Há duas coisas que não podemos fazer, perder a fé e a compostura... sob pena de perdermos a face.
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DECLARAÇÃO DE INTERESSES
. Nós não quisemos ser cúmplices da indiferença universal. E aqui começamos, serenamente, sem injustiças e sem cólera, a apontar dia por dia o que poderíamos chamar – o progresso da decadência. Devíamos fazê-lo com a indignação dramática de panfletários? Com a serenidade experimental de críticos? Com a jovialidade fina de humoristas?
. As Farpas (Maio de 1871)
Localizado no coração da Marinha Grande, o largo que actualmente apresenta o topónimo de Largo Ilídio de Carvalho (antigo Largo do Magalhães ou Largo da Fonte), ficou conhecido pelo Largo das Calhandreiras em virtude de ser local e ponto de encontro para uma das mais apreciadas, saudáveis e seculares tradições do povo desta terra – a calhandrice.
. Durante 5 anos cumpriu-se esta genuína tradição!
12 comentários:
Quanto a Fé ou a falta dela, são temas intimos em demasia para serem tema de blog. Ou se tem ou não se tem ... agora quanto a perder a compostura ... neste caso, pergunto eu:
1º Quem perdeu a compostura com a anunciada "substituição" do Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande?
2º Quem tem vindo a fundir-se totalmente com as opções do ainda Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande desde a posse do actual executivo até ao anúncio público em conferência de imprensa com a sua proclamada substituição?
3º Quem se calou a todos os mandos e desmandos do ainda Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande?
3º Quem, quando os argumentos faltavam pôs todas as questões incómodas rapidamente a votação em reuniões de câmara usando indiscriminadamente o voto de qualidade ?
4º Quem nunca altera a voz e o sorriso cinico quando a maré é grande e se prevêm dificuldades?
5º Quem subscreveu todas as medidas desta Câmara (basta ler as actas)?
Quem perdeu há muito a face e a dignidade foi o Vice-Presidente, stôr Alberto Cascalho e se alguma dignidade lhe restar ainda, serve apenas para assinar a sua demissão, coisa que duvido, até ter a certeza de que o ainda Presidente volta ou não volta, porque ainda lhe sobraria algum tempo para o diabolizar e fingir que com ele (Cascalho), afinal tudo seria diferente....enfim cascalhos desta vida municipal....
Se foi o stôr Brita ou não, lá isso não sei. Eu só sei que sei uma coisa: cá o Pirolito é que não foi...
"5º Quem subscreveu todas as medidas desta Câmara (basta ler as actas)?"
Corrijo: Quem subscreveu quase todas...
É bom lembrar que o ÚNICO voto discordante foi no processo "Portela + Um", questão que como disse o Dr. Guerra na 94 FM, não é um assunto de somenos importância para o concelho - opinião corroborada pelo Dr. Cascalho em entrevista ao Jornal de Leiria da passada quinta-feira.
Ganha assim força a tese de que a única questão de fundo em que há divergência é a questão do Marinhense.
Era uma vez um clube – 1º Capítulo
Era uma vez um clube de futebol que vivia sobretudo da boa vontade e da carolice dos seus dirigentes, principalmente dos seus presidentes, sem se preocupar muito com o futuro. Ser presidente desse clube, o de maior história e tradição do concelho, era também uma forma de ganhar alguma notoriedade social e garantidamente uma forma de desbaratar uns valentes cobres do seu património pessoal, tarefa em que era acompanhado por outros mecenas e companheiros de merenda. E assim por lá foram passando várias dinastias de presidentes, que com maior ou menor sucesso desportivo foram aguentando o barco, enquanto a garotada dava uns chutos na bola (uma importante função social que é preciso não esquecer), os séniores a absorverem o grosso do orçamento e o atletismo como eterno parente pobre mas sempre como a modalidade com melhores resultados.
Até que um dia as coisas começaram a complicar-se. A crise chegou à terra, os projectos magalómanos do Conde das Pastilhas de Emagrecimento e de outros nobres menos ajuízados íam fazendo mossa e já ninguém queria ser rei dum clube que começava a acumular dividas e cujo património era composto por um campo pelado no centro da cidade (comprado a preço simbólico a um mecenas), uns balneários e uma bancada a caírem e uma “sede social” em avançado estado de degradação. Por esses tempos o Rei das Guias e Casquilhos tinha chegado ao fim do seu reinado e abandonara o castelo à sua sorte, com os cofres vazios. E foi aí que um grupo de homens bons da terra, alguns com ligações à política, se juntaram para manter vivo o clube. Mas como não queriam ser reis, aclamaram o Rei dos Teclados, um rei divertido que contava anedotas e tocava piano, mas que não tinha da presidência do clube uma visão muito lúcida.
Como o dinheiro começou a desaparecer à mesma velocidade com que o Rei dos Teclados acelerava nos ralis e os mecenas estavam à tripa forra, o clube começou a pedir empréstimos aos bancos, tudo com a garantia (pessoal) dada pelos homens bons, alguns dos quais com ligações à política, e que com a sua boa vontade lá iam caucionado a sobrevivência do clube (sem nunca o abandonar).
Desportivamente o reinado nem corria mal, o clube embalado pela febre dos dinheiros para os comerciantes até recuperou a sua sede sob a forma dum bar (negócio que segundo se diz, também se viria a mostrar desastroso), mas os homens bons começavam a mostrar algum nervosismo porque cada dia as dívidas eram maiores, património definhava e os bancos ameaçavam que iriam às suas contas. Foi então que um dos homens bons, com ligações à política, apresentou um Marquês seu conhecido que tinha a solução, comprava os terrenos do campo, construíam-se umas coisas e o clube poderia encarar o futuro com outra confiança. Só que por razões diversas o negócio não foi por diante, e o Marquês que afinal era mais comerciante do que endinheirado lá foi adiantando umas lecas para segurar o negócio que se mostrava impossivel e ainda acabou por ficar credor do clube.
A coisa foi andando, o Rei dos Teclados já não sabia o que fazer e abdicou, os homens bons ficaram de calças na mão e é quando aparece a solução do supermercado, ainda no tempo do Sem-Pai-Nem-Mãe. Entretanto a cambra muda de gerência e a solução Portela + Um começa a tomar forma, só que há um senão. Melhor, dois senãos. Presidente e vereador das obras são contra.
É PÁ, MAS ISSO EXPLICA MUITA COISA! CONTA MAIS!
Aguardamos todos pelo 2º capítulo.
merece ser post, esqueci-me de o referir
A todos os ilustres anónimos que foram construindo este site ao londo dos últimos 2 anos com a remota esperança de um dia abraçarem a carreira política autarquica que parece tanto detestam ... parece que chegou a hora para, pelo menos revelarem quem são e o que escondem por detrás desses nicks ... As eleições estão ai ... eheheheh e agora o queserá de vós ? Continuam a apoiar os verdes ?, os bloquistas ? os social democratas , os socialistas, ou antes pelo contrário ? ... não apoiam ninguém para além de vocês mesmos, que nem seuqer se dignam votar para continuarem a dizer mal seja de quem for?????
Este anónimo das 10h49 tem muita piada.
Então os outros é que se escondem por detrás dos "niks" e o "camarada esconde-se atrás das paredes de vidro ou do muro de Berlim?
Haja paciência para estes cómicos.
acs????? acs??? será associação comercial de santarem?????
que lhe juro que não sou eu
santarem faz-me lembrar sol e toiros... neste caso só se for o sol, porque toiro mesmo só o JBD que foi toereado pelo partido e está a recuperar lá pelos lados de são pedro de todas as investidas que sofreu!
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