.
.
.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Testamento
Em tempos de “embalar a trouxa e zarpar” o Vereador eleito em 2005 nas listas do PSD, decidiu escrever um artigo de opinião publicado no Jornal da Marinha Grande, digno de dele se mandar fazer uma ampliação esculpida numa pedra nobre e junto com a reprodução do seu busto deixa-la a perpetuar a sua memória na entrada do mercado medieval que o Sr. Artur de Oliveira considera a sua grande obra (tipo obra do regime).
É evidente que um dia a barraca vai abaixo e nessa altura bastará acrescentar uma nota do tipo: Aqui jaz o mercado que nunca o chegou a ser.
Nesse artigo à laia de testamento o Sr. Artur “bate” em toda a gente que pelas mais variadas razões e formas se manifestou contra a “solução” pelos vistos a "melhor" que o executivo agora em extinção pôs em prática nas tais 48 horas.
Acaba mal o seu mandato Sr. Artur. As outras barracadas até já estavam esquecidas, poderia manter o seu ar afável e não ter destilado tanto ódio, até porque isso faz mal à saúde e o senhor deve cuidar-se porque a sua idade já não lhe permite entrar em tanta emoção.
É evidente que um dia a barraca vai abaixo e nessa altura bastará acrescentar uma nota do tipo: Aqui jaz o mercado que nunca o chegou a ser.
Nesse artigo à laia de testamento o Sr. Artur “bate” em toda a gente que pelas mais variadas razões e formas se manifestou contra a “solução” pelos vistos a "melhor" que o executivo agora em extinção pôs em prática nas tais 48 horas.
Acaba mal o seu mandato Sr. Artur. As outras barracadas até já estavam esquecidas, poderia manter o seu ar afável e não ter destilado tanto ódio, até porque isso faz mal à saúde e o senhor deve cuidar-se porque a sua idade já não lhe permite entrar em tanta emoção.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
29 comentários:
Confesso que não nutro nenhuma simpatia pelo Sr. Artur de Oliveira, nem votei nele.
Mas o Folha Seca tem cá uma lata ...
Quando foi o "sósia" Armando Constâncio a escrever sobre o mercado não fez este tipo de comentário. Porquê?
Uns têm direito a emitir opinião e os outros não?
Admito que discorde mas ao menos respeite a opinião dos outros.
Francamente!
Deve ser mais um vómito. Se calhar tem que ir ao médico.
Para a verdade chateia.
Caro(a) Senhor(a)
Já passaram uns longos 30 e tal anos em que quando dava-mos uma opinião sobre o que quer fosse, tinhamos que ter muito cuidado com quem as ouvisse e se se tratasse de as escrever então só nas entrelinhas podiamos dar a entender o que efectivamente queriamos expressar. Não sei se é desse tempo, mas que tem jeitinho, tem. A sua insinuação do sócia demonstra que,quando mais que uma pessoa tem a mesma opinião já é uma perigosa manifestação de uma qualquer imaginária conspiração, tambem podia juntar aqui o tal ai ai, para compor o ramalhete.
Não sei que mal é que lhe fiz, mas será que quando alguem lhe chamou travesti, acertou?
Já agora diga-me onde é que faltei ao respeito ao Sr. Artur de Oliveira?
Tadito do Sr. Artur, não batam mais no ceguinho por favor.
De facto tambem estranhei aquela pessoa que usa como nick um nome pretensamente feminino, não me ter incluido...se quiser eu recordo-lhe aquilo que já me chamou.Se é mulher deve vir aqui só naqueles momentos complicados. Se é homem e usa um disfarce femenino, deve ser da pratica em chats esquisitos.
Quanto a mim pode chatear à vontade porque eu mando-a chatear o c... O Camões, porque sou bem educado.
Quanto ao Sr. Artur de Oliveira a sua ultima guerra termina amanhã com a cena da Vieira e depois desejo-lhe uma reforma digna e com muito descanso e uma homenangenzita como o homem das barracas.
Caro Folha Seca,
A questão de se sou ou não travesti é a menos importante. Será que, neste caso, o valor das opiniões mudam conforme o sexo do emissor. Obviamente que pode dar jeito invocar essa questão para desviar a atenção do que é essencial.
A questão fundamental tem a ver com a forma diferenciada como trata dois artigos de opinião sobre o mesmo tema. O mesmo que diz neste post poderia ter dito sobre o Armando Constâncio quando este escreveu um artigo sobre o mercado.
Li e reli o artigo do Artur de Oliveira e não me parece que mereça originar o tipo de comentário e ataque pessoal expresso no seu post. É aceitável e desejável que existam pontos de vista diferentes sobre o mercado, desde que fundamentados. Agora a forma pouco correcta como está escrito este post, perdoe-me a sinceridade, é muito fraca e dispensável. Atitudes para dividir já temos que cheguem.
Mais, parece-me que um opinador tem responsabilidades acrescidas em relações aos bitaiteiros no cuidado a ter sobre a pertinência daquilo que escreve.
Sobre as outras insinuações, deixe que lhe envie uma provocaçãozinha. Parece-me que ainda ou está no PREC em que quem não estava de acordo com eles era fascista ou no tempo da "outra senhora" em que quem discordasse deles era logo rotulado de comunista.
Ao ai ai não respondo porque aquele bitaite não tem ponta por onde se lhe pegue.
Ainda para a verdade chateia.
O facto de ser opinador convidado obriga-me a 2 compromissos:
Assumir a responsabilidade pelo que opino e não ofender a honra e a dignidade de ninguem.
Já que me respondeu, volto a perguntar-lhe, onde é que faltei ao respeito ao Sr. Artur de Oliveira?
Quanto ao resto, releeia o que tem escrito e ficamos conversados.
Caro Folha Seca,
Qualquer pessoa se sentiria ofendida na sua honra e dignidade se fosse alvo das afirmações similares às contidas no post que dirigiu ao Sr. Artur de Oliveira.
Se por aquilo que escrevi sinto que está ofendido comigo, imagino o que diria se eu utilizasse o tipo de ironia que utilizou.
As palavras não estão em sintonia com o conceito de liberdade de opinião. O Sr. não utilizou devidamente o seu direito de opinião e apresentou um texto que nada acrescenta à discussão sobre o mercado e se centra na chacota a uma pessoa que foi eleita e teve responsabilidades no executivo camarário.
Possivelmente temos diferentes interpretações do significado de respeito.
seca disse...
Vamos combinar o seguinte:
A verdade chateia manda-me o seu mail e eu prometo nunca mais publicar nada sem antes o submeter ao seu, "exame prévio" e só depois de cortar com o seu lápis azul, o que possa ferir a sua susceptibilidade, publicarei qualquer post ou bitaite... combinado?
Caro Folha Seca,
Para "desconversas" não conte comigo.
Além de não ter jeito também não desço a esse nível.
Desculpem lá meter-me na conversa, mas a "virgem ofendida" não tem nada a dizer em relação à falta de respeito que o Sr. Artur manifestou em relação ao eleitorado da Vieira em querer impor um eleito que não o foi, pois as pessoas com bom censo, já concluiram que se tratou dum erro grosseiro, cometido por uns tais "professores" que não sabem fazer contas e oficializadas por um Juiz que pelos vistos tambem não.
O homem pelos vistas continua a dar barraca.
Caro ai ai,
Esse tema está a ser tratado noutro post que tenho seguido (embora sem intervir).
É evidente que houve um erro.
No entanto é preciso serenidade e estou de acordo com um anónimo (do tal post) que escreveu o seguinte:
"Houve uma decisão de um juiz que deve ser acatada (mesmo que errada). Depois existem meios legais para repor a verdade que podem e devem ser utilizados."
Legalmente o MCI tem direito a tomar posse. Como houve um erro e o PS foi prejudicado, este deve fazer prevalecer os seus direitos usando os meios legais para repor a justiça. Não pode querer aplicar a justiça substituindo-se aos orgãos judiciais.
Tã o simples como isso.
Por acaso o seu sentido de justiça é engraçado! Admite que há um erro.Não aceita que esse erro seja corrigido, como o foi na Moita e só o Douto Juiz que o cometeu o pode fazer, como se fosse Deus todo presente e omnipotente.
Já agora se se der ao trabalho de responder. O que pensa daquele juiz que decidiu entregar a pequena Alexandra à Mãe biológica?
Acha que foi uma medida acertada? E se não foi, acha que esse erro alguma vez vai poder ser reparado sem efeitos irreversíveis?
Pois é um facto, que já todos entendemos que houve um erro na sessão de Apuramento dos resultados eleitorais. mas parece que o senhor do MCI ainda não entendeu. Se alguém o conhecer por favor explique-lhe que com a idade dele o bom senso só lhe ficava bem. Assim escusava de se expor ao ridículo, a não ser que se trata de um problema de saúde mental
Caro ai ai e, já agora, também ao Calhandreiro,
Esclareço que não sou jurista mas penso ter entendido o problema.
Infelizmente temos um sistema de justiça que comete erros e depois tem muita dificuldade em corrigi-los.
Um erro daqueles deveria ter uma correcção imediata. Não tenho quaisquer duvidas.
Oficialmente (e erradamente) o candidato do MCI aparece como eleito e pode tomar posse. Penso que só depois da correcção (é preciso saber os prazos e os requisitos para tal) é que o do PS poderá tomar posse. Senão teríamos uma situação ilegal para corrigir uma decisão errada do tribunal. Tanto é "preso" por ter cão como por não ter.
Seria interessante que um jurista, de preferência do PS, viesse ao largo ajudar a esclarecer este assunto.
Talvez o Folha Seca ou o JPP pudessem pedir ao Dr. Osvaldo Castro para esclarecer o pessoal.
Sobre o caso da Alexandra, penso que Sr. Juiz tomou uma decisão errada que está a ter grandes implicações na vida daquela criança. Não conheço suficientemente o caso e não sei se é a lei que está errada, se foi o juiz que a interpretou mal ou se não tinha toda a informação. Mas quem paga é a criança e ao juiz ou ao legislador ou às assistentes sociais nada acontece. O que é verdade é que o desrespeito de uma decisão do tribunal é crime.
Se calhar temos que pedir responsabilidades ao poder politico por não ter criado condições para que a justiça seja aplicada de forma justa e que possa corrigir os seus erros com celeridade.
É preciso reflectir sobre as posições que se têm sobre este assunto, que para alem de tudo implica milhares de pessoas.
Não conheço os meandros que nos levaram até à actual situação. Com franqueza tambem acho que nenhum dos calhandreiros sabe inteiramente do que fala.
Mas o AO teve esta questão em mãos e concerteza reflectiu bem mais que todos nós. Se tomou a melhor decisão é dificil dizer, mas decidiu, o que no momento era o importante. No entanto no texto que escreve constata dados que foram (e são) importantes para a decisão.
Para alem da visão estrategica que se deve ter para a Marinha, é preciso saber para que serve o mercado, quem envolve, e conhecer as metodogias duma superficie comercial desta natureza.
Já agora, e antes de escolher o local do próximo mercado, deveriamos saber como se diferenciam os 3 espaços dos mercados que hoje temos, e sobretudo encontrar as razões porque os utentes do mercado das tendas estão satisfeitos.
O texto do AO já dá uma ajuda e pode ser uma primeira base de reflexão.
Esqueci-me de dizer que, segundo percebi, na Moita não cumpriram a decisão do tribunal e penso que, por isso, podem estar a cometer uma ilegalidade e correr o risco de serem nulas as decisões tomadas pelo orgão em causa.
Na Moita cometeram uma ilegalidade?
Ora pois claro....e o que é que se passou no apuramento dos mandatos? um pequeno lapso que de 6 eleitos passaram para 4. É tal e qual como um pobre roubar um pão no supermercado e um bancário desviar uns milhões. Tudo legal como mandam os bons costumes...
Haja decoro.
Não acatar uma ordem do tribunal é crime. Ponto final.
Ninguém reclamar (dentro dos prazos legais) é um erro politico, que deve ser sacado aos políticos que o cometeram.
Recomecei a "bitaitar", porque penso que as regras mudaram...será?
Obrigado Anarcabe,
Afinal o problema está no facto de os prejudicados não terem reclamado nos prazos.
Então o que se passou na Moita é ilegal.
Sendo berdade que deixou passar os prazos de reclamação o PS deve um esclarecimento à população da Moita e da Vieira.
Aguardamos.
Vamos ver se é desta assembleia de freguesia da Vieira parte 2 06-11-09.
Meus senhores entendam-se a Vieira merece e os srs eleitos devem-lhe isso ou já esqueceram o juramento que fizeram no sábado dia 31-10-09.
A tomada de posse na Moita é um acto nulo. E isto não tem nada a ver sobre quem é o primeiro e ou segundo culpado, julgo que essa é outra discussão, que para mim está claro:
- O PS tem a responsabilidade politica de não ter acompanhado a Assembleia de Apuramento Geral, e já agora esta, está determinada em Lei, nem vale a pena dizer "Ai não sabia, não sabia" por favor.
O erro da Assembleia é um erro administrativo, e esse pode ser corrigido a qualquer momento, isto sobre o prazo de 24h, estou certo que o Tribunal Constitucional irá corrigir.
Na suposta tomada de posse na Moita, foi proposto que a tomada de posse fosse adiada, até que se obtivesse a correcção.
Parecia-me uma solução equilibrada e lógica.
Também julgo que ninguém vai contestar a tomada de posse que de facto é nula, se bem que tem 1 ano para o fazer.
Deixo só uma última nota:
Esta solução do adiamento foi proposta e não foi aceite.
A Situação na Vieira de Leiria é exactamente a mesma, acho que se devia ter adiado a tomada de posse.
Já sobre a gula autoritária, hegemónica e egocêntrica do PS relativamente à constituição do Executivo parece-me que só vem confirmar o pior cenário de convivência sã e democrática.
Ao Zé
Como deve ter lido nos bitaites que foram retirados havia vários cenários propostos aos srs que perderam, desde lugares no executivo á presidencia da assembleia municipal mas nenhuma proposta foi aceite porquê.
Acha normal esses srs proporem para viabilizar o executivo quererem ter mais elementos do que quem ganhou é este o seu sentido democrático.
Só uma pequena correcção chaburreco a proposta referia-se à Assembleia de Freguesia.
Engana-se Zé , ou então enganaram-no.
Da parte do PS nenhum dos adjectivos que utilizou, se aplica à postura dos negociadores do PS.
A prova está na postura deste partido na Assembleia de Freguesia da Marinha Grande.
Ao indignado desculpe o meu lapso mas onde dizia "Assembleia Municipal" queria dizer sim "Assembleia de Freguesia"
A teoria de quem ganha deve governar é aparentemente correcta.Mas uma coisa bem diferente,é querer-se passar de maiorias simples a maiorias absolutas,em desrespeito com a vontade do eleitorado.E mais ainda é menos sustentável que a constituição dos executivos das Juntas,sejam da responsabilidade de um só Partido.Porque assim o universo do eleitorado não está representado nesses orgãos e os Partidos sem assento não podem defender os pontos de vista dos seus eleitores.De resto esse é o espirito da Lei Quadro de competências dos orgãos dos Municipios e das Freguesias.A Lei nº 169/99 (com alterações introduzidas com o diploma legal:Lei nº5-A/2002,11 de Janeiro).ainda não foi alterada e bem a meu ver.Portanto mantem-se o principio da da colegialidade dos orgãos e deste modo são representativos da população residente no território da Autarquia e não de parte dela.
Ao anonimo das 15:40 passe pelo sitio da Anafre e procure " Instalação dos orgãos das Freguesias".
Enviar um comentário