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segunda-feira, 26 de abril de 2010
Damas de Branco impedidas de protestar em Havana
Damas de Branco impedidas de protestar em Havana
Talvez seja importante pensar um pouco e imaginar este País (o nosso) sem o direíto à liberdade de manifestação.
Talvez seja importante pensar um pouco e imaginar este País (o nosso) sem o direíto à liberdade de manifestação.
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8 comentários:
E isto é para esquecer?
http://jojoratazana.blogs.sapo.pt/134863.html
Caro a anónimo das 15.12
Claro que isso não é para esquecer.
O dia que ontem comemorámos e o que ele representa, deve-nos por imperativo de consciência, fazer intervir e usar os meios que temos à disposição para denunciar a violação dos direitos humanos e a falta de liberdade, onde quer que seja.
Se olhar para a nossa história vai verificar que tambem a opinião publica mundial contribuío para a queda do regime fascista em Portugal fez ontem 36 anos.
Cada vez são mais as vozes que contestam.
Não creio que tudo isto seja apenas "contra-informação". Lamento se não conseguem entender o momento e não preparam uma transição que não transforme Cuba e os Cubanos em mais um caso de sofrimento para além do muito que já contam.
Sim, porque quando as defesas se desmoronarem como é inevitável, irão aparecer os "abutres" oportunistas e os ressabiados.
http://www.exkola.com.br/scripts/noticia.php?id=31268393
Qual é a diferença entre este regime e aquele que tivemos ao longo de 48 penosos anos?
Quem souber que responda...
Ao Acintoso:
Ocorre-me agora mesmo uma diferença, e não é do tempo do "nosso" fascismo.
É comparação para os dias que correm:
Cuba - entre outras coisas menos boas - tem menos analfabetos funcionais (e do outro) aposto.
Diria até, por isso - se não fosse mal entendido - que por tanto analfabetismo, a nossa "democracia" poderia dar a liberdade de expressão que quisesse à maioria do povo que nada adiantaria em termos da verdadeira liberdade.
Uma será má. E a outra?
Haverá muitas crianças que se tornem analfabetos funcionais?
Também aqui não se conhecem estatísticas que nos permitam concluir da percentagem de casos de retrocesso. O único estudo que se conhece e cujos resultados têm, ou tiveram, um efeito alarmante na população portuguesa e no meio escolar em especial, foi o estudo da literacia em Portugal da responsabilidade da Sra. Professora Dra. Ana Benavente, actual Secretária de Estado da Educação e Inovação, e que revelaram um estado de iliteracia atroz na população portuguesa. Embora se supusesse que pudessem existir casos, nunca se esperariam tantos.
Suponho que as causas para tal situação se deverão:
1º Elevada percentagem de pessoas (massificação) que frequentaram a Escola, a partir da obrigatoriedade escolar, criando expectativas (infundadas?) de êxito na literacia;
2º Os métodos de iniciação à leitura e escrita por que as crianças eventualmente aprenderam na Escola foram excessivamente traumatizantes, abandonando a leitura e escrita logo que deixaram de ser obrigatórias;
3º Muitas das crianças, ao saírem da Escola, foram absorvidas pela não cultura da literacia do seu ambiente familiar, retrocedendo;
4º A profissão que seguiram não se relacionava com a leitura e escrita;
5º A cultura do seu meio social no pós escola não se relacionava com hábitos de leitura e escrita.
E enquanto a Escola não conseguir criar hábitos de leitura nos seus alunos de modo que influenciem positivamente os seus ambientes familiares e convivenciais no pós escola, criando um ciclo vicioso positivo no sentido de virem a motivar os futuros pequenitos para a leitura na futura escola, que por sua vez darão melhores leitores adultos, não se irá muito longe em termos de massificação da literacia.
O que quer dizer que enquanto a Escola e a família não comungarem no mesmo objectivo, que é fazer da leitura e da escrita factores de prazer e ferramentas indispensáveis no trabalho diário e no convívio em sociedade, encontraremos sempre iliteracia, pelo menos a resultante dum analfabetismo funcional.
Ó Acintoso, não leves a mal!...
Cuba? E o resto?...
Por acaso é do vosso conhecimento que na semana passada houve eleições em cuba?
E que nessas eleições, o voto não é obrigatório e que o PCC não concorre às eleições?
E já agora sabem qual foi a percentagem de votação?
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