Fica assim provado uma vez mais, que as barracas são um investimento com futuro e de grande utilidade e conforto, podendo mesmo vir a ser, juntamente com a grande comunidade de camelos que habita nos pinhais do Concelho, um pólo de atracção para o turismo oriundo do Norte de África.
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sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Cambra da Marinha evita conflito diplomático
"Estou eternamente grato à Cambra da Marinha em Grande, nas pessoas dos Sr. Bereador Artur Autocolante e do Sr. Bice... (perdão) do Sr. Presidente-Enquanto-o-Outro-Não-Vem, Stôr Cassete Cascalho, a disponibilidade demonstrada para receber nas excelentes instalações abarracadas da Feira dos Porcos o Presidente Cádáfe e o seu pessoal. Derivado ao arrojo e à visão estratégica que esta Cambra teve ao comprar estas barracas multiusos, Portugal evita um grave acidente diplomático derivado ao finca pé do Presidente da Límbia na sua deslocação à Cimeira Mais Claros/Mais Escuros. Foram uns queridos, bem hajam!"
Foi com estas palavras que o Ministro dos Negócios no Estrangeiro, Luis Acamado, agradeceu ao executivo da Cambra o convite para instalar o presidente Cádáfe nas barracas da Feira dos Porcos.
Fica assim provado uma vez mais, que as barracas são um investimento com futuro e de grande utilidade e conforto, podendo mesmo vir a ser, juntamente com a grande comunidade de camelos que habita nos pinhais do Concelho, um pólo de atracção para o turismo oriundo do Norte de África.
Fica assim provado uma vez mais, que as barracas são um investimento com futuro e de grande utilidade e conforto, podendo mesmo vir a ser, juntamente com a grande comunidade de camelos que habita nos pinhais do Concelho, um pólo de atracção para o turismo oriundo do Norte de África.
Quem não cabia em si de contente, para além do próprio Cádáfe, era Artur Autocolante que imediatamente ligou para o Engº Alta Tensão (considerado o pai do Complexo Abarracado da Feira dos Porcos, mais conhecido pelo mercado das barracas da Feira dos Porcos): "Vês Alta Tensão, vês, isto só não anda mais depressa porque os Xuxas são uma força de bloqueio! Deixem-me trabalhar, deixem-me trabalhar! Até vamos ter cá o Cádáfe... não sabes quem é o Cádáfe? É o presidente da Lídia... é pá eu também não sei quem é a gaja mas deve ser da Ordem. Olha, vem o Cádáfe e o resto da malta, que o Delgado da Saúde já teve a passar as barracas a pano e diz que dá p'ra todos. Semos os maiores, semos os maiores! PêPêDê! PêSêDê! PêPêDê! PêSêDê! PêCêPê... Guterr... Gondomar! Gondomar! Gondomar!"
Gandas Malucos!...
De acordo com informações recolhidas pelo FLC junto de fontes (inquinadas) próximas da Cambra, já existe um gabinete de estudo que prepara várias propostas para a futura rentabilização do "magnífico espaço". De acordo com a nossa fonte, "já há bastantes ideias" como por exemplos a realização de casamentos e de congressos partidários, a projecção de filmes do Tarzan, etc, etc, etc. Esta comissão irá igualmente iniciar contactos com altas entidades civis e militares para trazer até ao Complexo Abarracado da Feira dos Porcos, a organização descentralizada de grandes inventos internacionais tais como, o 13 de Maio, a festa do Avante, a parada gay de Amesterdão, o lançamento do vai e vem Culumbia, o carnaval de Ovar e o lançamento do primeiro cd da grande estrela internacional, José Castelo do Bode.
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7 comentários:
E adianto mais, no seguimento da ge(r)minação com o Tarrafal o que vai permitir umas férias ao executivo à conta dos zé povinho (camaradas e não camaradas), vou entrar em contacto com este gajo para uma germinação com Tripolis, de certeza que temos algo em comum, quero eu dizer, de certeza que deve lá haver uma cidade cheia de médias superficies comerciais.
Muito trabalho, amigos, muito trabalho... pôr a casa em ordem depois de 12+2 anos... nem sei por onde me virar, o que vale é que dou autonomia ao interino, agora já pode tossir sem pedir autorização.
Bom avatar.
Para quem tenta justificar o investimento de centenas de milhares de euros a comprar barracas, com a possibilidade de múltiplos usos, sem mencionar, ojectivamente UM ÚNICO, esta possibilidade parece-me ser uma boa opção. Como este eminente democrata líbio vai estar acampado durante uma semana, o Autocolante vai ter que fazer, pelo menos um Mercado no Atrium, o que implica voltar a desmontar as bancas em inox e a recolocá-las, temporáriamente no seu espaço original.
Pode ser que pegue.Eh,Eh,Eh.
Olha os Xuxas não tiveram nada com o estado do Comercio. É boa!!
Estão indignados com a situação. Esta é boa. É preciso não ter vergonha na cara!! Ainda veem para o jonal do Tó zé chorar lagrimas de corcodilo.
Com todas as criticas os xuxas estão a preparar a derrota para 2009
bruxo!!!
ó senhor joão paulo pedrosa, você acha que nesta terra é tudo burro e estúpido. tenha vergonha!!!... vire-se pra leiria... lá ao menos ainda não o conhecem.
Não é só nesta terra que é tudo burro e estúpido. Na minha opinião a burrice atingiu colectivamente de forma transversal a generalidade dos portugueses. Apenas pensamos no imediato e não olhamos às consequências!
Portugal não precisou de ser reanexado a Espanha como queria o "nosso" "Nóbél" para que o fruto do trabalho dos portugueses fosse canalizado directamente para os cofres espanhóis, permitindo-lhes aceder a um vasto mercado sem contrapartidas, isto é, sem alguns dos custos sociais e colectivos que são suportados pelo Estado Português.
Para falar do mais visível, já repararam como não é só nas catedrais do consumo, mas também nas zonas tradicionais das cidades, que proliferam as Zaras, os Cortefiel, as Maximo Dutty, e como elas estão sempre cheias para desespero dos nossos logistas? Já repararam na procedência da generalidade dos produtos alimentares que nos oferecem? E na banca, nos seguros, nas eléctricas, etc. etc. etc.?
Ai quantos Miguéis de Vasconcelos andam por aí travestidos de patriotas!
Ao contrário, podem imaginar os espanhóis a optar por produtos portugueses, mesmo se forem mais baratos? Só se forem os sapatos da Letizia Ortiz como não se cansam de apregoar. Ah, e o pescado!
E onde não chegam os nuestros hermanos, chegam os asiáticos.
Em conjunto, esses sim, rebentaram com o comércio tradicional na Marinha e no resto do país. Aniquilaram pelo menos os comerciantes que não tiveram engenho e arte de criar alternativas ou, como manda o bom senso, de se juntar a eles ou de fazer como eles. Para isso sim, para planear e promover, seria necessária a ajuda institucional que nunca vi ser oferecida.
Mas tarde, é o que nunca vem. Aqui pelo bairro, ainda podem ser recriadas condições para atrair novas iniciativas empresariais inovadoras para o comércio local. Já há alguns exemplos, ainda que ténues, porque a Marinha não tem grande tradição comercial. Seria bom que gente capaz projectasse esse futuro, e que fosse sucesso para bem da Marinha e dos que cá vivem e trabalham. Mesmo sabendo inevitável que havendo sucesso, os mesmos de quem nos queixamos não deixarão de ser atraídos. O Capital não tem Pátria, nós sim. Mas desde que todos paguemos os justos impostos…
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