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segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Mensagens de Ano Novo I

Diz que somos um povo de brandos costumes mas a coisa não é bem assim. Na estrada vamos a meças com qualquer talibã ou com qualquer bombista suicida. Na estrada somos uns bárbaros! Quais brandos costumes qual carapuça! Metam-se connosco que logo vêem de que massa é feito um portuga. Cheguem-se p’rá borda que a malta quer é assapar, a malta gosta é de curvas, contra-mão, ultrapassagens perigosas, inversões de marcha arriscada. A malta gosta é de adrenalina! Só no ano passado foram dezasseis. Dezasseis manos que saíram de casa para festejar o ano novo e acabaram no cemitério lá da terra. Isto sem contar com os feridos. E depois há outra coisa. É que essa história dos brandos costumes no que diz respeito ao “pitroile” é mentira. Nós bebemos mais álcool que um burro água. Mais nada! Somos os campeões do mundo a beber vinho, cerveja e “shots” com sabor a pólvora e com o mesmo efeito de uma mini ogiva nuclear. Acham pouco? E se a seguir a um número desses ainda formos fazer umas avarias a conduzir? O que me dizem a isso?
Por tudo isto, nesta passagem de ano se "apanhar uma cabra", por favor não ponha as mãos no volante. A ver se nos primeiros dias de 2008 ainda nos encontramos por aqui.
É verdade, finalmente percebi donde é que vem a expressão “apanhar uma cabra”. Ora vejam lá:

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