Pombal não quer aterro sanitário
O presidente da Câmara de Pombal considera que o aterro sanitário da Valorlis deveria manter-se em Leiria ou Marinha Grande, recusando – pelo menos para já – receber aqui a empresa de recolha e tratamento de lixo. Narciso Mota alega que Pombal não é, de todo, o concelho que produz mais resíduos. E que também por isso o equipamento deverá manter-se em Leiria, ou tranferir-se para a Marinha Grande.
Apesar de não estar agendado, o assunto deverá ser debatido na reunião da Assembleia Municipal de amanhã. Em declarações prestadas esta semana ao Diário de Leiria, Narciso Mota manifestou-se “desiludido” e “revoltado” com a decisão tomada pela Câmara de Leiria, por unanimidade, numa proposta apresentada pelos vereadores socialistas daquela autarquia.
Um acordo assinado há 10 anos pelos municípios de Pombal, Leiria, Marinha Grande, Batalha, Porto de Mós e Ourém, dava conta da rotatividade prevista para a localização do aterro sanitário. Contudo, o presidente da Câmara de Pombal é peremptório: “está referido o princípio da rotatividade, mas também está mencionado que o próximo concelho a receber o aterro é o que produz mais resíduos sólidos urbanos”. Ora, sendo a Marinha Grande o que se encontra nessas circunstâncias, é para lá que o autarca defende a deslocalização.
De acordo com os dados divulgados pela Valorlis, até ao final do ano passado Leiria foi o concelho que mais lixo produziu no ano passado (mais de 48 mil toneladas), seguido da Marinha Grande (mais de 19 mil toneladas). Seguem-se os municípios de Pombal (14, 831), Ourém (14,095), Porto de Mós (7,758) e Batalha (5,790).
ed. 2758, 03 de Janeiro de 2008
(surripiado de O Eco de Pombal)
3 comentários:
A Valorlixo deve ficar onde está ..... à mais onde gastar o dinheirinho dos Contribuintes ....
..... HÁ mais onde gastar ....
(antecipei-me aos profs. de Português, eh! eh! eh!)
Pois... assim é que é, Vitaminose. O respeitinho é uma coisa muito bonita!
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