Questionado, na reunião de câmara, sobre a razão da construção de uma aberrante lomba na Avenida Victor Gallo (junto à rotunda do vidreiro), Artur Oliveira respondeu:
-"Estou tão surpreendido quanto vocês, não sei de nada!".
Olhe doutor, primeiros a construção não é aberrante! Trata-se dum investimento de alta qualidade que pretende pôr a nossa cidade na rota dos desportos de montanha e de aventura. Escalar aquilo é um grande desafio, sabia? Em segundos, se o doutor tivesse mais atento ao que a coligação maravilha diz, já tinha percebido quem é que mandou fazer aquele colosso. De certeza que foram “os outros”, quer vêr?
A propósito de meia-dúzia de camiões que passam rua António Maria da Silva vindos do Santos Barosa e que pelos vistos incomodam alguns moradores (que também devem ser desmiolados), esclarece o camarada Xico da junta:
Contactado pelo nosso jornal, Francisco Duarte, presidente da junta de freguesia da Marinha Grande, reconhece a existência daquela situação, que nasceu há cerca de dois anos, afirmando que se trata de um assunto municipal.
O autarca descreveu a passagem dos camiões por aquela rua como a "alternativa mais plausível, reconhecendo todos os inconvenientes. Não foi uma decisão nem da junta de freguesia, nem da câmara municipal, mas dos técnicos que a estudaram, 'in loco'", concluiu.
Vê doutor, foram os técnicos que decidiram ‘in loco’, percebe? E você desconfiado que a junta e a câmara decidiam alguma coisa. Mas, espere lá doutor, parece que há alguém que não é da mesma opinião. Vamos ouvir o senhor da picareta:
A Câmara da Marinha Grande considera que, de momento, “não tem alternativa”. Segundo o vereador responsável pelo pelouro do Trânsito, Artur Pereira, as mudanças foram exigidas por moradores da zona, devido às filas que se criavam.
Ah! Prontos! Está tudo esclarecido! Afinal foram os moradores que exigiram as mudanças! Assim está bem! A picareta apareceu, viu?!
Sugestão: e que tal o doutor Guerrilha escrever uma croniqueta sobre o estado da mioleira dos seus camaradas?
9 comentários:
Mas não haverá ninguém, com verdadeira responsabilidade, que explique aos marinhenses as razões que levaram à construção daquela m**da de lomba,naquele local?
Não são já horas de começar a imperar algum bom senso por parte de quem tem a responsabilidade destas coisas?
Caro Acintoso:
Pelo que parece, este vereador-que-é-sempre-o-primeiro-a-chegar-e-o-último-a-sair nem sabe a diferença entre a noite e o dia, quanto mais quem faz obras na cidade da qual ele é um responsável.
O tempo que perde em operações de charme à população seria bem mais empregue em criar e manter condições para todos nós marinhenses.
Quando se quer agradar a Gregos e Troianos é nisto que dá: barraca.
Ó Wolverine,
essa estratégia "vermelha" de culpar o Autocolante de tudo já não pega ..... foi "chão que deu uvas" ...... o responsável por tudo o que se passa na Câmara e no Concelho é o Presidente (seja substituto ou legitimo)
Caro anonimo:
Estratégia "vermelha" seria apoiá-lo. No entanto, concordo consigo quando diz que o responsável maior é o Presidente da Câmara. Em última análise, será ele que terá que responder por tudo.
Pergunto-me: será que aquela "montanha" foi ali construída para esconder um buraco que teimava em não desaparecer mesmo com as "pázádas" de "acatrão que lá se punham de quando em vez?
Volto à carga: Se não for dada pública explicação sobre as razões que levaram à construção daquela barbaridade que é a lomba colocada na Av. Victor Galo junto à rotunda do Vidreiro, temos de concluir (pelo menos eu concluo) que se trata de mais um acto de pura incapacidade de gestão por parte deste executivo que em tais provas tem sido particularmente fértil, com destaque para o seu desafortunado pelouro das obras públicas...
E o pelouro das obras particulares? É um vergonha o que se passa nesta terrinha. Penso que nunca se viu tanta incompetência. Como não sabem fazer mais nada, fazem lombas montanhosas para se irem recordando das montanhas russas. Tendo o sabe tudo do mundo, o Luis Marques, vulgo Luis Lecas, podiam pedir-lhe uma opinião, pois o homem tem solução para tudo, até para artistices. E isso é que ele deveria ensinar todos os munícipes desta terra mas dessas coisas não fala ele. Aliás, ele tem de explicar ao povo marinhense uma só pequena coisa que tenha feito por este terra para ter o protagonismo que poucas pessoas lhe dão. Ele também não é culpado, culpados são os poucos que lhe fizeram o palanque e o colocaram lá em cima. Ele ainda nada fez por esta terra. Nada. Ele que se deixe de tanta retórica e vaidade e trabalhe mais pela sua terra. Quanto a este executivo camarário demonstrou e demonstra que não tem nenhuma competência. É uma perfeita nulidade. Trabalhem.
Diz este anónimo cheio de boa vontade:
"Quanto a este executivo camarário demonstrou e demonstra que não tem nenhuma competência. É uma perfeita nulidade. Trabalhem."
Pois é senhor(a) anónimo, mas não sei se já reparou que há uma enorme e muito perigosa contradição nesta sua afirmação final! É que, sendo este executivo camarário destituído de qualquer competência, como diz e eu corroboro, o melhor mesmo é não mexer uma palha daqui até às eleições. Esta será a única possibilidade de vermos minimizados os danos que ainda possam vir a fazer à nossa pobre terra que bem merecia melhor sorte!!
Desabafo:
Verdade seja dita, cada um tem o que merece.
Temos o executivo camarário que merecemos, o Governo que merecemos, o futebol que merecemos, o ensino que merecemos... Nós temos a culpa de os pôr lá, meus amigos... Nós é que votámos neles...
Nós, Portugal, temos aquilo que merecemos porque não fazemos nada para sair da cepa torta...
Merecer, mercer, não diria Wolverine...
Na realidade espera-se de qualquer Governo, futebol ou ensino o melhor que qualquer um deles possa dar de si próprio... nem que seja por serem instituições ao serviço de todos nós e que nós pagamos.
O problema não é - não pode ser - a população em geral, o cidadão comum, mesmo que caracterizado por enorme apatia e atavismo. A espécie de mau carácter que para aí grassa em funções de decisão é que parece arvorar-se do poder institucional - que não é deles - de forma pessoal e com fins consequentes a esta perspectiva, vomitando projectos que, com frequência, pouco ou nada servem os problemas com que as pessoas comuns se deparam.
Era interessante que nos tornassemos (como indivíduos comuns) mais activos e desenvoltos na nossa participação pública. Mas, talvez mais interessante ainda era que as funções de decisão podessem ser desenvolvidas com responsabilidade e seriedade independentemente do estado emocional que caracteriza a população em geral. A ênfase está em algo como a honra assumida (ou a integridade, ou outro valor qualquer do género passível de criar compromisso pessoal positivo) com que deverão ser comcepcionadas e desempanhadas tais funções.
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