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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Revista de Imprensa

(foto de arquivo*)


"Desemprego na Marinha Grande aumenta 44 por cento num só ano"


Mulher, tem entre 33 e 54 anos, só completou o primeiro ciclo de escolaridade e está sem trabalho há menos de um ano. É o retrato mais frequente do desemprego no distrito de Leiria, fácil de reconhecer, sem dúvida, em sectores como a cerâmica e a cristalaria, que têm sido severamente castigados pelo enfraquecimento da economia.
No ano passado, o número de desempregados no distrito aumentou 26,7 por cento, com um acréscimo de 3.301 inscritos nos centros de emprego de 31 de Dezembro de 2007 para 31 de Dezembro de 2008.
Destes, apenas 68,1% recebem subsídio e aos restantes falta protecção, de acordo com as estatísticas da Segurança Social.
Por concelhos, a maior subida ocorreu na Marinha Grande (44,2%), aparecendo depois Peniche, Batalha, Alcobaça e Pombal, todos acima de 30 por cento. Sectores como a cerâmica, moldes e plásticos, cartonagem, confecções, comércio e construção, incluindo actividades relacionadas como as madeiras e os mármores, estão entre os mais atingidos. As empresas de vocação exportadora sofreram enormes impactos.
Face à situação da economia, as perspectivas para 2009 são pessimistas. Os centros de emprego não estão a conseguir escoar para o mercado de trabalho o fluxo de novos inscritos, como revela a comparação do aumento de desempregados (26,7%) com o aumento de ofertas de emprego (2,3%) e colocações (4,4%) em 2008.
Nos últimos três meses, as ofertas colocadas pelas empresas e demais empregadores nos centros de emprego do distrito diminuíram 33,3%.
A tendência para o engrossar das fileiras do desemprego, que também envolve os imigrantes, surgiu logo em Janeiro e manteve-se – com excepção de Março e Junho – até Dezembro. Mas a situação agravou-se nos últimos seis meses, e, particularmente, de Outubro a Dezembro.
Um em cada quatro leirienses está há mais de um ano à espera de trabalho. De Dezembro de 2007 para Dezembro de 2008, o peso percentual dos licenciados caiu e o dos homens subiu. Os leirienses com curso superior são agora 1 em cada 11 desempregados e os jovens com menos de 25 anos correspondem a 15,3%.


(surripiado do Região de Leiria)

* do tempo em que se faziam vigílias em frente aos Paços do Concelho

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O tamanho não conta?

Apesar de pouco credível, este belogue é sério!
Não alimentamos polémicas nem assassinatos de carácter!
Somos sérios e interessados!
Mas não podemos aceitar que com tanta coisa importante para resolver, o país se entretenha a discutir o tamanho da... da... da... da vontade do senhor primeiro ministro em fazer com que o país se erga, por assim dizer.

O Primeiro Ministro, vaidoso (há quem lhe chame arrogante), garante, com grande empenho, que a sua... a sua ... a sua... a sua vontade é grande



a oposição desvaloriza
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estranhamente, Jerónimo parece dar razão a Sócrates


o comentador Marcelo, sempre mais interessado em afrontar os líderes do seu partido do que os dos outros, mostra-se generoso, sem grande dificuldade


Constâncio, apesar de não saber de nada também dá o seu bitaite, confirmando a versão do Primeiro Ministro


e o Senhor Presidente, questionado pelos jornalistas sobre o tamanho da... da... da... da vontade de Sócrates, reage assim

Ah, ah, não sabia...

Porque o tamanho não conta, LARGO DAS CALHANDREIRAS, um belogue cheio de intenção!

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Disse...


O SAP vai-se extinguir por ele próprio. Só o defende quem tem interesses superiores aos dos utentes.” As palavras pertencem a Francisco Amaral [director do Centro de Saúde da MG] e foram proferidas durante uma reunião com a candidatura do PSD.


(no JMG desta semana)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Revista de Imprensa

"SAP da Marinha Grande vai continuar aberto 24 horas"

O Serviço de Atendimento Permanente da Marinha Grande (SAP) não vai encerrar. A garantia foi dada à Comissão de Utentes em Defesa do SAP pela Administração Regional de Saúde do Centro, que adiantou estar em marcha um conjunto de reestruturações nos serviços de saúde.
A resposta surge depois de um pedido de esclarecimento da comissão sobre notícias de que seriam encerradas unidades no Norte e Centro do País.
A esta comissão, a Administração Regional de Saúde do Centro assegurou que "não está previsto o encerramento do SAP/24 horas na Marinha Grande" e que "estão em marcha reestruturações nos serviços de saúde, esperando-se a saída de legislação apropriada".
Em comunicado, a Comissão de Utentes faz saber que foi igualmente garantido que "qualquer reestruturação a fazer na Marinha Grande passará sempre pela manutenção de um atendimento permanente nos serviços de saúde".
Por outro lado, é intenção da Administração Regional de Saúde do Centro "alargar os serviços até agora prestados, nomeadamente quanto ao atendimento domiciliário", sendo que o funcionamento do Centro de Saúde, no que toca à marcação de consultas, "vai ser melhorado".
"Nada será alterado sem que esta comissão seja ouvida", pode ler-se no comunicado dos utentes, que acreditam que "não há intenção de modificar o atendimento no Centro de Saúde que não contemple um atendimento permanente".
Ainda assim, a Comissão de Utentes volta a apelar à população para a "necessidade de se continuar a manter unidade na defesa de um serviço público com atendimento permanente no concelho" da Marinha Grande, defendendo a "melhoria qualitativa dos serviços prestados".

Luta com mais de dois anos

Corria o ano de 2007, em Maio, quando a população da Marinha Grande saiu à rua para manifestar o seu protesto contra o eventual encerramento do SAP local.
A manifestação reuniu centenas de pessoas, a par de várias personalidades, gritando pela manutenção do SAP na cidade vidreira durante a noite.
Na altura, a iniciativa partiu de um plenário a pedido da Assembleia Municipal, e no seguimento de uma proposta apresentada pelo sindicato vidreiro, que se uniu a outras associações e entidades para a realização daquela acção popular.
Na mesma ocasião, foi aprovada uma moção, aprovada por centenas de pessoas, pedindo a clarificação do Ministério da Saúde quanto ao encerramento daquele serviço.
Naquele mês foi também realizado um abaixo-assinado, que recolheu mais de quatro mil assinaturas.


(surripiado do Diário de Leiria)

no problem, as naifas são só para tirar o sarro das unhas...


Ministro garante que venda de canivetes nas cadeias está a ser tratada «com conhecimento e inteligência»

bom, se é com conhecimento e com inteligência, estamos mais descansados, desde que comerciantes-detidos entreguem o iva e declarem os rendimentos no irs.

ó Costa: e porque não expandir o negócio aos canabinóides e aos opiácios com base nas mesmas “regras de mercado”?...
...hum? à já alargaram? e eu a pensar que estava a ser original...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

ó João: vê lá se pões os olhos aqui no camarada...


Autarca de Sines anuncia desvinculação do PCP


e o catálogo dos autarcas vermelhos continua instável, lá vão ter que tirar a fotografia do homem, trabalheira...
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CASA BRANCA (um clássico pr'animar)

Camaradas, em tempo de guerra não se limpam armas e em tempo de crise não se pode murchar. A malta anda toda um bocado triste e nervosa e tudo, e tudo, e tudo, e não pode ser. Temos de dar uma na Esperança, que é a última a morrer, pelo menos enquanto houver vida...
Ora, vai daí, imbubido deste espírito de animar o próximo, resolvi contar-vos que este fim de semana encontrei-me com uma ingalesa amiga de longa data, que já não via há muito tempo, e posso-vos confirmar que as relações entre os dois países continuam de vento em popa, nem sequer se falou da crise.
Por isso camaradas, esqueçam a azia e a má disposição, refilem menos e sejam felizes: façam o amor! Vão ver que a coisa vai animar.

Porque este belogue é acima de tudo um grande veículo de cultura, um autêntico camião TIR de civilização, fiquem com este belo clássico, para criar ambiente. Um clássico é sempre um clássico! (este bídeo é dedicado a todos os admiradores do Ossama Obama)

domingo, 25 de janeiro de 2009

"vais levar com os sapatos!"



Em artigos de opinião no JMG, na semana passada o Dr. Marques chamou “vendedor de ilusões” (mas o que deveria ter chamado era de “banha da cobra”, segundo o próprio) e “figura rosa” ao Dr. Pedrosa, acusando-o de dizer asneiras. Esta semana o Dr. Pedrosa alude ao Dr. Marques como “havendo mesmo por aí uns aprendizes de feiticeiro”, acusando-o de baralhar e enganar a consciência das pessoas.
Haja alguém que explique a estes senhores, com grandes responsabilidades, que a urbanidade, a educação e o respeito são algumas das principais qualidades que um político sensato deve cultivar, recordando-se ainda que em política não há inimigos mas sim adversários, e que em democracia as opiniões divergentes são legítimas e essenciais "combatendo-se" com argumentos e ideias. A menos que estas “pequenas manifestações de intolerância” não tenham nada a ver com política e se resumam a meros arrufos de gente grande a comportarem-se como miúdos. Nesse caso ainda um dia destes vamos ouvir um dos dois dizer “ele é que começou primeiro!”
Sai um par de sapatos para cada um, se faz favor.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A Hora do Pateta


Nada nos move contra o camarada Zé Luis, antes pelo contrário, reconhecemos-lhe um enorme jeito para contar piadas. Ainda não é talento, é só jeito, mas se continuar assim a tentar, ainda alcança o Fernando Rocha, só faltam umas brejeirices pelo meio. Força camarada Zé, tu vais lá!

Com a devida vénia, do JMG desta semana, a opinião do Camarada Zé Luis sobre o orçamento de 2009. Silêncio que se vai discorrer sobre a extensa obra da coligação PCP/AA (ex PCP/PSD).


ORÇAMENTO PARA O PROGRESSO

NO passado mês de Dezembro a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal da Marinha Grande, aprovaram o Plano e Orçamento para o ano de 2009.
ESTE Orçamento e Plano de Actividades apontam caminhos e têm uma filosofia de desenvolvimento integrado que interliga as grandes obras estruturais, com outras de menor dimensão, não menos importantes para o progresso do concelho e das suas populações.

OS PROJECTOS DO Q.R.E.N.
ESTES instrumentos de trabalho reflectem a capacidade que a Autarquia demonstrou para se candidatar e obter fundos do Q.R.E.N. numa comparticipação inicial nunca atingida no nosso município, de mais de 5 milhões de euros e que já foi contratualizada com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR).
SÃO exemplo disso a recuperação do Património Stephens, designadamente o Teatro Stephens, podendo finalmente a população dispor do nosso teatro, com uma sala de cinema moderna, sem alteração da traça actual do edifício.
MAS também das seguintes obras:
• Ampliação da Zona Industrial da Marinha Grande;
· Variante Nascente Norte (1 º fase);
· Rua António Maria da Silva;
- Rua do Repouso - Casal Galego Casal dos Claros;
- Ruas dos Outeirinhos;
• Ruas Nery Capucho/Barros Gomes;
• Requalificação do Vale do Ribeiro em S. Pedro de Moel.
ESTAS obras estão financiadas pelo Q.R.E.N., com início no actual ano, p0dendo algumas ter a sua conclusão no ano de 2010.

OUTROS IMPORTANTES PROJECTOS
MAS para além destes projectos aprovados, outros há também com enorme importância para o desenvolvimento do concelho, que fazem parte do actual Orçamento.
REFIRO-ME à construção do Centro Educativo da Pedrulheira, à conclusão do Saneamento da Moita, à conclusão do largo da Capela da Moita, à construção de relvados sintéticos no Complexo Desportivo, à Rua da Indústria na Vieira de Leiria, à requalificação da Estrada Vieira de leiria - Praia, à implementação dos Transportes Urbanos (uma inovação arrojada que esta Câmara tem a coragem de implementar) e ao início do novo Mercado Municipal, pondo fim às trapalhadas e aos negócios pouco claros do PS, aquando da construção do elefante branco no ATRIUM a que chamaram Mercado Municipal.
NÃO esquecendo também o serviço que a Câmara Municipal vem prestando às três freguesias do nosso concelho que será de acrescida qualidade com a implementação dos transportes urbanos.

O PS E O "BOTA ABAIXO"
DA oposição designada mente do PS, esperávamos uma postura crítica mais séria e mais responsável, que fica assim com o ónus, conjuntamente com o Bloco de Esquerda, (será coincidência?) de votarem contra estas obras que são· de fundamental importância para o progresso e desenvolvimento do nosso concelho e para·a qualidade de vida da população.
SÓ uma visão estreita e sectária, contrária ao desenvolvimento do concelho, pode ditar este comportamento deplorável de reincidência na política de terra queimada, a que o PS e os seus responsáveis já nos habituaram na Câmara e na Assembleia Municipal.
VALE tudo para impedir que as obras avancem. Os interesses dos marinhenses, vieirenses e moitenses pouco contam. O que para o PS verdadeiramente importa são as próximas eleições autárquicas e quanto menos obras houver melhor para a persecução dos seus objectivos eleitoralistas.
ALGUNS iluminados não têm feito outra coisa neste mandato se não reclamar, que a CDU em apenas 3 anos concretizasse tudo aquilo que eles próprios não foram capazes de fazer em 12 anos.
A toda esta demagogia, tem a CDU respondido com firmeza, com trabalho, com honestidade, com a convicção que a população conhece bem os estrategas desta política do "bota abaixo", e lhe dará na hora certa a resposta adequada.

José Luís de Sousa
Deputado Municipal (CDU)

ANO DA DESGRAÇA DE 2009?


Implacável, inexorável, um segundo para além do cruzamento perfeito dos ponteiros no zénite, por imposição dos relógios atómicos e dos supositórios anatómicos que nos enfiam a torto e a direito para alívio da crise e das dores da puta da enxaqueca, o sino da igreja matriz fez soar as dozes badaladas da ordem com que anunciou o finado ano magro e proclamou o novo escanzelado: “preparem-se que vem aí o Cabo das Tormentas” – tugiu o engenheiro em tom premonitório, sem conseguir dissimular uma pitadinha de cólera de superior hierárquico da função publica - que me perdoem os assalariados dessa prestimosa instituição para a qual descontamos a bom ritmo - túmido e crespo, revoltado pela crise lhe ter roubado a glória, a ambicionada ovação da bancada central nos cem metros finais, desembaraçado que parecia estar da abambochada concorrência, a contas com bolhas nos pés e tilomas nos indicadores de ambas as mãos. E logo agora que se aprestava para transpor ufano a meta sob o olhar cabisbaixo e abobalhado da líder nectarina e da tarouquice dos sindicateiros bacocos que há décadas lambem compungidos as chagas dos outros. Abram os olhos néscios, o caminho que falta para a meta poderá ser o epílogo trágico e apocalíptico dum Estado penurioso que distribui farfalhas e sardinha enlatada a pataco, em troca das urnas recheadas de indulgentes “sins” dos carneirinhos do costume. De quatro em quatro primaveras, que é p’ra não enfartar.
Mas ao mesmo tempo que as badaladas ressoavam, vindas do campanário que em tempos foi de igreja em talha dourada, aniilada pelo betão da estupidez dos descrentes que delapidaram a herança patrimonial de ilustres ascendentes, o estalo provocado pela abertura da garrafa de espumoso pífio, comprado no Lidl, fez soar na minha desordenada cabeça uma campainha de alerta – espera lá que este é ano de botar voto, menino! Aliás, de botar votos! Urra, urra, c’uma porra! - logo a flatuosidade da coiçoeira rolha do indubitável champanhês me havia de despertar para o sórdido pesadelo - a tendência dos coronéis da roça para o tresvario em vésperas da ida às urnas. Irra, irra c’uma pirra - em vez d’uma vais ter duas crises, menino – a do costume e mais a mana que vai a engordar no nado ano pelos costumeiros brindes eleitorais. Santa Marinha nos valha e mais o padroeiro dos pedintes, que a carteira está furada e o túnel não tem fim à vista...
Desanimado? Esmorecido? Não, nada disso, cá o menino está é apreensivo, só isso, apreensivo e prontos. Afinal um país que produz políticos desacanhados, intelectuais de aviário, jogadores da borla e artistas pumba a um ritmo superior ao que a Izidoro produz chouriços de sangue, só pode ser um país com futuro, só pode ser um país com dinâmica de vitória…
Pois aí é que está o busílis do algoritmo, pensamos todos - pois se está tudo inventado e se a coisa não resulta a solução só pode estar na qualidade dos homens, dos líderes, dos timoneiros, pois lá está! Pensem aqui com o menino – os estudos estão feitos, os diagnósticos são conhecidos, as prioridades estão definidas, a agenda está mais que marcada – páginas 21 e seguintes, a saber: vias circulares para desafogar, saneamento para desaguar, piscinas para nadar, escolas para ensinar, blá-blá-blá, blá-blá-blá… e mais três ou quatro floriados só ao alcance dos mais iluminados - a cereja nos píncaros. Então o que é que falta, caramba? Fácil, muito fácil mesmo: massa cinzenta, da boa, crítica, criativa, carismática, espevitada, aprumada, massa cinzenta da melhor, que a que por cá (e por lá) tem andado, depois de levedar, esboroa-se toda e faz-se em nada, como dizia a minha tia Casimira. Que Deus a tenha em boa conta.
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Revista de Imprensa

Comício e exposição evocam 75 anos do 18 de Janeiro na Marinha Grande

"Uma jornada heróica que anima a nossa luta"

O 18 de Janeiro de 1934 na Marinha Grande foi«a primeira grande acção de massas contra o fascismo» e, 75 anos decorridos, «continua a ser uma jornada que se projecta na luta dos nossos dias», disse Jerónimo de Sousa no comício que o PCP realizou, sexta-feira, 16, para evocar o heróico levantamento do operariado e do povo marinhense.

Horas antes do comício, o secretário-geral do Partido inaugurou a exposição que até ao final deste mês estará patente na Praça Stephens, bem no centro da cidade vidreira. Acompanhado por responsáveis regionais e locais, militantes comunistas e alguns populares, e por Joaquim Gomes - histórico dirigente do PCP e ex-operário vidreiro que integrou e viveu algumas das grandes lutas desenvolvidas na Marinha Grande a partir dos anos 20 do século passado -, Jerónimo de Sousa percorreu os painéis onde se relatam os principais acontecimentos daquela insurreição operária, explica-se o contexto histórico, político e social no plano nacional e local, ilustrado com fotos da época, evocam-se os mártires, heróis, deportados e principais responsáveis pela direcção da revolta, e recordam-se algumas das anteriores homenagens promovidas pelo PCP.
Aberta a mostra evocativa dos 75 anos da proclamação do soviete marinhense, a comitiva atravessou a estrada em direcção ao Museu do Vidro e abrigou-se do frio cortante trazido pela noite. Dentro do auditório, alguns tiveram que ficar de pé enquanto decorria a apresentação do catálogo da exposição. As conversas iniciadas na praça onde se desenrolaram alguns dos mais importantes acontecimentos do 18 de Janeiro continuaram entre as paredes da antiga Fábrica Stefens e só foram interrompidas para a intervenção que antecedeu o porto de honra.
Lembrando que esta evocação é feita pelo «Partido que assumiu o envolvimernto dos seus quadros e militantes, e portanto responsabilidades na condução das lutas desse período e do período do 18 de Janeiro», José Augusto Esteves, da Comissão Central de Controlo, destacou a qualidade do documento editado pela Direcção da Organização de Leiria do PCP, o qual fixa «a essência dos acontecimentos» e presta uma duradora homenagem aos seus principais protagonistas.
«Homens que cedo conheceram a dureza da vida nas fábricas e muito cedo percorreram os caminhos da luta». Trabalhadores que com apenas 12 anos não só participavam mas dirigiam a própria luta conhecendo precocemente a prisão e, mais tarde, «se sacrificaram em defesa dos interesses dos seus companheiros de trabalho e do seu povo, unidos por esse ideal fraterno e comum de combate à injustiça e às desigualdades». Comunistas que impulsionados pela reorganização do Partido em 1929, empreendida com Bento Gonçalves, desenvolvem no contexto da consolidação da ditadura fascista uma exaltante e intensa actividade política e sindical na Marinha Grande, trabalhando incansavelmente para a unificação das diversas organizações de classe dos vidraceiros, garrafeiros, cristaleiros e lapidários numa única organização nacional, e para o reforço e implantação do PCP no seio da classe operária e dos trabalhadores.
Homens de grande dedicação e disponibilidade revolucionária como José Gregório, António Guerra, Augusto Costa, Manuel Baridó, Adriano Neto Nobre ou Manuel Esteves Carvalho - o «Manecas» como lhe chamavam carinhosamente os amigos, e que foi até ao 18 de Janeiro de 1934 o responsável local do Partido deixando no colectivo comunista da Marinha Grande a raiz combativa que perdurará em décadas de resistência ao fascismo -, que estarão «na direcção do movimento do 18 de Janeiro» e, muito embora tenham sido derrotados «num combate em que a heroicidade não bastava para vencer a desproporcionalidade das forças», inscrevem os seus nomes num grande feito da classe operária portuguesa, sublinhou o dirigente do PCP.

Exemplo da resistência ao fascismo

Já perto das nove e meia e com o estômago mais confortado, muitos dos que haviam estado na inauguração da exposição e na apresentação do catálogo dirigiram-se ao Sport Operário Marinhense para a última iniciativa da evocação da revolta operária e popular de 1934 na Marinha Grande. A estes juntaram-se muitos mais, tornando apertado o espaço que acolheu o comício. Enquanto a música e a passagem de um filme alusivo aos acontecimentos de há 75 anos preparava os discursos de Sérgio Moiteiro, em nome da DORLEI, de Irina Souzinha (ver caixa), em nome da JCP, e de Joaquim Gomes (ver caixa), cá fora vendiam-se o AGIT e outros materiais de banca, e distribuia-se o último documento da campanha do Partido afirmando «Sim é possível uma vida melhor!».
A encerrar a maratona comemorativa, Jerónimo de Sousa frisou que o 18 de Janeiro de 1934 é a «primeira grande acção de massas contra o fascismo salazarista e em que a classe operária se perfila como a força determinante na resistência e na luta pela liberdade e pela democracia».
«Pela sua amplitude, pela natureza que assumiu, pelos ensinamentos que permitiu extrair, continua a ser, para nós comunistas, um acontecimento marcante na longa e heróica luta dos trabalhadores portugueses pela liberdade e pelo direito a construir uma vida liberta de todas as formas de opressão e exploração», continuou, sobretudo se considerarmos que os revolucionários que se ergueram contra a ditadura não só foram vítimas da mais feroz repressão e sujeitos «a toda a espécie de perseguições, larguíssimos anos de cadeia, deportações e assassinatos», como o fizeram num contexto em que «o fascismo português acabava de completar o seu processo de institucionalização, Hitler havia chegado ao poder e pela Europa fora aumentava o número de ditaduras fascistas ao serviço do grande capital», apostado em «ajustar contas com o movimento operário e enterrar de vez as suas aspirações».
«O exemplo dos revolucionários do 18 de Janeiro animou e inspirou a luta de sucessivas gerações contra o fascismo, sem a qual – nunca é demais recordá-lo - a democracia conquistada em 25 de Abril de 1974 não teria sido possível», acrescentou o secretário-geral do PCP. «Quando proclamamos “Fascismo nunca mais, 25 de Abril Sempre”, expressamos o repúdio pelo fascismo que mergulhou o Pís e o povo na mais negra miséria e opressão durante 48 anos. Fazêmo-lo para manifestar o nosso apego à conquista da liberdade para a qual os trabalhadores e os comunistas deram uma contribuição ímpar, mas também para lembrar que os exploradores e o poder político que os serve nada dão de livre e espontânea vontade, que a liberdade conquistada precisa de ser defendida, para que os sacrifícios de sucessivas gerações não tenham sido em vão».

(…)


(surripiado do Jornal "Avante")


Nota: os erros ortográficos são da responsabilidade do Jornal "Avante"

COMUNICADO DA COMISSÃO DE MORADORES

(foto – repórter clandestino*)


Após quase um ano de luta e de protesto, é com grande entusiasmo e emoção que informamos toda a população desta honrada e nobre terra de gente trabalhadora, que foi reposta a legalidade democrática no “BECO DAS CIDADES GEMINADAS”. Uma vez mais o povo trabalhador da Marinha Grande, honrando os seus gloriosos heróis do 18 de Janeiro, obrigou a coligação neoliberal PCP/AA a colocar uma placa sem erros ortográficos num beco sem saída mas onde habita gente honrada! Esta é uma vitória de todo o povo marinhense, contra a incompetência de quem tem responsabilidades nesta matéria, não podendo por isso ser reclamada para "si" por qualquer partido, movimento ou seita evangélica, em geral, ou por qualquer candidato às próximas eleições autárquicas ou pelo Obama, em particular.
Marinhenses, esta vitória não pode fazer murchar a nossa luta à sombra da conquista alcançada, não é tempo de baixar a guarda, é sim tempo de continuar a reivindicar a defesa dos direitos do povo trabalhador, dos pequenos e médios comerciantes, das micro, pequenas e médias empresas, contra a política do "quanto pior, melhor" perpetrada por esta coligação neoliberal de esquerda-centro-direita, que insiste na destruição do tecido produtivo e do pequeno comércio, em favor das médias superfícies e dos interesses das EDP’s, dos LECLERC's e do grande capital. Por isso, unidos, vamos continuar a EXIGIR que seja IMEDIATAMENTE abolida a tarifa ilegal de disponibilidade da água e a DEVOLUÇÃO dos valores já cobrados ilegalmente.
Convictos da razão da nossa reivindicação, renovamos a nossa determinação em continuar a luta! A LUTA CONTINUA! A LUTA CONTINUA! A LUTA CONTINUA!


A Comissão de Moradores



* A foto é de qualidade duvidosa, porque foi tirada pela calada da noite com um telemóvel da loja do chinês. E pela calada da noite porquê? Porque o repórter clandestino, que está temporariamente a substituir a Mulher Bidón que se deslocou aos States para cobrir o Obama (eh lá!), é padeiro e durante o dia está a dormir.

Aceitamos fotografias de melhor qualidade em troca de um lugar elegível para vereador.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Rapidinhas


De acordo com o Diário de Leiria de hoje, a Câmara de Pombal preocupada com a crise económica, decidiu anunciar um plano de combate destinado a minimizar os seus efeitos.

Conhecidas que são por cá as políticas neoliberais levadas a cabo pela actual coligação PCP/AA (ex PCP/PSD), que se recusa, nomeadamente, a baixar a taxa de IRS e a acabar com a ilegal tarifa de disponibilidade, decidimos pesquisar no site da autarquia o que é que foi, ou está a ser feito (e publicitado), em termos de apoio social no concelho. Assim, entrados no referido site procurámos no item “Acção Social” e lá estava: “Piquenicão Nacional”. Hummm?!...

Estamos certos de que a nossa autarquia só por modéstia é que não está a publicitar no seu site toda a vasta obra de apoio social que está a desenvolver.



“A Lontra na Cidade” é um projecto da autarquia marinhense no âmbito do qual está a ser estudada uma parceria com o Zoomarine e que se destina a apresentar uma candidatura a fundos comunitários na área do ambiente.
Conforme noticia o Região de Leiria da semana passada, este projecto surge na sequência da descoberta de uma família de lontras que se instalou há cerca de dois anos na Ribeira das Bernardas, na zona do Parque da Cerca.
Entre os objectivos do projecto, que se pretende que atinja dimensão nacional, estão a defesa da biodiversidade urbana, a sensibilização a conservação da lontra em Portugal e na União Europeia e a monitorização ambiental.

Ora, está tudo muito bem, mas, perguntamos nós que não somos especialistas na matéria: o que raio é que faz uma família de lontras num parque contaminado, com a cumplicidade da autarquia?
Parece-nos que o nosso município não está a definir bem as prioridades. Na nossa opinião, a câmara deveria primeiro entregar as lontras em perigo de intoxicação ao Zoomarine, depois descontaminar o Parque da Cerca e por fim fazer a tal parceria e mandar vir a lontras de volta. Não parece mais lógico? Por isso, "Salvemos a Lontra e o Parque da Cerca"!



Recordam-se do que foi aqui escrito há quase um ano, num post intitulado “FAÇA-SE LUZ”, a respeito da nova sub-estação da EDP em Plena Zona Industrial? Na altura foram feitas uma série de perguntas que, como é hábito, ficaram sem resposta.
Uma vez que as actas das reuniões de câmara só são publicadas passados uns meses largos e uma vez que ouvimos uns zun-zuns sobre o licenciamento dessa obra numa das últimas reuniões de câmara, será que há por aí alguém que nos possa esclarecer sobre este assunto? Damos um doce.

ah, ah, ah, ah, é com cada barrigada de riso

Constâncio acusa Cadilhe de ter uma "visão egocêntrica" do seu papel


estes rapazes (os originais) são ainda mais engraçados do que os imitadores - só é pena que nos fiquem tão carotes...



domingo, 18 de janeiro de 2009

18 de Janeiro - Revista de Imprensa

"PCP reclama o papel principal na revolta da Marinha Grande"


Revolta. 18 de Janeiro de 1934
A celebração do 75.º aniversário da revolta que colocou a Marinha Grande na história dos grandes protestos contra o Estado Novo proporcionou ao Partido Comunista Português (PCP) a oportunidade que os dirigentes mais antigos desejavam: fixar o papel do partido nessa greve geral.

A versão que existe deste levantamento, no caso da Marinha Grande, é pouco clara porque resulta de uma luta de protagonismos entre a central anarco-sindicalista e o PCP ao longo das últimas décadas. De um lado estão os defensores de que o papel principal é dos anarquistas, importância essa que tem vindo a ser reivindicada através de vários posicionamentos escritos e verbais recentes. Do outro lado está o PCP, que afirma uma actuação prioritária num conflito que marcou definitivamente a data.

Esta disputa não é para menos, porque a convocatória de uma greve geral era iniciativa pouco comum à época e na localidade resultou nos assaltos ao posto da GNR, e consequente detenção dos militares, e dos Correios e ao corte das estradas. Situação só possível, no entender do comunista Joaquim Gomes, devido à organização do PCP: "Houve mais de uma centena de prisões e se existir uma dezena deles que não sejam comunistas já são muitos." Ou seja, conclui, sem a organização do PCP aquele facto histórico não se teria verificado.

Joaquim Gomes considera que se justifica nesta data definir para o futuro o que aconteceu no passado porque, diz, "têm saído livros e notícias que são uma fal- sificação e uma deturpação do que foi o 18 de Janeiro. Chega-se até a procurar nos arquivos da PIDE escritos para explicar a revolta".

Segundo o histórico do PCP, apesar de a data nunca ter sido esquecida, o partido demorou demasiado a assumir o seu papel. A razão deve-se, explica, ao facto de não ter assumido logo de início a responsabilidade que teve. "Até aconteceu o secretário-geral Bento Gonçalves (que estava preso na altura) ter considerado uma anarqueirada o que aconteceu no País", acrescenta. "Na Marinha Grande não foi como no resto do País, onde os anarquistas tinham determinada preponderância na oposição política. Aqui, os precedentes do 18 de Janeiro têm origem nas lutas dos trabalhadores que vêm de antes da crise capitalista de 1929", recorda. E não tem dúvidas em afirmar: "É uma história mal contada porque estas acções fizeram com que durante umas horas se tivesse derrotado totalmente o fascismo, e os dirigentes e sindicalistas presos - José Gregório, António Guerra, os irmãos Baridó - eram do PCP, e lideraram a revolta".

As comemorações do 18 de Janeiro de 1934 contam com o secretário-geral do PCP, que, na sexta-feira, afirmou que "os objectivos centrais que levaram à revolta tinham a ver com os salários, as condições de vida e trabalho, com os direitos, a liberdade e a democracia". Jerónimo de Sousa considerou também que "a questão fundamental que se colocou em 1934 é a que se coloca no ano de 2009".


(surripiado do DN)

sábado, 17 de janeiro de 2009

Revista de Imprensa

"Crise marca comemorações, com exigências de apoios do Governo à indústria vidreira"

As comemorações dos 75 anos da revolta armada de 18 de Janeiro de 1934, na Marinha Grande, são este ano assinaladas sob o signo da crise, com sindicato, patronato e câmara a exigirem apoios do Governo para a indústria vidreira. "A situação é extremamente preocupante", avisou o presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Alberto Cascalho, lembrando que "o preço dos combustíveis é um garrote colocado às micro, pequenas e médias empresas".
"Não posso deixar de fazer um apelo ao Governo para que tome as medidas adequadas", disse o autarca, reclamando um "olhar atento" para este sector, de forma a que, "não só o que resta tenha condições para sobreviver", como seja possível "retomar a actividade de algumas unidades que entretanto encerraram".
As contas do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira (STIV) apontam para o encerramento de pelo menos 10 grandes empresas deste sector na última década no concelho da Marinha Grande, que atiraram para o desemprego cerca de 1.400 trabalhadores. As fábricas Manuel Pereira Roldão, Mandata, J.F. Custódio, Mortensen, Ivima, Dâmaso, Marividros ou Canividro estavam entre as mais emblemáticas unidades fabris que fecharam portas.
A coordenadora da Zona Centro do STIV explicou que se nalguns casos podem remeter-se as culpas para administrações com "gestão incorrecta" e noutros as unidades fabris "não evoluíram no tipo de produto" que desenvolviam.
A isto acresceu, "desde os anos 90 e até hoje, o preço da electricidade e do gás", custos de produção que muitas empresas não conseguiram suportar.
Números oficiais apontam para 1.580 desempregados
O director do Centro de Emprego da Marinha Grande, Álvaro Cardoso, admitiu "existir, efectivamente, um número significativo de pessoas no desemprego oriundas do sector da cristalaria".
Lembrando que os números oficiais apontam para 1.580 desempregados no concelho em 2008 - o maior das duas últimas décadas -, o responsável destacou que este número conseguiu mesmo ultrapassar os dados de 2006. Neste ano, eram 1.400 os desempregados no concelho, naquele que tinha sido, até então, "o maior pico", devido ao encerramento de 16 empresas, de vidro, de moldes e de cartonagem, relatou Álvaro Cardoso.
O director do Centro de Emprego explicou que, neste momento, "o crescimento do número de desempregados tem decorrido mais por redução de quadros de pessoal do que por encerramento de empresas", mas isso não lhe dá "tranquilidade". "A informação que temos é que 2009 não será um ano fácil", declarou.

Apenas uma empresa produz vidro de forma manual

Também o presidente da Associação Industrial da Cristalaria (AIC), Carlos Martins, concorda com as projecções de um ano difícil para o sector que representa. "Está muito complicado", reconheceu, apontando: "Há linhas de produção paradas, encomendas há poucas e há empresários com muitas dificuldades".
Carlos Martins pede "o que sempre foi pedido": "medidas do Estado face aos preços dos combustíveis". Neste momento, a AIC representa oito empresas. "O nosso peso é reduzido", reconheceu Carlos Martins, recordando que houve empresas associadas que fecharam portas.
Os dados do STIV indicam que, actualmente, no âmbito da produção de vidro manual, resta uma empresa na Marinha Grande, com 30 trabalhadores.
No vidro automático, sobra outra unidade, com 250 trabalhadores, e nas empresas de embalagem (garrafeiras) três fábricas absorvem cerca de 1.150 trabalhadores. Este último subsector é, aliás, "o mais estável neste momento", referiu Etelvina Rosa, que reclama do Governo "uma pequena atenção".
"As empresas já reduziram tanto. Com a crise podem entrar num descalabro que ninguém imagina", advertiu a sindicalista
A coordenadora do STIV recordou ainda "as dificuldades da classe trabalhadora": a geração mais nova tem na actividade laboral a marca da "precariedade", enquanto os mais velhos são "descartáveis". "Com este clima, é quase para dizer que estamos na altura de fazer um novo 18 de Janeiro", desabafou.



(surripiado do Diário de Leiria)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Transparência na Administração Pública

Site particular permite saber tudo o que o portal das compras públicas não mostra” (Jornal Público)

Embora ainda não seja desta que se fique a saber quanto custou a famosa Agenda 21, aqui fica a sugestão para a consulta a um site muito interessante que permite “conhecer e escrutinar as compras por ajuste directo de toda e qualquer entidade pública”.

Revista de Imprensa


Última fase do Programa Polis em causa

Câmara da Marinha Grande vai expropriar na Ribeira das Bernardas


Pelo menos dois moradores com habitações junto à Ribeira das Bernardas, em Casal de Malta, Marinha Grande, recusam negociar com a Câmara Municipal. Com necessidade de concluir a última fase do Programa Polis, o presidente Alberto Cascalho adiantou aos deputados municipais que vai expropriar à força. “A câmara já esgotou todos os esforços pela via do diálogo”, referiu, na sexta-feira à noite, Alberto Cascalho. Segundo o autarca, o anterior executivo já tinha tentado o acordo com os moradores sem sucesso. “Retomámos os contactos através dos advogados de alguns moradores e reforçámos a compensação para 12 mil euros.”
Garantindo que pretende evitar a expropriação à força, o presidente sublinha que não pode parar a obra, quando existem habitações “mais condignas” para albergar os moradores.
Pedro Silva, do PSD, lamentou só ter conhecimento desta situação agora, salientando que “seria importante ouvir a outra versão dos factos”. “A expropriação deve ser o limite. A câmara tem a decorrer em tribunal três processos.” O deputado lembra que não pode haver despejo havendo uma acção judicial a decorrer.
As máquinas da câmara já começaram a intervenção junto à Ribeira das Bernardas, na segunda-feira. À hora do fecho do JORNAL DE LEIRIA ainda não se tinha verificado algum acto forçado.
No entanto, será esperada uma posição da autarquia no decorrer do dia de hoje.


(surripiado do Jornal de Leiria)



Observação da Comissão de Moradores
O deputado Pedro Silva diz que não sabia de nada. Donde se conclui que o deputado Pedro Silva não lê a imprensa regional e muito menos o Largo das Calhandreiras. O que é uma pena...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Um País de Saloios


O êxito de Ronaldo no “Prós e contras”

«O que vale para o país o melhor jogador do planeta? Que importância tem este prémio para o futebol português? São duas das perguntas colocadas pela emissão do “Prós e contras” de segunda-feira, dedicado ao “Sucesso de Ronaldo”.
...


“Semos os maiores”! Isto sim, isto é que é serviço público e do bom! Começo seriamente a pensar em emigrar. Alguém me sabe dizer o caminho para a Ucrânia?

domingo, 11 de janeiro de 2009

Orçamentos - Realidade ou Ficção?

Para o eleitor comum, ou seja, para a maioria de nós cidadãos, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano que todos os anos são submetidos pelos executivos municipais à aprovação das respectivas assembleias, passam-nos completamente ao lado. Estes importantes documentos de gestão autárquica são, para a maioria de nós, um assunto lá dos políticos, mais um momento em que os políticos, a grande maioria sem a mínima formação indispensável ao exercício dos cargos que ocupam, se entregam às picardias do costume, sem qualquer substância de argumentos e tendo apenas como único resultado o de ficarmos sem perceber o que se está a discutir, embora cá para nós que ninguém nos ouve, eu tenha a sensação de que eles também não percebem muito bem.
Mas há razões para que a aprovação destes documentos nos passe ao lado? Há e são várias: umas da nossa responsabilidade e outras da responsabilidade dos partidos que funcionam todos dentro da mesma lógica (embora alguns digam que não). Se juntarmos à nossa pouca vontade para estas coisas dos deveres da cidadania e da democracia participativa (somos muito bons a protestar e a dizer que os políticos são todos iguais, e pouco mais), se juntarmos a tudo isto, dizia, a falta de preparação e de vocação da maioria de nós para olhar para esses documentos, e uma comum sensação de que os mesmos são opacos em resultado da forma pouco séria como são elaborados, estão encontradas justificações mais do que suficientes para não lhe ligarmos caroço! É evidente que nenhum de nós será menos cidadão ou menos democrata se não for especialista em orçamentos, mas tal motivo também não nos pode servir de desculpa a que não tentemos perceber o que se discute ou a exigirmos que nos expliquem o que esses documentos representam. E é aqui que entram os partidos (ou deveriam entrar). Porquê? Em primeiro lugar porque deveriam ter o cuidado (a obrigação) de empregar todo o rigor e critério na sua elaboração, sem perder de vista as promessas feitas e o programa submetido ao eleitorado. Em segundo lugar porque de forma pedagógica, deveriam explicá-los publicamente, utilizando argumentação clara, racional e séria. Em terceiro lugar porque deveriam abrir a sua elaboração à participação da comunidade, possibilidade que a lei prevê e que a maioria dos eleitores (e se calhar dos políticos) desconhece. E por último, porque deveriam publicar e divulgar a sua concretização, ou como lhe chamam, o “grau de execução”, explicando os desvios e tomando-os em consideração para a elaboração de futuros documentos.
Se é verdade que a CMMG publicita no seu site os documentos previsionais, já quanto aos documentos relativos à execução, não os encontramos. É nossa opinião que era importante que fossem publicados pelas autarquias, resumos anuais de comparação entre aquilo que foi previsto e o que foi realizado, e explicadas as diferenças, informação essa que deria estar acessível ao cidadão comum.
Mas vamos aos dados históricos relativos à receita previsional dos orçamentos PCP/PSD e PCP/AA (valores aproximados em milhões de euros – M€):

Orçamento de 2006 – 31 M€
Orçamento de 2007 – 30 M€
Orçamento de 2008 – 35 M€
Orçamento de 2009 – 35,4 M€

Quanto à realização apenas obtivemos, com recurso à imprensa regional (numa busca na internet) informação relativa a 2007, ano em que se terá verificado um grau de execução da receita de cerca de 67% (64% na despesa).
Contudo, sendo corrente ouvir dizer que as receitas são empoladas e tendo em conta os valores de execução registados em 2007, é caso para dizer que entre os orçamentos e a sua realização vai uma grande distância, ou por outras palavras, entre a fantasia e a realidade há um buraco enorme. Então pergunta-se: porque insistem no “erro” de fazer orçamentos irrealistas? Para que servem os orçamentos, com que critérios e objectivos são elaborados, tendo em conta a realidade das diversas execuções anteriores? Estas são perguntas a que todos os partidos (sem excepção) deveriam responder, mesmo sabendo nós de antemão a resposta. É também caso para perguntar neste particular ao PCP, como explica que seja tão exigente (e bem!) em relação ao orçamento de estado e se dedique à fantasia nos orçamentos municipais apresentados?
Quem souber que responda.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Quem está atento, quem é?

A propósito da Revista de Imprensa de quinta-feira e do artigo “Marinha Grande tem a melhor qualidade de vida do distrito”, o Dr. OC escreve um artigo no PS, chamando à atenção para aquilo que os mais atentos já tinham percebido, mas que não motivou qualquer bitaite na nossa Revista de Imprensa. É que o referido artigo é um “cromo repetido” apresentado como novo;

O índice baseia-se no anuário estatístico de 2004 do Instituto Nacional de Estatística sobre o qual foi aplicada "uma metodologia original e inovadora", segundo Pires Manso, professor catedrático da UBI e responsável pelo ODES, autor do trabalho juntamente com Nuno Simões, técnico do Observatório.
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Tal como o Dr. OC fez, registamos também a distracção do Sr. Presidente em Exercício que se prontificou (uma vez mais) a comentar a notícia requentada… Sintomático.
Para o Sr. Presidente em Exercício sugerimos que o Mr. Bean lhe atire um belo par de sapatos e ao Dr. OC os nossos cumprimentos: bem vindo de novo à terra*.
.
.
*leia-se: bem vindo de novo à Marinha em Grande

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Revista de Imprensa (actualizada)

Marinha Grande quer frota municipal a biodiesel


Até ao final de 2010 toda a frota automóvel da Câmara da Marinha Grande será movida a biodiesel. A autarquia está a estudar a adaptação de todos os veículos e a produção do próprio combustível. A ideia é poupar no ambiente e reduzir os gastos anuais.
“Estamos ainda em fase de avaliar a implementação da medida. No plano de actividades está previsto começar a criar as condições para que a ideia seja colocada em prática”, revela o presidente da autarquia, Alberto Cascalho.
Ao todo, a Câmara da Marinha Grande tem previsto investir 200 mil euros na adaptação das oficinas dos estaleiros municipais para a produção de biodiesel e ainda está a estudar a adaptação dos veículos.
Segundo Alberto Cascalho, o combustível será criado a partir de óleos domésticos usados e da restauração de todo o concelho. “Temos um inquérito a decorrer para saber se a população está disponível para fazer a entrega dos óleos usados nas colectividades e Junta de freguesia. Este é o primeiro passo para que possamos começar a produzir biodiesel nas nossas instalações”, refere, adiantando que ainda não existe uma data definida para a implementação em definitivo da medida.
Apesar da empresa municipal Transportes Urbanos da Marinha Grande funcionar de forma autónoma, o autarca pretende que os autocarros também sofram alterações para serem locomovidos de uma forma mais amiga do ambiente.



(surripiado no Região de Leiria)

ALERTA LARANJA

Faço minhas as palavras da Sra. Dona Ministra Jorgina da Saúde: “o vírus da gripe gosta muito do frio”. E é só o vírus? – pergunto eu. Por isso camaradas, cuidado com a arage e com a orvalhada, não vá acontecer alguma desgraça como aconteceu ao meu primo Dário da Armação de Pêra, quando aqui há uns anos foi de "Lua de Mel" à Suíça. Fónix! Diz que até os Magalhães batiam castanholas...


Revista de Imprensa

"PCP escolhe Alberto Cascalho para cabeça-de-lista"


Alberto Cascalho vai ser o cabeça-de-lista do PCP à Câmara Municipal da Marinha Grande nas eleições autárquicas de 2009. O actual presidente da autarquia reúne o consenso dos membros da estrutura local do Partido Comunista e é também um nome unânime na Direcção da Organização Regional de Leiria. Até ao final do mês, o processo deverá estar concluído.
O edil, que foi número dois da lista encabeçada por Barros Duarte em 2005, assumiu as funções de presidente da Câmara após o afastamento do anterior chefe do executivo, em Outubro de 2007.
Sérgio Moiteiro e João Pedrosa, actuais vereadores comunistas, não deverão acompanhar Alberto Cascalho na lista a propor ao eleitorado. Pelo menos, de acordo com o que o REGIÃO DE LEIRIA apurou, não deverão ficar em lugares elegíveis (leia-se segundo e terceiro lugares).
Francisco Duarte, actual presidente da Junta de Freguesia da Marinha Grande, e Susana Domingues, secretária da Mesa da Assembleia Municipal, são os nomes mais bem posicionados para ocupar a segunda e terceira posições da candidatura dos comunistas à Câmara da Marinha Grande.


Eduardo Lino é hipótese para a Junta. Com a vaga deixada por Francisco Duarte, a lista à Assembleia de Freguesia da Marinha Grande deverá ser encabeçada por Eduardo Lino, número dois na candidatura de 2005.
Contactados pelo REGIÃO DE LEIRIA, Alberto Cascalho e Francisco Duarte negam que exista já uma definição dos nomes a apresentar aos eleitores, mas não rejeitam a possibilidade de integrarem a candidatura comunista.
Segundo fonte do PCP, as listas às autárquicas deverão ser apresentadas oficialmente em Fevereiro e as escolhas estarão definidas no final do presente mês.


(surripiado do Região de Leiria)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Revista de Imprensa (actualizada)

Marinha Grande tem a melhor qualidade de vida do distrito


A Marinha Grande lidera o ranking dos municípios do distrito de Leiria com melhor qualidade de vida, concluiu o Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social da Universidade da Beira Interior (UBI). Já Pedrógão Grande tem a pior qualidade da região, defende a mesma pesquisa.
O estudo avaliou 278 municípios, considerando variáveis quantitativas como o Produto Interno Bruto ou o consumo, até variáveis qualitativas como a disponibilidade de bens culturais, equipamentos educativos e de saúde, segurança, ambiente, dinamismo económico, mercado habitacional e de trabalho.
No computo geral, Lisboa lidera o ranking. Marinha Grande ocupa a 16ª posição, Nazaré fica em 33º lugar, seguida de Caldas da Rainha (34º), Batalha (35º), Leiria (40º), Peniche (47º), Alcobaça (68º), Castanheira de Pera (74º), Óbidos (94º), Porto de Mós (100º), Ourém (101º), Bombarral (121º), Pombal (127º), Ansião (144º), Alvaiázere (198º), Figueiró dos Vinhos (199º) e Pedrógão Grande (220º). Sabugal ocupa o último lugar. Para o presidente da Câmara da Marinha Grande, Alberto Cascalho, trata-se de “uma notícia extremamente encorajadora para a comunidade marinhense, só possível com o grande contributo de todas as entidades que desenvolvem a sua actividade no concelho”. No que respeita à autarquia, “continuaremos empenhados para contribuir, manter e elevar essa qualidade de vida”, acrescenta.


(surripiado do Jornal de Leiria)

Revista de Imprensa

ORÇAMENTO APROVADO


O Orçamento e Grandes Opções do Plano (GOP) para 2009 foram aprovados na última Assembleia Municipal da Marinha Grande, com os votos favoráveis da CDU e PSD. O PS e o Bloco de Esquerda (BE) chumbaram o documento.
A receita total prevista no orçamento de 2009 é de 35.4 milhões de euros. “Consideramos que a previsão neste orçamento das receitas da venda de terrenos, pelo valor de 7.3 milhões de euros, e da venda do edifício do mercado municipal, pelo valor de quatro milhões de euros, são uma fantasia, uma vez que os bens não estão nem em condições de ser vendidos nem existirá certamente mercado para os mesmos no decorrer de 2009”, adianta Telmo Ferraz, deputado do PS.
Pedro André admite que o orçamento é “inflacionado” e que a capacidade execução da câmara para cumprir os objectivos a que se propõe é “diminuta”.
Mas, para o deputado do PSD, esta seria a última oportunidade da autarquia candidatar-se aos apoios do Quadro de Referência Estratégico Nacional. E pediu prioridade ao edifício da resinagem e não avançar o novo mercado enquanto não revitalizassem o antigo mercado.
José Rodrigues, do BE, afirma que o orçamento não traz “inovações” e que é a “continuidade duma visão de um executivo local sem energia transformadora”. O deputado lamenta a falta de resolução de problemas que duram há “décadas”, como as piscinas municipais, requalificação do centro histórico, mercado, saneamento e PDM.
“Equilibrado” é como Saul Fragata considera o GOP, pois “aposta em áreas fundamentais para a população”. O deputado da CDU elogia a “política social” que a autarquia tem tido junto dos seus trabalhadores, mostrando preocupação pela actualização das categorias.


(surripiado do Jornal de Leiria)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Mundo Cão


Kama-Sutra

Posição I (orçamento 2008)

Preliminares – Como ainda falta muito para as eleições, uns beijinhos e abraços.

Posição propriamente dita – “Missionário”
Em protesto contra “o lodo político em que algumas forças meteram o concelho”, mas sem inviabilizar os documentos, o BE absteve-se. Para os bloquistas, o Orçamento e as Grande Opções do Plano não combatem os verdadeiros problemas da Marinha Grande. No entanto, optaram pela abstenção “para não prejudicar mais a população”.



Posição II (orçamento 2009)

Preliminares - XVIII Congresso
No discurso que marcou a abertura do XVIII congresso nacional do Partido Comunista Português, o Bloco de Esquerda foi apresentado por Jerónimo de Sousa como sendo um partido "socialdemocratizante disfarçado por um radicalismo verbal esquerdizante" e que tem uma fixação no PCP, "caindo muitas vezes no anti-comunismo".


Posição propriamente dita – “Hoje não, que estou com dor de cabeça!”
Também o BE optou por não viabilizar o Orçamento e as Grandes Opções do Plano. Cristiana Sousa, membro da direcção concelhia da Marinha Grande justificou o voto contra com “a falta de prioridades patente nos documentos”.
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AVISO: POR FAVOR, NÃO TENTEM ISTO EM CASA! PODE CAUSAR DANOS IRREVERSÍVEIS NA COLUNA E NOUTRAS PARTES MOLES DO CORPO!
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ALERTA AMARELO

Derivado ao frio, já mandei vir um abafo destes. É p’ra m’agasalhar...




E já agora, um bom 2009!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

não é por nada, mas eu sempre achei que este tipo era um visionário...

Sócrates admite que país não vai escapar à recessão
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Presentes de Natal VI

Caríssimos calhandreiras, temos um problema para resolver, o Pai Natal deixou uma prenda mas não identificou o destinatário. Alguém tem ideia para quem é este belo livro?

Revista de Imprensa

"Câmara da Marinha Grande sem verbas para piscinas"

O concurso de ideias lançado pela Câmara Municipal da Marinha Grande para a construção de um complexo de piscinas na cidade vidreira está na fase terminal, mas a autarquia não tem assegurados os 4,2 milhões de euros para a sua edificação.
A autarquia marinhense lançou um primeiro concurso de ideias para a construção do equipamento e o segundo está praticamente concluído, mas faltam verbas para que o projecto seja uma realidade.
Alberto Cascalho, presidente da autarquia, afirma que o lançamento do concurso de ideias “não significa” que a obra arranque a curto prazo. Para que o equipamento seja edificado, diz o autarca, é necessário a elaboração do projecto e o mais importante é “que esteja assegurado o financiamento”.
“Neste momento, a autarquia não dispõe de 4,2 milhões de euros para avançar com a obra, por esse motivo temos de esperar”, afirma Alberto Cascalho.
O futuro complexo de piscinas está projectado para as imediações da Zona Desportiva e ficará localizada entre o Campo n.o 2 e os campos de ténis
Refira-se que o único complexo de piscinas municipais do concelho da Marinha Grande está a funcionar na Vieira de Leiria.
(...)

(surripiado do Diário de Leiria)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

"vais levar com os sapatos!"



Apesar de reunirem com frequência, (pelo menos é o que consta), a verdade é que estamos em Janeiro de 2009 e a última acta de reunião de câmara disponibilizada no site da CMMG remonta a 26 de Julho de 2008. Esta é uma situação recorrente e que merece uma vez mais a nossa reprovação e um belo par de sapatos lançados em direcção às cabecinhas dos responsáveis! Tumba! Que é para aprenderem que o povo precisa de estar informado. Ou será que voltámos ao tempo da outra senhora?

Presentes de Natal V

E para o senhor deputado Osbaldo*, comentador de assuntos internacionais e programador cultural do Praça Stephens, o Largo das Calhandreiras tem o grato prazer de oferecer, para a posteridade, esta foto Obama/Castro. Trata-se de uma foto histórica do momento em que Obama recebe o apoio, na sua corrida à Casa Branca, do influente deputado municipal da Marinha em Grande, e que poderá (quem sabe?) ser o pronuncio de futuros encontros com outra personagem com o mesmo apelido…
Então, com votos de Boas Festas e de que também vá, de quando em vez, comentando o que se passa cá na paróquia (sabemos que não é muito interessante, mas talvez valha o esforço) que o Largo das Calhandreiras lhe oferece este belo presente. Escusa de agradecer.





* não se trata de uma corruptela nominal, mas apenas de uma piada sobre os naturais da Invicta, que trocam os “vês” pelos “bês”; ou será ao contrário? Não interessa, é apenas uma, piadinha… .

sábado, 3 de janeiro de 2009

Presentes de Natal IV

Antes de mais o nosso muito obrigado a todos quantos colaboraram na escolha do presente para o jovem intelectual Cassete Andrade. A indicação dada pelos nossos amigos calhandreiros não podia ser mais esclarecedora, pois à pergunta “o que é que se oferece a um intelectual”, a grande maioria (53%), sugeriu um jantar a dois com o camarada Barbas Duarte.
Assim sendo, e pronunciando uma reconciliação que se deseja e recomenda, o Largo das Calhandreiras apenas cumpre a sua benemérita missão. Inspirado nos famosos cheque-filho (do Dr. João Barbas Pedrosa) e cheque-roupa (o presente de Natal dos ministros ao Engº Sanitário Sócras), o Largo das Calhandreiras tem o grato prazer de oferecer ao jovem intelectual comunista um belo momento a dois, um magnífico voucher com 50% de desconto num jantar no simpático e acolhedor The Lingerie Restaurant.



Assim sendo, caro camarada, faça bom proveito e aproveite para esclarecer todos os mal entendidos com o camarada João Barbas que as eleições estão à porta e o homem "tem o coração ao pé da boca". Boas Festas e escusa de agradecer.
.

Revista de Imprensa

"Câmara da Marinha arranca este ano com requalificação do Teatro Stephens"

A Câmara Municipal da Marinha Grande vai iniciar este ano a requalificação do Teatro Stephens, onde prevê retomar as sessões de cinema em 2010, disse à agência Lusa o seu presidente, Alberto Cascalho.

“O nosso objectivo é, na pior das hipóteses, a abertura do Teatro Stephens em 2010”, afirmou o autarca, sublinhando que o município está apostado “em concluir o investimento tão rápido quanto possível”, agora que há financiamento garantido.

O presidente da Câmara explicou que “a primeira preocupação” foi assegurar verba para a obra – orçada em 1,2 milhões de euros - dado que, pelo orçamento municipal, “era difícil concretizar a obra tão cedo”.

“Foi feita a contratualização entre a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e a Comunidade Inter-municipal do Pinhal Litoral, que nos garante um financiamento de 70 por cento”, esclareceu Alberto Cascalho.

O presidente do município explicou que a obra prevê “a requalificação integral do edifício”, que passa, igualmente, a ser um “espaço polivalente”.

“Para teatro ou cinema, mas para outros eventos e iniciativas, e como auditório de apoio ao Museu do Vidro”, precisou o edil, convicto de que o investimento “vai potenciar a actividade cultural no concelho”.

Por outro lado, Alberto Cascalho mostrou-se esperançado de que a requalificação possa ajudar a revitalizar o centro tradicional da Marinha Grande, onde se situa.


(surripiado do Região de Leiria)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

DICA DA SEMANA

Nas empresas de Leiria
Uma voz que se faz ouvir

No distrito de Leiria, os comunistas tomaram medidas concretas para reforçar a organização e a intervenção do Partido junto da classe operária e dos trabalhadores. Hoje, o PCP é presença constante nas empresas e locais de trabalho da região e a sua voz é ouvida e tida em conta nos duros conflitos de classe que diariamente se travam.

(…)

No distrito de Leiria, a Direcção da Organização Regional do PCP tomou medidas para aumentar a presença do Partido junto dos trabalhadores. Actualmente, os comunistas surgem frequentemente nos conflitos laborais que se sucedem nas empresas da região. Tomando posição, manifestando solidariedade, mobilizando para a resistência, cimentando a unidade.
Esta acção é dinamizada pela Comissão Distrital de Leiria do PCP para as Empresas e Locais de Trabalho, que agrupa as diferentes células e sectores profissionais do distrito, em coordenação com as várias comissões concelhias.

Passo a passo

Ao Avante!, Filipe Rodrigues, responsável pela Comissão, e eleito para o Comité Central no XVIII Congresso, contou que o primeiro passo foi dado em 2006, ano consagrado ao reforço do Partido: «Começámos por retirar do ficheiro de cada concelho os camaradas que trabalhavam por conta de outrem.» Desta forma, surgiram dezenas de militantes do Partido que trabalhavam em algumas das principais empresas do distrito que se encontravam desligados da actividade partidária regular ou intervinham activamente em organizações locais.
Depois, prosseguiu Filipe Rodrigues, «vimos, em função disso, onde podíamos criar células ou, caso não fosse possível, sectores de empresas nos vários concelhos». Hoje, existem células nos Estaleiros Navais de Peniche; na SPAL e na Atlantis, em Alcobaça; no Centro de Segurança Social e no Hospital de Santo André, em Leiria; e nas câmaras municipais da Marinha Grande e do Bombarral.
Agrupando os militantes de várias empresas, estão criados os sectores conserveiro e da administração pública, em Peniche; cerâmico, nas Caldas da Rainha; vidreiro e metalúrgico, na Marinha Grande. Os professores da zona Norte do distrito têm o seu organismo específico e, ao nível regional, funciona o sector das médias e grandes superfícies comerciais.
Valorizando os passos entretanto alcançados, Filipe Rodrigues reconhece que «este trabalho precisa de ser consolidado, criando organização onde ainda não existe e reforçando a existente». Porque a organização, reafirmou, é um «instrumento fundamental para os trabalhadores poderem alcançar os seus objectivos imediatos e a longo prazo».
(…)

Fonte: Avante

MENSAGEM DE ANO NOVO




Exmo. Sr. Presidente da CMMG,
Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Municipal,
Exmos. Srs. Vereadores com Pelouro,
Exmos. Srs. Vereadores sem Pelouro,
Exmos Srs. Deputados Municipais,
Exmos. Srs. Presidentes de Junta,
Exmos. Srs. Presidentes das Assembleias de Freguesia,
Exmos. Srs. Membros das Assembleias de Freguesia,
Exmas. Autoridades Civis, Militares e Religiosas,
Exmos. Responsáveis Partidários Locais,
Exmas. Representantes das Colectividades, Associações e Clubes,
Exmos. Representantes das Forças Vivas e das Forças Mortas,
Exma. Comunicação Social Local,
Exmos. Comerciantes do Centro Histórico e do Mercado Abarracado,
Exmos. Representantes do restante Tecido Económico,
Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Meninos e Meninas,
Caríssimos Calhandreiros, em particular:

ao iniciar mais um ano, coincidente com o terceiro aniversário deste vosso humilde mas asseadinho Largo, não poderíamos deixar de saudar todos os marinhenses, com excepção dos que não gostam de o ser, e de desejar que, mais do que nunca, todos contribuam de forma activa, positiva, empenhada e inteligente para o engrandecimento e desenvolvimento da nosso estimado concelho.
Mas em ano de múltiplas eleições e em tempos de grave crise social, económica, política, de solidariedade, de valores, de respeito, esta mensagem é sobretudo dirigida a todos os que têm o poder. Não o poder político nem o poder económico. Esta mensagem é dirigida a todos os cidadãos que têm o poder do voto!
Mais do que nunca a qualidade da democracia, o progresso e o desenvolvimento dependem de nós! Da nossa capacidade de exigir e reivindicar que os partidos apresentem os melhores candidatos, os melhores programas, e de que de uma vez por todas assumam as suas responsabilidades ao serviço da causa pública, depende em grande medida o nosso futuro! É importante ter sempre presente que o que teremos nunca será seguramente mais do que aquilo que exigir-mos enquanto cidadãos livres e responsáveis.
É por isso com redobrado ânimo que vos saudamos a todos, certos de que os erros do passado não serão de novo cometidos, que as meras disputas politiqueiras determinadas pelas tácticas partidárias darão lugar a uma convergência de esforços para decidir sempre o melhor, que os responsáveis serão escolhidos entre os mais bem preparados, que a discussão se fará em torno das questões determinantes e de forma dignificante, que o respeito por todos nós será a pedra de toque da acção politica e de que o nosso Largo aqui estará, para o bem e para o mal, a dizer coisas: umas com jeito e outras nem por isso.
BOM ANO NOVO!
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