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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Revista de Imprensa

"Lisboa e Albufeira têm melhor qualidade de vida de Portugal"

Os concelhos de Lisboa e Albufeira são os que têm melhor qualidade de vida no país, de acordo com um índice elaborado pela Universidade da Beira Interior, a que a agência Lusa teve hoje acesso.
O Índice Concelhio de Qualidade de Vida, elaborado pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social daquela universidade, coloca nas últimas posições os concelhos de Vinhais e Sabugal, no Norte e Centro do país.
O índice baseia-se no anuário estatístico de 2004 do Instituto Nacional de Estatística sobre o qual foi aplicada "uma metodologia original e inovadora", segundo Pires Manso, professor catedrático da UBI e responsável pelo ODES, autor do trabalho juntamente com Nuno Simões, técnico do Observatório.
"O índice tem em conta centenas de variáveis quantitativas, como o Produto Interno Bruto (PIB) ou o consumo, e variáveis qualitativas como a disponibilidade de bens culturais e outros de difícil medição", explica.
Através de "técnicas estatísticas mais simples e outras mais elaboradas, como as multivariadas, caso da análise factorial", o índice avalia cada concelho em três factores: educação e mercado de emprego; infra-estruturas; ambiente económico e habitacional.
Lisboa lidera a tabela com um Indicador de Qualidade de Vida (IQV) de 205,07 pontos enquanto Sabugal (Guarda) ocupa a última posição (278ª) com um IQV de 5,29.
"Da análise do ranking, e começando pelo topo, é de realçar a posição dos municípios de área da Grande Lisboa e os do Algarve, que ocupam, no seu conjunto, 14 das primeiras 20 posições da lista ordenada", destaca Pires Manso.
"Surgem igualmente bem classificados", no grupo dos 20 primeiros, "os municípios de São João da Madeira (3º) e Porto (4º), ambos na região Norte, os municípios de Aveiro (10º), Coimbra (15º) e Marinha Grande (16º), na região Centro, e Sines (20º), o município melhor representado do Alentejo", sublinha.
"Olhando para fundo do ranking, a grande conclusão que se tira é que os últimos lugares são maioritariamente ocupados por municípios do Norte e Centro do país: dos últimos 50 lugares, 43 pertencem a municípios destas duas regiões", acrescenta o investigador.
Para além do ranking, Pires Manso coloca a ênfase do trabalho no facto de mostrar "como é importante a selecção dos indicadores quando se pretende medir a qualidade de vida. Apesar dos resultados, no geral ,não diferirem muito do esperado, permitem detectar casos particulares de sucesso".
Os primeiros 20 classificados por IQV: Lisboa 205,07; Albufeira 181,04; São João da Madeira 168,57; Porto 161,05; Sintra 158,73; Lagos 158,51; Cascais 148,57; Lagoa 143,95; Vila Franca de Xira 142,82; Aveiro 142,81; Loulé 141,43; Portimão 140,04; Oeiras 135,78; Faro 134,13; Coimbra 133,45; Marinha Grande 131,56; Vila Real de Santo António 130,86; Amadora 130,32; Palmela 128,77; Sines 128,65.
(...)

(surripiado da RTP)


"Valorlis avança para tratamento de resíduos orgânicos"

A empresa responsável pela recolha e tratamento de lixos de seis concelhos da Alta Estremadura – Pombal, Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém e Porto de Mós – consignou ao consórcio liderado pela Efacec a construção da "Central de valorização orgânica" e "Unidade de digestão anaeróbia". Este passo é fundamental para que a empreitada possa ter início nos primeiros dias de Fevereiro. O custo da obra ascende a 17 milhões de euros, comparticipado pelo Fundo de Coesão da União Europeia, e estima-se que entre em funcionamento no final do próximo ano.
Para Miguel Aranda da Silva, administrador-delegado da Valorlis, "a entrada em funcionamento da "Central de valorização orgânica", através do aproveitamento energético de biogás, irá contribuir para a melhoria do ambiente e da qualidade de vida dos cidadãos da Alta Estremadura, tendo sido concebido de acordo com as políticas comunitárias da área do ambiente".
A central vai diminuir a quantidade de matéria orgânica colocada em aterro e promover também a valorização energética, através do aproveitamento do biogás produzido, reduzindo assim as emissões de gases com efeito de estufa (GEE), e colocando na rede eléctrica a energia produzida. Produz ainda composto orgânico que poderá ser utilizado como fertilizante.
A obra resulta de um concurso público internacional, conforme previsto no Plano Estratégico Nacional para a Redução de Resíduos Urbanos Biodegradáveis.


(surripiado do Diário As Beiras)

1 comentário:

Anónimo disse...

O P.da Camara em exercicio fiel à sua mais pura demagogia diz nos jornais sobre esta noticia, que o resultado reflecte a " preocupação que tem havido em responder nas diferentes àreas de intervenção às necessidades estruturais, que implicam directamente com a qualidade de vida das populações.Disse ainda,que é motivo de satisfação e que servirá de estimulo para quem tem responsabilidade no sentido de aperfeiçoar cada vez mais a intervenção da Camara. O SR. ALBERTO CASCALHO, P. DA CAMARA EM EX. SÓ NÃO DISSE, POR ESQUECIMENTO OU MÁ FÉ, QUE O ESTUDO QUE INDICA A M. GRANDE EM 16º CONCELHO É RELATIVO AO ANO DE 2004 E NESSA ALTURA QUEM ERA PRESIDENTE DE CAMARA ERA ALVARO ORFÃO E O PS, NÃO A CDU e A.Cascalho ou JBD. Como diz o camarada Traineira, mais depressa se apanha um demagogo, do que um coxo.