.
.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Revista de Imprensa

Reunião do PCP

"Comité Central ignora casos de Mesquita e Barros Duarte"

O PCP vai reunir o Comité Central, na segunda-feira, para preparar a conferência sobre questões económicas e sociais, mas deixa fora da agenda os casos de Luísa Mesquita e de Barros Duarte

Entretanto, o autarca da Marinha Grande, que se queixou de «tentativa de assassinato político», viu ontem deferida a suspensão do mandato.

A reunião Comité Central que o PCP marcou para segunda-feira vai «exclusivamente» discutir e aprovar os documentos a propor à Conferência Nacional sobre Questões Económicas e Sociais, organizada pelo partido nos próximos dias 24 e 25.

Fora da agenda de trabalhos ficarão a acção disciplinar contra Luísa Mesquita e também o caso do autarca da Marinha Grande que se recusou a abandonar a presidência da câmara e esta semana veio acusar o PCP de «tentativa de assasinato político».

«A reunião será exclusivamente dedicada» à preparação da conferência e a «analisar a situação política e social», garante o assessor de imprensa do PCP, António Rodrigues.

Luísa Mesquita continua a aguardar pela nota de culpa no processo disciplinar anunciado pelo PCP, há mais de um mês, na sequência de retirada da confiança política à autarca por Santarém e deputada na Assembleia da República.

«Continuo sem receber nada nem saber nada», afirmou ao SOL a deputada, que desde há um ano se recusa a abandonar o lugar de deputada.

Anteontem, seis dos sete presidentes de juntas de freguesia eleitos pelo PCP (três deles militantes do partido) emitiram uma declaração de apoio a Mesquita, pedindo a reapreciação do processo.

Os presidentes de junta acusam o PCP de ter tomado a decisão sobre a vereadora da câmara de Santarém sem «ter em conta os interesses do distrito e do concelho».

A direcção comunista deparou-se recentemente com outro caso de recusa de um militante do partido, o presidente da câmara da Marinha Grande, Barros Duarte.

O autarca que em Setembro não aceitou a ordem para abandonar o cargo, entregou esta semana uma declaração escrita em que acusa o PCP de levar a cabo uma tentativa de «assassínio politico e social» contra si.

Barros Duarte, que interpôs baixa médica, foi ontem suspenso das funções de presidente da câmara, a pedido seu, pelo prazo de um ano. Os vereadores do PCP votaram contra.

O comunista Alberto Cascalho, até agora número dois, assumiu as funções de presidente.


(surripiado do SOL)

6 comentários:

Anónimo disse...

Os Vereadores do PCP votaram contra??
Contra o quê???

Anónimo disse...

Pois... também já me pus essa interrogação!

Anónimo disse...

é engano do jornal

Anónimo disse...

O Sol anda mal informado. É o que faz mudar de informador.

Anónimo disse...

Pois é, pois é!!
Também nós andamos mal informados...

Anónimo disse...

Quem é que vos manda informarem-se no Folha de Alface ou no Praça Stephens ??

Lá, as noticias têm todas uma coloração Rosa.