O recém-eleito presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Álvaro Pereira, começa hoje a ronda negocial com o vereador eleito nas listas do PSD, uma vez que o PS não conseguiu conquistar a maioria absoluta na autarquia marinhense.
Nas Eleições Autárquicas de domingo, o PS conquistou a autarquia à CDU com maioria relativa, precisando, por esse motivo, de chegar a um entendimento com a oposição para garantir a estabilidade governativa. Os socialistas elegeram três vereadores, os mesmos que a CDU, e o PSD conseguiu votação para eleger António Santos. É com este vereador independente que Álvaro Pereira vai reunir hoje para uma eventual acordo pós-eleitoral que garanta a maioria absoluta. “Vou conversar amanhã (hoje) com o meu amigo António Santos para o cumprimentar pelo facto de ter sido eleito e discutir outros assuntos”, referiu Álvaro Pereira, salientando que só depois de conversar com o eleito nas listas do PSD é que avançará com a distribuição de pelouros.
Álvaro Pereira propôs ao presidente da Assembleia Municipal em funções, Luís Marques, que a tomada de posse seja entre os dias 26 de Outubro e 2 de Novembro, para que o novo executivo entre em funções.
Alberto Cascalho, candidato derrotado, revelou que reuniu com Álvaro Pereira na terça-feira e mostrou disponibilidade para apoiar os novos eleitos no primeiro contacto com os dossiês mais estruturantes da autarquia. “Mostrei total disponibilidade para apoiar, contrariamente ao que aconteceu em 2005, que recebemos os gabinetes completamente vazios. Queremos total transparência em todo o processo de passagem de testemunho, porque foi sempre essa a nossa postura ”, afirmou o autarca, adiantando que vai ocupar o lugar de vereador no Executivo camarário, que irá acumular essa função com a profissão de professor na Escola Secundária Calazans Duarte, onde lecciona a disciplina de Sociologia.
Nos próximos quatro anos, o executivo da autarquia marinhense será formado pelo presidente Álvaro Pereira (PS), Paulo Vicente (PS) e Célia Ferreira (PS), Alberto Cascalho (CDU), Alexandra Bengucho (CDU), Vitor Pereira (CDU) e António Santos (PSD).
(surripiado do Diário de Leiria)
11 comentários:
Acabei de ler no Jornal da Marinha Grande um artigo de opinião escrito pelo Ex-Vereador Armando Constâncio.
Por achar interessante, independentemente da polémica que o mesmo encerra, seria oportuna a sua publicação no largo, até porque acho que os nossos bitateiros poderão dar uma contribuição valiosissima ao debate que quanto a mim o assunto merece. Sugiro ao Sr. Armando Constâcio(que provavelmente nos visita) que envie o texto por mail para o largo.
Cá vai outra pergunta (im)pertinente:
Será que o dr. António Santos vai aceitar o lugar de vereador executivo?
Não sei responder à questão, mas lá que isso era importante, lá isso era, uma vez que o senhor é uma pessoa equilibrada e já mostrou ter ideias... além de ser um profissional de reconhecido mérito, claro está.
O Sr. Antonio Santos não vai aceitar nenhum pelouro no executivo porque os irresponsáveis que comandam o PSD local (como já alguem lhes chamou), so se interessam pela sua vaidade e por poderem quando lhes interessa dizer "Quem nós não tivemos responsabilidade nenhuma" ou seja quando a ideia é boa e resulta são os primeiros a vir a palco dizer "Nós já tinhamos dito" mas quando a coisa nao resulta poe-se logo à parteda responsabilidade.
Agora tb vos digo se o PS proposer pelouros ao PSD (leia-se Sr. Santos) e este não aceitar julgo que poe de lado muita da sua credibilidade enquanto pessoa responsavel e que se preocupa com a Marinha Grande.
Faz todo o sentido que a governabilidade passe por um acordo não só com o PSD mas também com a CDU.
Os programas são tão semelhantes que não fará sentido (de acordo com que vinha a público) continuar a haver uma oposição a votar sistemáticamente contra.
Apesar de aparentemente ter dado frutos eleitorais, nada de bom trouxe para a Marinha Grande e as responsabilidades pelos problemas ocorridos no último mandato também devem ser atribuidas aos veradores da oposição.
A Marinha Grande espera uma atitude dialogante e positiva por parte do novo executivo e da oposição.
Infelizmente, dada a baixa renovação que aconteceu parece-me pouco provável e temo sermos obrigados a assistir a acertos de contas.
É espantoso como o Sr. Alberto Cascalho mesmo na altura da saida não consegue ter categoria é por estas atitudes que perdeu as eleições “Mostrei total disponibilidade para apoiar, contrariamente ao que aconteceu em 2005, que recebemos os gabinetes completamente vazios" , isto é que vai uma azia, ou já esta a fazer oposição a um executivo que nao tomou posse, mais uma atitude altamente responsável, é a chamada politica do bota abaixo, da terra queimada, onde é que eu já ouvi isto?
Pelo seu comentário parece que tem a certrza que não é verdade?
Ou é só para ser do contra.
E se for verdade?
Eu não sei mas gostave de saber.
Avataram coisas interessantes…
Tenho que ler tal artigo do Sr. Constâncio… mandem-me por email aqui para S. Pedro.
Dados/certezas para a discussão:
O não aceitar pelouros por parte do Dr. António Santos (como anteriormente avatei) não implica que o Dr. não colabore.
Trabalhará quem ganhou as eleições.
No entanto, caberá ao Presidente demover o homem.
Não há condições para trabalhar com a CDU.
Sobe assim o Dr. Paulo Gonçalves para Chefe de Gabinete (o “4º” vereador).
Quando disse ao JBD que a Dra. Tereza não era chefe de gabinete, o JBD queria-me dar um beijo...
A passear com o JBD à beira-mar
Bom avatar…
Estes PS´s são o máximo! Quando o PSD está no executivo, é a "muleta do poder", está "coligado", etc.. Quando agora não quer pelouros esta "desalinhado", é "irresponsável" e "vaidosos".Em que é que ficamos?
Concordo!Se fosse para A. Santos estar no executivo os marinhenses tinham votado nele e não em outro! Está mais do que na hora do PS e PCP começarem a falar e não usarem o PSD como escape para meio de cultivo de tanto ódio visceral.Provem do que são capazes!
Preparem-se... para entrar o 2º do PSD no executivo, não vai tardar muito.
Então como é,vbamos ter uma coligação PS/PSD ?Mais do mesmo.Não por favor.O PS que governe com entendimentos pontuais,pois isso seria uma prova de capacidade de negociação e o concelho ganharia pelo facto de que os grandes problemas teriam de encontrar entendimento entre todos os Partidos do executivo camarário.Passar na secretaria de uma maioria simples para uma maioria absoluta já vimos os resultados.Hája engenho e imaginação para novas soluções.Só assim provamos estar à altura dos grandes desafios
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