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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Revista de Imprensa

"Meio milhar espera por habitação social"

A Câmara da Marinha Grande quer apurar o número real de pessoas que esperam por habitação social no concelho. Actualmente existem cerca de 500 inscritos nos serviços da autarquia. Um número que, segundo o vereador responsável pelo pelouro, Sérgio Moiteiro, pode não corresponder à realidade.
Em 2003, de acordo com o levantamento da Rede Social da Marinha Grande, existiam 400 casos de famílias a viver em casas sem as condições mínimas. Destes, foram dadas respostas pela autarquia a cerca de 100. Porém, o número de inscritos continuou a crescer.
“Pensamos que este número não deve corresponder à realidade. Algumas destas famílias já poderão ter melhorado a sua situação económica ou mudado de casa e não deveriam estar na lista”, explica o vereador, que já solicitou “aos serviços um estudo para apurar as necessidades”.
“Damos resposta aos casos de maior urgência. Mas o número de fogos do município é limitado e não temos condições para avançar para a construção de mais a curto/médio prazo”, adianta.
O autarca considera mesmo que a solução poderá não passar pela edificação de novos bairros sociais. A recuperação de casas devolutas é uma das hipóteses avançadas por Sérgio Moiteiro para combater o problema. “Há muitas casas degradadas que não são habitadas. A Câmara pode mesmo entrar em negociações com os proprietários e encontrar uma alternativa à construção”, explica, adiantando que com esta solução poderiam ser resolvidos dois problemas.

Só 30 casas vagas. Actualmente, a autarquia é proprietária de 271 fogos de habitação social, dos quais 241 se encontram habitados. A maior parte está situada na freguesia da Marinha Grande, mais concretamente em Casal do Malta. A maior parte dos bairros foi construído entre a década de 70 e 80, à excepção do novo Bairro do Camarnal, cuja construção data de 2002.
O município tem vindo a alienar, a preços baixos, algum do seu património imobiliário, designadamente aquele que lhe foi transferido, em 2004, pelo extinto Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado, aos seus actuais moradores.

(surripiado do Região de Leiria)

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