grave problema em que nos encontramos, teremos melhor condições para tomar as decisões adequadas e sobreviver em circunstancias tão adversas.
Atrevo-me a fazer algumas sugestões (haverá muito mais), como resposta a um desfio que me fez anteriormente e ao qual não tive disponibilidade para responder:
Do ponto de vista pessoal:
-Reavaliar todo o património e endividamento pessoal;
-Adequar o nosso estilo de vida, aos rendimentos e aos compromissos previstos;
-Se possível, aforrar parte dos rendimentos;
-Aproveitarmos todas as oportunidades para melhorar o nosso nível académico e de competências profissionais.
Do ponto de vista empresarial
-Aproveitar para melhorar as competências dos colaboradores e, consequentemente, das empresas
-Promover um equilíbrio financeiro e recapitalizar as empresas com os lucros gerados (quando os houver);
-Dar o exemplo e não ostentar em viaturas de luxo e noutros sinais exteriores de riqueza (infelizmente uma prática tão corrente na nossa terra);
-Promover politicas de responsabilidade social dirigidas aos colaboradores e à comunidade em geral;
-Envolver os colaboradores na implementação da estratégia;
-Não pactuar com a subsidio dependência.
Do ponto de vista social
-Apoiar as actuais e promover a criação de Instituições de apoio social
-Cumprir as obrigações fiscais (não tolerar e denunciar quem o não fizer)
Do ponto de vista politico
-Exercer uma cidadania activa em associações e outras organizações cívicas;
-Não tolerar o oportunismo politico e a mentira.
Estes princípios estão sempre presentes na minha conduta pessoal e profissional.
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