Marinha Grande vai criar mais um reservatório de água
O concelho da Marinha Grande vai ser abastecido por mais um reservatório de água de grandes dimensões no próximo ano. A autarquia quer garantir uma alternativa ao reservatório do Alto dos Picotos, principal infra-estrutura que fornece grande parte da cidade.
“Os serviços estão a efectuar alguns estudos de prospecção, à procura de um lençol de água com capacidade de extracção de água com qualidade”, revela Paulo Vicente, vereador da Câmara da Marinha Grande, acrescentando que o estudo deve estar concluído no final do ano.
O autarca esclarece que a rede em baixa e em alta está a ser “renovada”, de modo a ser possível “melhorar o sistema de abastecimento de água, para não depender apenas de um ponto”. A Marinha Grande possui outros reservatórios mais pequenos, mas com menor cobertura de abastecimento.
“Se houver um problema mais complicado, como existiu há uns meses, aquele é o principal abastecedor e a cidade fica sem água, o que nos está a preocupar”, afirma. Por isso, “é importante termos uma reserva estratégica”.
O vereador anuncia ainda um investimento na renovação dos adutores das condutas de água da freguesia da Vieira de Leiria e de mais um reservatório, de apoio para quando é necessário “fazer a manutenção”. Nas obras de requalificação das estradas e no saneamento, a câmara está a substituir os adutores.
“Na renovação que estamos a fazer da rede em baixa de água, saneamento e gás, os adutores estão a ser colocadas por baixo dos passeios. Não tem tanta sobrecarga de peso e quando há alguma ruptura é mais fácil de resolver.”
(surripiado do Jornal de Leiria)
6 comentários:
Pois, convém que a equipa não meta água a ponto de deixar os fregueses secos quando eles menos pensarem...alguns até mereciam, mas isso não se diz.
Brincadeira à parte, pergunto a quem saiba e queira informar o auditório, se existe um estudo das reservas dos aquíferos no Concelho ou alguma estratégia de controlo das existências, ou se, como noutras povoações próximas, tenderemos a ser abastecidos de água com recurso a outras proveniências.
À Laia de aviso, o exemplo o eterno Eça:
Ilus. e Ex.mo Senhor Carlos Pinto Coelho
digno director da Companhia das Águas e
digno membro do Partido Legitimista:
Dois factos igualmente graves e igualmente importantes, para mim, me levam a dirigir a V. Exa. estas humildes regras: o primeiro é a tomada de Cuenca e as últimas vitórias das forças Carlistas sobre as tropas Republicanas, em Espanha: o segundo é a falta de água na minha cozinha e no meu quarto de banho.
Abundam os Carlistas e escassearam as águas, eis uma coincidência histórica que deve comover duplamente uma alma sobre a qual pesa, como na de V. Exa., a responsabilidade da canalização e a do direito divino.
Se eu tiver fortuna de exacerbar até às lágrimas a justa comoção de V. Exa., que eu interponha o meu contador, Exmo. Senhor, que eu interponha nas relações de sensibilidade de V. Exa., com o Mundo externo; e que essas lágrimas benditas de industrial e de político caiam na minha bandeira!
E, pago este tributo aos nossos afectos, falemos um pouco, se V. Exa. o permite, dos nossos contratos. Em virtude do meu escrito, devidamente firmado por V. Exa., e por mim, temos nós – um para com o outro – um certo número de direitos e encargos. Eu obriguei-me, para com V. Exa., a pagar a despesa de uma encanação, e aluguer de um contador e o preço da água que consumisse.
V. Exa. fornecia, eu pagava. Faltamos, evidentemente, à fé deste contrato; eu, se não pagar, V. Exa., se não fornecer.
Se eu não pagar, faz isto: corta-me a canalização.
Quando V. Exa. não fornecer, o que hei-de fazer, Exmo. Senhor? É evidente que para que o nosso contrato não seja inteiramente leonino, eu preciso, no análogo àquele em que V. Exa. me cortaria a canalização, de cortar alguma coisa a V. Exa.
Oh! E hei-de cortar-lha!…
Eu não peço indemnizações pela perda que estou sofrendo, eu não peço contas, eu não peço explicações, eu chego a nem sequer pedir água. Não quero pôr a Companhia em dificuldades, não quero causar-lhe desgostos nem prejuízos…
Quero apenas esta pequena desafronta, bem simples e bem razoável, perante o direito e a justiça distribuída: – quero cortar uma coisa a V. Exa.!
Rogo-lhe, Exmo. Senhor, a especial fineza de me dizer, imediatamente, peremptoriamente, sem evasivas nem tergiversações, qual é a coisa que, no mais santo uso do meu pleno direito, eu posso cortar a V. Exa.
Tenho a honra de ser
De V. Exa. com muita consideração
e com algumas tesouras
a) Eça de Queiroz
Finalmente há um Executivo que se preocupa mais com o essencial do que com as obras de fachada, isto sim é preocupação com a qualidade de vida dos municipes.
Aliás, tem havido uma grande preocupação com o essencial.
A solidariedade de fachada.
-Baixa do IRS que beneficia quem mais ganha
-Dar livros para todos os meninos (ricos e pobres)
-Subsidio para os bébes (dos ricos e dos pobres.
Alguém explica aquela senhora o que é solidariedade?
E mais é casada com um sindicalista!
Imaginem se não fosse.
Os Ricos só têm obrigações! A obrigação de trabalhar, trabalhar e trabalhar, para depois pagarem e dessa forma contribuíram para o saco do RMI e outros, trabalho das 8H até às 20, 21, 22 e por ai a fora, para ter alguma coisa na vida e viver remediado, e pelo que vejo, pago Impostos para alguns mandriões e desocupados viverem melhor do que eu! Fiscalização a todos os RMI e a todos os sinais exteriores de riqueza.
MUITO BEM; ANÓNIMO das 20,10!!!
È PRECISO QUE OS CHUPISTAS COMECEM A VER QUE MUITA GENTE JÁ OS TOPA!!!
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