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DECLARAÇÃO DE INTERESSES
. Nós não quisemos ser cúmplices da indiferença universal. E aqui começamos, serenamente, sem injustiças e sem cólera, a apontar dia por dia o que poderíamos chamar – o progresso da decadência. Devíamos fazê-lo com a indignação dramática de panfletários? Com a serenidade experimental de críticos? Com a jovialidade fina de humoristas?
. As Farpas (Maio de 1871)
Localizado no coração da Marinha Grande, o largo que actualmente apresenta o topónimo de Largo Ilídio de Carvalho (antigo Largo do Magalhães ou Largo da Fonte), ficou conhecido pelo Largo das Calhandreiras em virtude de ser local e ponto de encontro para uma das mais apreciadas, saudáveis e seculares tradições do povo desta terra – a calhandrice.
. Durante 5 anos cumpriu-se esta genuína tradição!
17 comentários:
De novo o Mário Crespo.
Olhem sé onde isto já vai...
"O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço."
Fonte: Jornal de Notícias de 14.12.2009
O que me preocupa é que o Henrique Neto tem razão.
Estamos a caminhar para o abismo e parece que de forma premeditada.
Atão e o pessoal do PS não diz nada?
Acham bem estas confusões?
É que o nosso Medina Carreira (versão 2) tem sido e continua a ser muito incómodo. Ele lá sabe o que é que vai escrevendo.
Como diz o anónimo anterior, lá vamos caminhando para o abismo.
Medina Carreira?
http://aspirinab.com/valupi/para-que-serve-um-pessimista/
O subscritor do artigo citado, não incomoda, rigorosamente, ninguém. E, de resto, um elogio vindo de Santana Lopes não é propriamente lisongeiro. Só há uma pessoa a quem são permitidos todos os excessos e contradições dentro do Partido Socialista que é o Manel Alegre, mas esse, tem passado e estatuto; o outro coitado só tem o fel e cinismo próprio dos mediocres (o que não é o caso) ou dos ressabiados e vaidosos (o que parece ser o caso).
Comparar Manuel Alegre com Henrique Neto, é como comparar Dantas com Maquiavel.
Aí estão eles ao ataque.
Devem ter interesse na coisa dos contentores.
Parece-me que o Alegre também não compreende o negócio dos contentores. Será que está feito com o Santana Lopes?
Olhe lá senhor Não me fecundem sff, a ordem está certa ou falou por falar? Manuel Alegre igual ao Dantas e Henrique Neto igual ao Principe? Acha o Manuel Alegre capaz de escrever "A Ceia dos Cardeais"? O Dantas? Aquele do "...Morra o Dantas, morra! Pim."?
Diz a ciência que não há dois homens iguais no universo. Fazer comparações entre algumas personalidades do passado e presente, parece-me errado, pois estamos aqui a repetir a fábula da "farinha Maizena".
Agora que há homens, que pelo seu passado e presente merecem ser referidos não tenho a menor duvida, Henrique Neto é um deles.
Vemos por aí uns professores catedráticos a opinar em tudo o que é sítio, mas a unica obra que se lhes conhece é teórica sem pretender retirar-lhes o mérito académico. Quanto ao Henrique Neto sempre lhe conhecemos a sua capacidade de constestar o que achava que estava mal, eu recordo-o ainda no tempo em que isso lhe podia custar muito, inclusivé a sua própria liberdade. Mas temos de reconhecer que para além de opinar em muitos sítios é uma personalidade bastante ouvida e neste caso fala do que sabe pois tem "obra feita". Quanto á sua capacidade de constestação, só tenho pena que no PS não haja mais gente a dizer o que pensa com o mesmo desasombro.
A ultima palavra do bitaite anterior de ler-se: desassombro... não vá a "Edite Estrela" ter uma nova aparição( bem a propósito, diga-se de passagem).
Só para esclarecer, o que me parecia óbvio, mas afinal não é:
Ninguém comparou o Sr. HN ao Manel Alegre, até porque são pessoas e personalidades totalmente incomparáveis. Limitei-se a dizer que ao Manel Alegre tudo é permitido, porque age com convicções (certas ou erradas, não interessa, mas tem sido isso sempre que o tem movido - os seus valores e as suas convicções profundas). Quanto ao ilustríssimo marinhense visado, toda a gente sabe que desde que não foi indigitado Secretário de Estado ou mesmo Ministro no 1º governo Guterres, tem pautado toda a sua conduta, comportamento e opiniões com um misto de hiper-critica e bota baixismo típicos, não de quem defende uma opinião ou conjunto de opiniões, mas de uma pessoa que age de má fé com um único interesse de demonstrar que ele é que sabe e os outros como não o ouvem estão obviamente errados, por isso são mediocres. Nos locais próprios onde essas opiniões devem ser trocadas, ninguém o vê, há muitos anos, num Congresso do seu daquele que diz ser o seu Partido, desapareceu. Serve-se de todos os "palcos" jornalísticos (TV´s, Jornais, rádios) apenas para dizer mal (e isto é um eufemismo) do PS. A pergunta pertinente para mim é esta: porque é que um homem de manifesta inteligência teve de esperar pela queda do muro para deixar de ser aquilo a que se chamou de comunistas intelectuais (vulgo MDP-CDE). Porque foi para um Partido da Órbita de poder? Eu sei que há mais, infelizmente, mas estamos a falar daquele que quando lhe chamam DR. responde, quando lhe chamam Engº responde, quando vai a jantares nas Cortes, é sempre a primeira voz que se ouve a fazer, normalmente, uma pergunta - por vezes já gasta e banal, mas sempre pretenciosamente original e revolucionária? Este HN existe, sempre existiu, coabita perfeitamente consigo próprio, naquele misto de homem que sobiu a pulso pela força do trabalho, empreendedorismo (como se diz agora) e superior inteligência. Ascendeu às elites por mérito próprio, e as elites (ingratas e mediocres - na opinião dele claro está) votaram-no à indiferença. Triste país que despreza os seus melhores filhos (poderá ele pensar). Quanto a mim, que o conheci por dentro das suas fábricas e senti o ambiente que gostava de espalhar pelo ar, tenho a minha opinião há muito formada sobre tão ilustre pessoa: Inteligente e trabalhador sem qualquer dúvida, mas a sua ambição e vaidade ultrapassam totalmente essas manifestas qualidades e por isso as ofuscam e revelam um homem sinistro, azedo e por vezes ridiculo.
subiu escreve-se assim, não vá a Edite Estrela aparecer!
Caro Toino Tolo
Só 2 coisas:
1-Henrique Neto não foi membro do governo de António Guterres, porque declinou o convite que lhe foi feito.
2-A mudança "só após a queda do muro" é errada, há muito que o H.N se demarcava da situação.
Comentario: só não muda de ideais, quem as não tem...
Caríssimo ai ai,
Está enganado quanto ao convite, que, de resto, nunca lhe foi feito e por isso o sr. HN escreveu uma cartita no seu estilo de superior eloquência prepotente e novo rica. Quanto às demarcações ideológicas, penso que ainda o muro estava de pé e esteve e o Sr. HN ainda era um mui digno representante da bancada da CDU na Assembleia Municipal da Marinha Grande (não foi assim há tantos anos). Quanto às mudanças e as suas inevitáveis mais valias de crescimento, não tenho rigorosamente nada contra, só não posso deixar de achar estranho que alguém defenda o regime da ex-URSS durante tantos e tantos anos. Parece que a clarividência que agora lhe sobra, lhe faltou durante décadas.
Caro Toino Tolo
Não vou contestar o que disse. Você lá sabe e pelos vistos tem a certeza do que diz. Fique lá com a biciclete...
Agradecido.
Caro Almada Negreiros
A ordem dos factores é arbitrária, a meu ver.
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