Há vários anos que os Bombeiros da Marinha Grande reivindicam uma auto-escada para socorrer vítimas nos prédios mais altos da cidade. No sábado tiveram de recorrer à corporação da Maceira para retirar um menino que caiu de um quinto andar.
Os Bombeiros Voluntários da Marinha Grande não têm uma auto-escada para socorrer vítimas que residem em prédios altos, e, por esse motivo, têm de recorrer a corporações vizinhas para efectuar o trabalho.
A inexistência de uma viatura com capacidade para chegar a prédios altos na cidade vidreira verificou-se no sábado de manhã, quando um menino de seis anos - que ainda se encontra internado em estado grave no Hospital Pediátrico de Coimbra -, caiu do quinto piso do apartamento. Os bombeiros marinhenses mobilizaram para o local várias viaturas (uma de combate a incêndios com duas pequenas escadas e ambulâncias), mas, como o prédio é alto e de difícil acesso, o comandante teve de pedir uma auto-escada à corporação da Maceira, que fica a dez quilómetros. “As entidades responsáveis têm conhecimento de que não temos uma auto-escada há vários anos. A que existe serve apenas para museu, e quando precisamos temos de recorrer a outras corporações”, afirma Vítor Graça, comandante dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande.
O responsável receia que de futuro possam ocorrer situações semelhantes e que tenham de recorrer a outras corporações, designadamente noutros prédios contíguos àquele onde ocorreu a queda do menino de seis anos.
Junto àquele local existe um prédio com mais de 15 andares, com acessos difíceis, sem portas de corta-fogo, com deficiências na construção e que é uma preocupação constante dos bombeiros. Recentemente ocorreu uma reunião nos Paços do Concelho, entre os bombeiros, a Protecção Civil e uma comissão de moradores indicada pelo condomínio para analisarem o problema.
“Depois de uma vistoria ao prédio do Pingo Doce demos parecer negativo porque efectivamente não tem condições de segurança. Como é que conseguimos chegar lá se houver um incêndio”, questiona Vítor Graça, adiantando que se não forem as entidades públicas a comprar a auto-escada, que custa cerca de 400 mil euros, a corporação não tem capacidade financeira para o fazer nem para efectuar a manutenção anual da viatura.
(surripiado do Diário de Leiria)
6 comentários:
Pois é. E as autoridades responsáveis (entre elas as do município!), continuam a assobiar para o ar...
Modelo, Atrium, Pingo Doce, Plus, etc... Licenças?? Devem estar a brincar??
Durante doze anos, figuras como Armando "o Imperador",Teresa "da Toca", João "o Grande" e outros trataram destes e doutros assuntos sempre de cara virada para o lado e de mão estendida!!
Se por lá tem ficado a seguir era o L. Lecrec!!
Pergunto apenas o seguinte - quem eram os responsáveis na altura da construção de tal edificio?
Será que alguns dos que agora falam não teram responsabilidades na presente situação?
E quantos casos existem identicos a estes?
Boa pergunta caro anónimo 1o:30PM
As actuais autoridades responsaveis não resolvem.
As que por lá estiveram tambem não resolveram, mas o mais abstruso é que algumas dessas, que aqui são mencionadas, estão a pôr-se a geito para voltar para lá.
Respeitem os marinhenses e envergonhem-se por voltarem a estender a mão
Atão não sabem quem foi responsável pelo licenciamento daquelas torres?
Perguntem ao ex-director encartado do Folha Verde, o agora desaparecido Fernando Lopes. Ele diz que investigou e que sabe como é que a Câmara Comunista liderada por Emílio Rato e com um "notável" vereador (nos tempos livres, porque dizem as más línguas que a sua ocupação em full time era a pesca)responsável pelas obras particulares, chamado Julinho da Parreira. Perguntem-lhes a eles, sobre esses edifícios, sobre o que faz esquina com a Rua Nery Capucho que levou mais 4 pisos, sobre o do Centro Comercial Moderno, em frente das Finanças, sobre o...(livra já estou cansado).
Agora já sabem quem foram os autores de licenciamentos doa mais horríveis edifícios desta feia terra?
Atenção, porque não foram os únicos. Anda para aí uma bicha fugida da capoeira, que também tem histórias para contar.
Enviar um comentário