Com a instalação deste serviço - o atendimento é feito diariamente por três funcionários no mesmo horário dos restantes serviços-, a autarquia quer agilizar procedimentos e evitar que o munícipe percorra vários serviços para tratar determinados assuntos, permitindo que o faça no gabinete, com ganhos de tempo. A partir de hoje, o gabinete fica com capacidade para receber os pagamentos de rendas sociais, proceder ao licenciamento de vendedores ambulantes, de recintos itinerantes e improvisados, da ocupação do espaço público com publicidade ou mobiliário urbano, emissão de certidões diversas, de licenças especiais de ruído, além da emissão de outras licenças, nomeadamente o corte da via pública para a realização de provas desportivas.
Ao longo do próximo ano, os pagamentos de facturas respeitantes aos consumos de água, efluentes de águas residuais e resíduos sólidos, celebração de contratos e reclamações serão integrados no Gabinete de Atendimento ao Munícipe, que passará a funcionar com dois balcões, um nos Paços do Concelho e outro a criar nas actuais instalações da secção de Águas e Saneamento.
Antiga fábrica da resinagem recebe serviços
No sentido de aumentar a capacidade de resposta às solicitações dos munícipes e proceder à concentração dos serviços, a autarquia prevê, em 2012, ter concluídas as obras do edifício da antiga fábrica de resinagem, orçadas em 4,7 milhões de euros.
Para aquele local está prevista a instalação do GAM, que continuará a prestar os mesmos serviços, mais os assuntos respeitantes à urbanização e edificação. As antigas instalações da resinagem passará a ter duas áreas com 282 metros quadrados destinadas ao atendimento ao público, uma zona de atendimento e um gabinete .
Segundo Álvaro Pereira, presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, as profundas mudanças da Administração Pública são fruto da “pressão exercida” por uma sociedade que exige “rapidez, eficiência e transparência”, mas “também de desafios”. “O novo paradigma organizacional tem de se basear essencialmente no saber especializado dos seus colaboradores e uso das tecnologias de informação e comunicação, mas também na flexibilização da organização, aproximando-a do cidadão”, afirmou ontem o autarca no espaço onde está a funcionar o GAM.
De acordo com o autarca, os cidadãos “não querem esperar indefinidamente” por obter uma resposta de um licenciamento ou de uma autorização, pelo que o esforço que tem vindo a ser feito a nível governamental “passou a ser também uma das prioridades das autarquias locais”.
“Será um ano de trabalho, onde queremos estar mais perto dos cidadãos, contando com o empenhamento dos nossos trabalhadores nesta tarefa, sendo nossa convicção que alcançaremos a confiança e satisfação de todos aqueles que servimos”, sustentou Álvaro Pereira.
6 comentários:
Julgo que Leiria tem um bom objectivo, numa Câmara relativamente pequena esses desafios são relativamente fáceis de enfrentar. Contarei a minha experiencia, como consultor, de um projecto semelhante realizado num grande município onde as coisas são bem mais difíceis. Procurarei situar as dificuldades. Julgo que trarei informação importante, até para se perceber o que se está passando na administração autárquica.
Fica a promessa...
Caro Rogério
O Municipio em causa é o da Marinha Grande. É sou um pouco mais ao lado.
Abraço
Este País está cheio de simplex,de empresas na hora,de gabinetes do cidadão,de atendimentos personalizados etc.etc.
Mas a verdade é que o cidadão comum para obter yma simples informação,uma licença de obras e ou uma licença de habitabilidade anda semanas e meses a tirar o chapéu a funcionários e técnicos responsáveis,quase a mendigar um direito,pelo qual paga muito e não tem a resposta celere da administração.
Que esta medida anunciada não seja mais uma mera propaganda virtual,como já estamos habituados.Porque para as coisas funcionarem de forma diferente e eficaz,tem de haver empenhamento de todos e uma nova forma de estar ao serviço dos municipes.E o exemplo tem de vir de cima dos Autarcas,que não podem agora dizer uma coisa e daqui a um bocado fazer outra.
Esta Camara é prodiga em fazer gabinetes e mais gabinetes luxuosos,sem que tenhamos até agora tirado proveito dos enormes custos que o herário publico tem de pagar.
E o mobiliário que já foi comprado.E as obras no edificio na rua machado Santos.Existe algum plano,alguma estratégia,ou estamos a investir sem planeamemto.
Em contrapartida as tão anunciadas obras estão paradas.
Só sabem dizer que não há dinheiro.Podera andam a desbaratar recursos financeiros em tempo de crise.
Quem trata assim a lingua mãe, porque raio haveria de tratar bem pessoas ou instituições?
Mas esse comentário tem todo o fundamento! Há 1 ano atrás, claro!
Foi o Presidente Cascalho (CDU) que fez um gabinete luxuoso para si na antiga loja MGlass!
Foi com o Presidente Cascalho (CDU)que mais cresceram as horas extraordinárias aos funcionários, que mais subiram as despesas correntes, basta ver os relatórios de contas aprovados em assembleia e comprovar!
Foi com o Presidente Cascalho (CDU)
que nenhuma obra se fez, nem projectos de obra concluídos, nem candidaturas, nem Machado Santos nem outro qualquer, nem nada!
Portanto de estratégia estamos conversados!
Aliás, quem conhece a cabeça do polvo, como se diz agora, sabe bem que essa é a sua maior estratégia:
Fazer muitas reuniões, ler muitos papeis, contratar muitos estudos, ponderar, analisar, prosar, divagar, citar pensadores, agitar sindicatos, dar razão a todos e a nenhum em simultâneo, e nada fazer!
Ainda não passou um ano, mas já deu para perceber: os que lá estão podem não fazer tudo bem, mas não negam a cara e tomam decisões em tempo. Nem sempre gostamos, é verdade, mas decidir não é para todos, ou então havia uma comissão de festas de braços no ar! Outros tempos...
Aliás, como dá bem para perceber, os autores da maioria destes comentários no LC, e de outros largos da nossa terra, estão lá por dentro ou muito próximos, e não estão nada contentes com estas decisões.
Porque será? A coisa está a apertar, não está? Já era tempo!
Conselho que ninguém pede mas que deveria ser obrigatório seguir:
"tens duas orelhas e uma boca, por isso, fala metade do que ouves, e já agora tenta perceber do pouco que falas"
(provérbio popular)
Em primeiro lugar, quero referir que não tenho qualquer ligação partidária. O que me motiva a intervir é o facto de me parecer que algumas pessoas falam dos projectos desta câmara, como se já estivessem concluídos. Na verdade, nunca vi nenhuma câmara anterior que não tivesse muitos projectos, só que chegados ao fim dos mandatos, parte deles ficam na gaveta. Sendo assim, não será melhor esperarem até os projectos estarem concluídos, para fazerem o Balanço Final. Para mim, o importante não é o que se diz que se vai fazer, mas sim o que já se fez.
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